Eventos

A arte de Amadeo Lorenzato

Galeria de Arte do Centro Cultural Minas Tênis Clube

Galeria de Arte do Centro Cultural Minas Tênis Clube

3516-1022

Gratuito

23 de novembro de 2017 a 18 de fevereiro de 2018 - terças a sábados, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 11h às 19h


A Galeria de Arte do Centro Cultural Minas Tênis Clube receberá, no período de 23 de novembro/2017 a 18 de fevereiro/2018, a exposição panorâmica Lorenzato: Simples Singular, que reúne cerca de 300 obras do pintor e escultor ítalo-brasileiro Amadeo Luciano Lorenzato, entre pinturas, desenhos, esculturas e aquarelas, além de videodocumentários, acervo documental e objetos do atelier que pertenceram ao artista. A curadoria é de Marconi Drummond e Fabíola Moulin.

Filho de italianos que vieram para o Brasil em busca de trabalho, o artista nasceu em Belo Horizonte, em 1900. Foi no Minas, em 1964 e 1967, que ele fez suas primeiras exposições individuais e participou das coletivas “Fim de Ano” e “Salão Jovem”, em 1965, todas organizadas por Palhano Júnior, responsável pelo Departamento Cultural do Minas à época. “E é uma honra para o Minas fazer parte da história do artista”, exaltou o diretor de Cultura do Minas, André Rubião.

“Por meio do vasto acervo prospectado em Belo Horizonte, a exposição procura ativar e evidenciar propriedades e características evocadas na obra de Lorenzato: a visualidade cotidiana presente na observação da cidade de Belo Horizonte, as construções e figurações sintéticas, o colorismo, as composições prosaicas e domésticas, o impulso geométrico, os espaços de memória e a paisagem reinventada. O artista transitou, como poucos, entre o mundo dos ofícios e a linguagem artística”, afirmam os curadores Marconi Drummond e Fabíola Moulin.

Lorenzato foi para a Itália com a família em 1920, viajou pelo Leste Europeu numa bicicleta acoplada a um reboque, vendendo aquarelas e guaches. Retornou ao Brasil em 1948, se instalando em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Em 1950 voltou para Belo Horizonte, onde trabalhou como pintor de paredes até 1956, quando fraturou uma perna e passou a se dedicar à pintura artística. Ele morreu na capital mineira, em 1995, logo depois de fazer uma mostra retrospectiva no Museu da Pampulha.


Selecionamos os melhores fornecedores de BH e região metropolitana para você realizar o seu evento.