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O músico mineiro Leo Bordon apresenta seu primeiro álbum instrumental autoral “Cores”, que será lançado no show de mesmo nome no próximo dia 28, às 20h, no Teatro de Câmara do Cine Theatro Brasil. (avenida Amazonas, 315).

No show “Cores”, Leo Bordon mostra seu trabalho focado em “fingerstyle”. Trata-se de uma técnica que faz com que o violão vira um instrumento autônomo, que reproduz sons semelhantes ao baixo, guitarra, cajon, piano e bateria. “É um estilo que unifica harmonia, melodia e baixos de uma música apenas utilizando o violão”, explica.

De acordo com o violonista, a apresentação será dinâmica e animada ao som da mistura de vários gêneros musicais, como Blues, Folk e Jazz, além da brasilidade representada por ritmos de diversas regiões do país como o baião, o xote e o carimbó. “Com o show Cores, quero proporcionar sensações que vão muito além do simples violão e voz, oferecendo uma experiência sonora inédita ao público”, diz Bordon.

No repertório, serão 12 músicas autorais e seis releituras. Bordon fará performances com bandolim destacando o choro e o xote. O músico dividirá palco com o cantor Deivinho Casemiro e será acompanhado pela banda formada por Rafael Canielo (bateria), Vander Soares (pianista), Samuel Thiago (violeiro) e Arão Eduardo (violão sete cordas). Os ingressos custam R$ 35 e já estão disponíveis para compra no site Compre Ingressos e na bilheteria do teatro.

Perfil

Nascido em Belo Horizonte, Leo Bordon começou a tocar violão aos 8 anos, sob influência familiar. O grande passo na trajetória profissional ocorreu de 2004 a 2008, quando fez parte da Caravana Arrumação de Saulo Laranjeira como músico de apoio do projeto, dividindo palco com Tadeu Franco, Paulinho Pedra Azul, Alceu Valença, Zé Ramalho, Pereira da Viola, Chiquinho Ceará, Miltinho Edilberto, entre outros. Em 2010, iniciou estudos de Fingerstyle, inspirados nos violonista norte-americano Andy Mckee e o inglês Jon Gomm, seus professores. A partir daí, Bordon aperfeiçoou a técnica e inseriu gêneros tipicamente brasileiros, desenvolvendo uma “linguagem única” do estilo.    

Foto: Gustavo Djalma