Eventos

Inauguração do Painel Tiradentes no TJMG

Av. Afanso Pena, 4001 - Serra - BH

Palácio da Justiça

Convite

Dia 21 de setembro das 11h às 14h


Solenidade de entronização em caréter definitivo do painel Tiradentes, o Animoso Alferes, no hall do Palácio da Justiça do Tribunal de Justiça de Minas Gerais em comemoração ao evento. Painel medindo 430 cm X 360 cm, no hall principal do Palácio da Justiça do TJMG e lançamento do catálogo Oscar Araripe, alusivo à obra, com depoimento dos Desembargadores Herbert Carneiro, Lúcio Urbano, Afrânio Vilela, Rogério Medeiros, do juiz Auro Maia Andrade, de Andrea Val, da Memória do Judiciário Mineiro, dos críticos Jacob Klintowitz, Mário Margutti, Hélio Carneiro, do Professor da UNB e pintor Milton Ribeiro, e de Cidinha e Oscar Araripe.

Tiradentes, o Animoso Alferes

O título da pintura, extraído dos Autos da Devassa, é uma homenagem ao Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles, que assim o trouxe à atualidade, em um de seus belos poemas.
A pintura, em três gomos cortados de cima a baixo, sugere o martírio do esquartejamento e nos remete ao triângulo, emblema da Conjuração e da bandeira mineira.
A obra mostra o herói, após o enforcamento, sob um tormentoso céu de nuvens rápidas, onde o Sol da Liberdade expele raios fúlgidos e se desmancha em magma de ouro brilhante sobre o Pico do Itacolomy e os morros de Ouro Preto, onde o imaginário popular acredita tenha sido o herói martirizado. As pinceladas e o grafismo ligeiro, espontâneo e elaborado sugerem o mundo literário do iluminismo inconfidente.
Pairando sobre os morros, casarios e igrejas, Tiradentes tem o rosto múltiplo, representando as muitas faces do povo brasileiro. A corda que o enforca, já distendida, nos diz que o herói já não está na forca e sim na História e no panteão dos heróis libertários. A vegetação rica de verdes, de cássias e quaresmeiras, sobre o ouro e a prata cintilantes do solo de Minas, representa a excepcionalidade da pessoa do herói, sua poética, magnetismo e sua consciência do porvir.
Por fim, a obra, pintada nas cores do Brasil, exibe o corpo do mártir à maneira das moringas de barro, em homenagem às esculturas populares das ceramistas do Vale do Jequitinhonha, a região mais pobre de Minas Gerais.
Obra pintada em 1992 para o Bicentenário da Morte do herói foi exposta no Museu da Inconfidência, em Ouro Preto; no Museu Mineiro, em Belo Horizonte; no Museu da República, no Rio e na Fundação Oscar Araripe, em Tiradentes, MG e aqui entronizada na inauguração dos novos espaços do Palácio da Justiça do TJMG, sob a Presidência do Desembargador Herbert Carneiro, em setembro de 2017.

Oscar Araripe


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