Eventos

Desconstrução do esquecimento: golpe, anistia e justiça de transição

Avenida Santos Dumont, 174, Centro, Belo Horizonte

Centro Cultural UFMG

Entrada Franca

até 31 de agosto


A exposição Desconstrução do esquecimento: golpe, anistia e justiça de transição recebe visitantes até 31 de agosto. A mostra integra a programação do 49º Festival de Inverno da UFMG, que ocorre entre 28 de julho e 5 de agosto, e relembra momentos da história do país. Com o tema Criação e resistência: poéticas da transformação, a edição deste ano do Festival estabelece a ação artística como processo e ação de resistência política.

O horário de visitação é de segunda a sexta-feira, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 13h.

Concebida no âmbito do projeto Memorial da Anistia do Brasil e estruturada em três eixos – golpe, anistia e justiça de transição –, a mostra foi montada em cinco salas da galeria Aretuza Moura, do Centro Cultural UFMG, localizado no centro da capital mineira, e reúne obras inéditas de oito artistas. Outros subtemas também integram a exposição, entre eles as estruturas de repressão, o desrespeito aos direitos indígenas, a articulação das mulheres na luta pela anistia e as políticas de reparação.

Para uma das coordenadoras da exposição, a socióloga Silvana Coser, a mostra tem o objetivo de resgatar a história de um dos momentos mais difíceis do país. “A ditadura é uma história ainda pouco conhecida pelos mais jovens, que não viveram o Golpe de 64. As pessoas precisam saber como foi aquele período para conhecer os riscos que a interrupção do processo democrático pode trazer”, diz.

Ela acrescenta que a exposição permite que os visitantes reflitam sobre o presente político brasileiro, uma vez que podem ser observadas semelhanças entre o que ocorreu naquela época e o atual momento do país. “A exposição é uma maneira de prevenir, precisamos conhecer o passado para que ele não se repita. Enquanto montávamos a mostra, o Brasil iniciou um processo de perda de direitos de seus cidadãos e que traz retrocessos ao povo. Esse momento tem semelhanças com o que vivemos em 1964, então precisamos estar atentos.”

Foto: Divulgação


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