Eventos

SHOW “A MULHER DO PAU BRASIL”

Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Palácio das Artes

3236-7400

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22 de novembro (quinta-feira) 21h


Na próxima semana, quinta (22//11), Adriana Calcanhotto retorna novamente ao palco do Palácio das Artes, onde estreou a turnê “A Mulher do Pau Brasil”, para única apresentação. Ingressos à venda nas bilheterias do Palácio das Artes eingressorapido.com.br

Adriana Calcanhoto uma vez mais mergulha em um projeto que passa ao largo da previsibilidade, firmando-se como a mais tropicalista cantora/compositora, pós Tropicália. Na companhia dos músicos Bem Gil e Bruno Di Lullo, que se alternam na guitarra, baixo, MPC, piano, baixo e percussão, e sob a cor predominantemente vermelha em todo o espetáculo - cenário (criado pela própria artista), figurino (Francisco Costa) e iluminação (Ivan Marques) -, Adriana Calcanhotto oferece ao público, um espetáculo delicado e intenso.

UM REPERTÓRIO NADA PREVISÍVEL

Um show moderno e já instantaneamente antológico. A definição do crítico musical Mauro Ferreira traduz de modo certeiro o inquieto e reflexivo show “A Mulher do Pau Brasil”, que em sua estreia nacional no Palácio das Artes no inicio de agosto, com ingressos esgotados dias antes, impactou o público.

Centrado em dois distintos e nada explícitos eixos: Reflexão (dores pessoais) e Inquietação (dores coletivas), Adriana Calcanhotto alinhava em um roteiro vigoroso mesclando canções próprias e releituras. Entre os temas autorais, destaccam-se: “A mulher do Pau Brasil”, “Vambora”, “Esquadros”, “Inverno” (parceria com Antonio Cícero), “Eu vivo a sorrir” e “Vamos comer Caetano”.

Intérprete peculiar, Adriana Calcanhotto se “apropria” de algumas canções, através das releituras para “O cu do mundo” (Caetano Veloso), “As Caravanas” (Chico Buarque), “Geleia Geral” (Gilberto Gil), “Nenhum futuro” (João Bosco e Francisco Bosco), “Eu sou terrível” (Roberto e Erasmo Carlos), “Mortal loucura” (José Miguel Wisnik – a partir de versos do poeta Gregório de Matos) e “Juízo final” (Nelson Cavaquinho e Élcio Soares).

O show foi idealizado como ‘concerto-tese’, ou seja, uma conclusão da residência artística de Adriana Calcanhoto na Universidade de Coimbra, onde foi nomeada Embaixadora da Língua Portuguesa, no final de 2015. Assim como a turnê europeia, as apresentações em terras brasileiras vêm arrebatando um imenso e antenado público que se identifica com a verve modernista/tropicalista de Adriana Calcanhotto.

Foto: Divulgação 


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