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FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS APRESENTA SEXTA SINFONIA DE MAHLER NOS DIAS 19 E 20 DE OUTUBRO

Rua Tenente Brito Melo, 1090

Sala Minas Gerais

(31) 3219-9000

R$ 40 (Balcão Palco e Coro), R$ 50 (Mezanino), R$ 62 (Balcão Lateral), R$ 85 (Plateia Central) e R$ 105 (Balcão Principal).

20 de outubro às 20h30


Nos dias 19 e 20 de outubro, às 20h30, na Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais interpreta a Sexta Sinfonia de Mahler. Para o maestro Fabio Mechetti, “encarar Mahler é sempre um extremo desafio – técnico, profissional e espiritual”. Além de ser uma experiência marcante para o público, a interpretação da Sinfonia nº 6 em lá menor, “Trágica” é também um momento especial para os músicos e “evidencia a qualidade e o progresso de nossa Filarmônica nestes quase 10 anos de trabalho”, comenta o regente.

A Filarmônica também vai gravar a Sexta Sinfonia, dando continuidade ao projeto de registrar todas as sinfonias do compositor. Em 2017, a Quinta Sinfonia foi gravada no início do ano e, agora, neste mês de outubro, será gravada a Sexta. Para 2018, será a vez da Terceira e da Quarta sinfonias. Todas as gravações são realizadas na Sala Minas Gerais.

Na série de palestras sobre obras, compositores e solistas que a Filarmônica promove antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o convidado das duas noites será Arnon de Oliveira, professor de regência coral na Escola de Música da UFMG, além de regente e diretor artístico dos coros Madrigale e BDMG. As palestras são gravadas em áudio e ficam disponíveis no site da Orquestra.

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Itaú Personnalité e contam com o patrocínio da Picchioni Câmbio por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Líder Aviação.

O repertório

Gustav Mahler (Boêmia, atual República Tcheca, 1860 – Viena, Áustria, 1911) e a obra Sinfonia nº 6 em lá menor, “Trágica” (1903/1904)

As obras de Mahler falam de todos nós e servem de exemplo de transcendência, comunhão, compartilhamento, sofrimento e alegria. A oportunidade de ouvir a Sexta Sinfonia em concerto se transforma em um momento propício para encontrar o compositor que fez da orquestra o seu instrumento e que, nela, é um virtuose. É, ainda, a oportunidade de revisitar procedimentos caros a Mahler: a riqueza de contrastes; o jogo de alternância entre vozes, densidades e rarefações; o trânsito tenso entre atmosferas; a presença da marcha, já nos compassos iniciais; a mistura de timbres, com incessante espírito de busca.

As sinfonias de Mahler demandam refinados recursos técnico-interpretativos, tanto do regente quanto dos instrumentistas, e provocam escuta atenta e ativa por parte do público. O ouvinte é convidado a mergulhar no mundo e em sua complexidade. Na Sexta Sinfonia, o tamanho da orquestra serve à complexidade e profundidade da obra: madeiras e cordas numerosas; importante naipe de metais, com oito trompas e seis trompetes; amplo naipe de instrumentos de percussão.

A imponência da Sexta Sinfonia revela não apenas a filiação romântica do compositor, mas, também, seu espírito de modernidade, sua ousadia harmônica e sua inquietação em busca de sonoridade única. As perspectivas abertas por Mahler fizeram parte do aprendizado de outras tantas gerações. Seu trabalho alargou horizontes que o levaram a realizar o novo.

Maestro Fabio Mechetti

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de MstislavRostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 estreou com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2008. Após meses de intenso trabalho, músicos e público viam um sonho tornar-se realidade com o primeiro concerto da primeira temporada da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Criada pelo Governo do Estado e gerida pela sociedade civil, nasceu com o compromisso de ser uma orquestra de excelência, cujo planejamento envolve concertos de série, programas educacionais, circulação e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal. Um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil, reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, em 2017 a Filarmônica está apresentando sua décima temporada e continua contando com a participação de grandes músicos para celebrar a Música e o respeito conquistado junto ao público.


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