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Belo Horizonte será uma das mais de 60 cidades brasileiras a receber o Festival Varilux de Cinema Francês, marcado para acontecer a partir de amanhã, quinta-feira, 7 de junho, com duração de duas semanas, até 20 de junho. Em sua nona edição na capital mineira, a mostra será exibida em três cinemas, o Cine Belas Artes, o Cinemark Pátio Savassi e o Net Cineart Ponteio, com coordenação daAliança Francesa BH.

Ao todo, serão 21 filmes: 20 longas da safra 2017 e 2018 e um clássico, o famoso “Z” (1969), de Constantin Costa-Gavras. O premiado drama-thriller, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Edição, em 1970, retrata o período de incubação do fascismo e das ditaduras militares.

Entre as produções praticamente inéditas no país, destaque para três películas da geração apelidada pela crítica de “nouvelle guarde”. “Custódia” (Jusqu'à la garde), de Xavier Legrand, acompanha a disputa de um casal pela guarda do filho. A obra venceu os prêmios de Melhor Direção e Melhor Primeiro Filme no Festival de Veneza. Na linha da comédia dramática, “A Excêntrica Família de Gaspard” (Gaspard va au mariage), de Antony Cordier, trata sobre o adeus à infância, o desejo e o tempo; enquanto “O Poder de Diane” (Diane a les Épaules), de Fabien Gorgeart, aborda a temática dos novos modelos familiares, por meio do olhar de uma mulher que concorda em gerar o filho de um casal homossexual.

Outro ponto alto será o documentário “A Busca do Chef Ducasse” (La quête d´Alain Ducasse). Juntamente com o renomado chef de cozinha francês, o repórter e documentarista Gilles de Maistre faz uma viagem fascinante por cidades gastronômicas do planeta – o Brasil, inclusive, está representado, com o restaurante comunitário Refettorio Gastromotiva, na cidade do Rio de Janeiro, e o processo de produção e colheita de cacau em Ilhéus (BA).

Produzido pela Bonfilm, o Festival Varilux de Cinema Francês têm patrocínio da multinacional francesa Essilor-Varilux e do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com apoio institucional da Aliança Francesa, da Embaixada da França e do Instituto Francês do Brasil. “Temos orgulho e satisfação em apresentar um festival que, ao longo da década, se consolidou na agenda cultural e cinematográfica de Belo Horizonte. Sem dúvida, é uma oportunidade única de apreciar filmes que dificilmente entrariam em cartaz no circuito comercial de cinema”, comenta Pierre Alfarroba, diretor da Aliança Francesa BH.

Foto: Gauguin