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Eco-Materioteca inaugura exposição no Museu da Moda (Mumo)

Rua da Bahia 1176, Centro - BH

Museu da Moda (Mumo)

Entrada Franca

Dia 11 de outubro com permanência até 10 de novembro


A ECO-Materioteca visa socializar e democratizar o conhecimento, a pesquisa e a inovação de práticas sustentáveis utilizando os ECO materiais têxteis e Não têxteis disponíveis no mercado nacional. Além de fomentar a interdisciplinaridade e ações coletivas entre as instituições públicas e privadas, indústrias e empresas, tem como objetivo sensibilizar a comunidade em relação à necessidade do uso criativo dos materiais catalogados no acervo.

A idealização e coordenação do evento parte das pesquisadoras Gabriela Leite Marcondes Schott, da G.M. Gestão socioambiental dos resíduos têxteis, e Geanneti Tavares Salomon, professora do Curso de Graduação em Moda da UNA, que percebem a existência de uma lacuna entre os criadores que possuem um desejo de se adequar aos novos parâmetros sustentáveis exigidos pelo mundo pós-moderno e a efetivação desse desejo, já que os materiais disponíveis para isso não são amplamente conhecidos e catalogados.

O Mumo recebe uma ambientação que leva o espectador a compreender os processos de produção têxteis sustentáveis, sua aplicabilidade em roupas, acessórios e objetos, e a conhecer materiais catalogados disponíveis no mercado têxtil brasileiro para a produção de produtos sustentáveis nas áreas de Moda, Design, Arquitetura, Arte, Cenografia, Comunicação, entre outras.

Para proporcionar o trânsito entre o mercado e a academia foi criado o Coletivo EKÔ, envolvendo alunas dos cursos de Moda e Design de Interiores do Centro Universitário Una. Trabalhando de forma colaborativa, a equipe de Moda criou, modelou e produziu oito looks para a exposição, buscando demonstrar o potencial dos materiais catalogados, além de se dedicarem à catalogação das amostras da ECO-Materioteca. A equipe do Design de interiores trabalhou na produção do projeto expográfico da exposição.

Designers e marcas expoentes do mercado foram convidados para criar acessórios e objetos de design, cada um dentro de sua expertise e identidade, usando os materiais catalogados na ECO-Materioteca. São elas: Apartamento Crochê, Carlos Penna, Cooperárvore, Denise Valadares, Diwo, Grama, Heliana Lages, Mary Arantes, Nuu Shoes, Patrícia Dias Joias e Tiê. Essa mostra evidencia as potencialidades criativas e estéticas dos materiais sustentáveis.

A ECO-Materioteca promove um diálogo necessário e urgente entre as indústrias têxteis focadas nos Eco materiais e os designers e marcas que têm como princípio ético a transformação da sociedade em busca do equilíbrio ecológico.

Mais informações

O consumo mundial de têxteis atingiu cerca de 73 milhões de toneladas e deve crescer cerca de 4% ao ano até 2025 (APIC, 2014), mas apenas 20% dos tecidos são reciclados a cada ano em todo o mundo (SOEX, 2014). A produção média de confecção é de 5,5 bilhões de peças (vestuário) e são produzidas no Brasil 1.100.000 toneladas de peças de vestuário anualmente, sendo 12% de desperdícios = 132.000 toneladas. (ABIT, 2013) Atualmente, a indústria da moda utiliza grandes quantidades de fibras sintéticas, como o poliéster, que domina grande parte do mercado de moda e cuja indústria é a segunda mais poluente do mundo. Em breve será forçada a resolver alguns dos problemas criados pela produção em massa e, consequentemente, pelo volume significativo de resíduos têxteis gerados e descartados inadequadamente. As fibras manufaturadas (sintéticas) são de difícil absorção e reciclagem causando impactos irreversíveis ao meio ambiente. A indústria da moda precisa planejar e controlar os resíduos têxteis gerados nos seus processos produtivos para enfrentar os desafios globais, antecipando a regulamentação da lei 12.305/2010 que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) no Brasil. E ainda, precisa incorporar aos seus processos produtivos novas matérias primas produzidas de forma sustentável. Incorporar as práticas sustentáveis à cadeia têxtil e de confecção torna-se imprescindível e urgente na tentativa de equacionar os aspectos econômicos, sociais, ambientais e éticos. A indústria têxtil nacional oferece alternativas em tecidos sustentáveis, orgânicos, biodegradáveis, ecológicos e a indústria de confecção precisa dispor de processos produtivos mais eficientes e modelos de gestão mais inovadores para atender as demandas de maneira mais competitiva, responsável e sustentável em longo prazo. Tornam-se urgentes ações que unam as duas pontas: a indústria têxtil e a de confecção, e ações como a criação de uma ECO-Materioteca são inovadoras e necessárias.

Antecipando o futuro, as professoras e pesquisadoras de Moda Gabriela Leite Marcondes Schott e Geanneti Tavares Salomon perceberam uma lacuna entre os criadores que possuem um desejo de se adequar aos novos parâmetros sustentáveis exigidos pelo mundo pós-moderno e a efetivação desse desejo, já que os materiais disponíveis para isso não são amplamente conhecidos e não estão catalogados, reunidos em nenhum acervo acessível. Ficou evidente então a necessidade de implantar esse projeto que servirá como apoio fundamental para os criadores de produtos artesanais ou industriais com um propósito sustentável. O objetivo da ECO-Materioteca é socializar e democratizar o conhecimento, a pesquisa e a inovação de práticas sustentáveis utilizando os ECO materiais têxteis e Não têxteis disponíveis no mercado nacional, promovendo a interdisciplinaridade e ações coletivas entre instituições públicas e privadas, indústrias e empresas, com o objetivo de sensibilizar a comunidade em relação à necessidade de uso criativo desses materiais. A Exposição Eco-Materioteca será inaugurada no dia 11 de outubro no Museu da Moda (Mumo), permanecendo até o dia 10 de novembro de 2017. A proposta do evento partiu das pesquisadoras de Moda Gabriela Leite Marcondes Schott, da G.M. Gestão de Resíduos Têxteis, e Geanneti Tavares Salomon, professora do Curso de Graduação em Moda da UNA. O Mumo recebe uma ambientação que leva o espectador a compreender os processos de produção têxteis sustentáveis, sua aplicabilidade em roupas, acessórios e objetos, e a conhecer materiais catalogados disponíveis no mercado têxtil brasileiro para a produção de produtos sustentáveis nas áreas de Moda, Design, Arquitetura, Arte, Cenografia, Comunicação, entre outras. A cadeia de fornecimento têxtil nacional torna-se mais competitiva e o Brasil pode ser referência mundial no desenvolvimento de matérias-primas ecológicas e sustentáveis com a crescente conscientização dos consumidores críticos, através dos sociais digitais, sobre os impactos socioambientais causados pela indústria têxtil e de confecção, proporcionando um aquecimento necessário à nossa economia, gerando emprego e renda. Estamos vivendo um momento de transição, tanto econômica quanto de um modelo mental mais ético e questionador, um momento de mudança para a NOVA ERA. Para proporcionar o trânsito entre o mercado e a academia o Coletivo EKÔ foi criado envolvendo alunas dos cursos de Moda e Design de Interiores do Centro Universitário Una. São alunas do curso de Moda da Una: Dayane Lopes, Gabriela Diniz Gaudêncio, Gabriela Queiroz, Luíza Santos, Morena Andrade, Sara Matos, Tatiana Santos. A criação e produção dos oito looks expostos foi feita de forma voluntária e colaborativa por esses alunos, pautando pela valorização de habilidades individuais que pudessem ser valorizadas e desenvolvidas no âmbito coletivo, além da formação de parcerias com a Designer Denise Frade e instituições, como a Escola Profissionalizante Santo Agostinho e a Cooperativa Cooperárvore. As alunas do curso de Design de Interiores da Una: Fernanda Braga, Laura Hosken, Magda Oliveira, Pâmela Flister, Thaynara Miranda, Victoria Souza e a professora Tatiana Gomes também do curso de Design de Interiores colaboraram na produção executiva do projeto expográfico, juntamente com a Verdi Arquitetura e Sustentabilidade, da arquiteta Ana Lúcia Chagas Barbosa Santos, em parceria com a Leroy Merlin. Designers e marcas expoentes do mercado foram convidados para criar acessórios e objetos de design, cada um dentro de sua expertise e identidade, usando os materiais catalogados na ECO-Materioteca. São elas: Apartamento Crochê, Carlos Penna, Cooperárvore, Denise Valadares, Diwo, Grama, Heliana Lages, Mary Arantes, Nuu Shoes, Patrícia Dias Joias e Tiê. Essa mostra evidencia as potencialidades criativas e estéticas dos materiais sustentáveis. Durante a exposição serão oferecidas atividades instrutivas como aula aberta e mesas redondas, palestras, além de visitas guiadas. A ECO-Materioteca promove um diálogo necessário e urgente entre as indústrias têxteis focadas nos Eco materiais e os designers e marcas que têm como princípio ético a transformação da sociedade em busca do equilíbrio ecológico

 


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