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Com direção de Rita Clemente e textos de Jô Bilac, espetáculos DELÍRIO & VERTIGEM cumprem temporada durante o Verão Arte Contemporânea 2013 Após oito meses de intensos trabalhos de pesquisa e experimentação, o Oficinão Galpão Cine Horto estreou, em novembro passado, o resultado da 15ª edição do projeto. Sob direção de Rita Clemente e construídos sobre doze textos do dramaturgo carioca Jô Bilac, "DELÍRIO & VERTIGEM" são, na verdade, dois espetáculos, que compartilham de uma mesma concepção artística. "DELÍRIO" apresenta uma faceta mais trágica das relações humanas, tendo como contexto geral o ambiente doméstico, enquanto "VERTIGEM" se lança na imprevisibilidade de espaços públicos e desenha a condição humana de forma mais cômica. Os espetáculos "DELÍRIO & VERTIGEM" ficam em cartaz, no Galpão Cine Horto, entre os dias 17 de janeiro e 03 de fevereiro, integrando a programação do Verão Arte Contemporânea, festival que ocupará diversos espaços da capital com intensa programação cultural. O projeto Oficinão é uma realização do Galpão Cine Horto, centro cultural do Grupo Galpão, com patrocínio do Ministério da Cultura, Governo de Minas, Cemig, Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais e Usiminas, apoio cultural do Instituto Unimed-BH e do Instituto Cultural Usiminas, por meio das Leis Estadual de Minas Gerais e Federal de Incentivo à Cultura e contemplado pelo Ministério da Cultura e Funarte com o Prêmio Procultura de Estímulo a Dança, Circo e Teatro 2010. DELÍRIO & VERTIGEM Criados a partir de um conjunto de doze textos curtos do dramaturgo carioca Jô Bilac, jovem revelação da dramaturgia nacional, "DELÍRIO & VERTIGEM" foram desenvolvidos simultaneamente, a partir de um processo de pesquisa iniciado em abril de 2012. Apesar de compartilharem de uma mesma concepção artística, orquestrada pela diretora Rita Clemente, pela diretora de arte Luciana Buarque e pelo iluminador Wladimir Medeiros, cada espetáculo apresenta recortes e abordagens bastante distintas em relação à obra do autor, que se caracteriza por personagens ambíguos e moralmente questionáveis, capazes de tudo para alcançarem seus objetivos. O primeiro espetáculo, "DELÍRIO", se passa em diferentes contextos domésticos, ambientados sempre em um mesmo cenário, marcado apenas por tons de preto e branco, além de elementos verdes, que aos poucos contaminam a visão do espectador. Ocupando o palco do Teatro Wanda Fernandes de forma bastante intimista, "DELÍRIO" apresenta as cenas "A Cegueira do Gato", "Paraíso Zona Sul", "Festa Para Dois", "O Colorido dos Olhos", "Veneno Colorido", "Escorial do Medo", "Maçã do Amor" e "Las Vegas". Ainda que haja exceções, este conjunto chama atenção aos aspectos trágicos da obra do dramaturgo Jô Bilac, retratando desarranjadas relações familiares e afetivas. Em "VERTIGEM", por outro lado, a intimidade do lar cede lugar à imprevisibilidade de variados lugares públicos, como calçadas, aviões, aeroportos, salas de cinema e igrejas. É nesses contextos que se dão inusitados encontros e desencontros entre os personagens do espetáculo, composto pelas cenas "Abelha Rainha", "Com Carinho: Priscila Presley", "Top Top", "Paraíso Zona Sul", "Unhas Vermelhas da Noiva", "A Cegueira do Gato" e duas versões de "Las Vegas". Usando uma cenografia mais despojada, em que cadeiras são os únicos móveis dispostos no cenário, o espetáculo se volta a aspectos cômicos da existência humana. SINOPSE DO ESPETÁCULO A partir de doze textos curtos do dramaturgo Jô Bilac (vencedor do Prêmio Shell 2010), os espetáculos "DELÍRIO & VERTIGEM", de mesma concepção artística, oferecem um passeio por faces cômicas e trágicas da alma humana. RITA CLEMENTE Rita Clemente é graduada em Música pela UEMG e em Artes Cênicas pela Fundação Clóvis Salgado (CEFAR/Palácio das Artes), onde lecionou durante 10 anos, logo após sua conclusão. Foi ainda professora no Curso de Licenciatura em Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto e dos Cursos Livres de Teatro do Galpão Cine Horto. Assinou a direção de diversos trabalhos como "Luas e Luas" (Prêmio de Melhor Direção pelo Sinparc); "Nesta Data Querida" (Cia. Luna Lunera); "Rubros: Vestido, bandeira, batom..." (texto de Adélia Nicolete); "O Rinoceronte" (formandos do Cefar/Palácio das Artes - 2007); "Amores Surdos" (Grupo Espanca!); "Dias de Verão" (Prêmio Melhor Direção SESC/Sated 2005) e "Proibido Deitar" (O Clube), dentre outros. Integrou também os elencos da minissérie "A Cura" e das novelas "Cama de Gato" e "A Vida da Gente", produções realizadas pela Rede Globo de Televisão; além de participar dos longas-metragens "Pequenas Histórias" e "Batismo de Sangue". JÔ BILAC Dramaturgo e curador do Teatro Estadual Gláucio Gil (RJ), juntamente com o ator e palhaço Márcio Líbar, Jô Bilac é autor das peças "Bruxarias Urbanas", "Desesperadas", "2 P/ Viagem", "Cachorro!" e "Limpe Todo o Sangue Antes que Manche o Carpete", espetáculo que o classificou, em 2008, como revelação e referência da nova dramaturgia contemporânea pela crítica especializada. É integrante do coletivo composto por sete jovens dramaturgos que assinam o site dramadiário, que mobiliza a classe artística jovem carioca com eventos teatrais que despontam pela cidade. Em 2010, foi indicado para o Prêmio Shell de Teatro e da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e recebeu o Prêmio Shell de Teatro do Rio de Janeiro na categoria de melhor autor, com a peça "Savana Glacial". OFICINÃO GALPÃO CINE HORTO O Oficinão Galpão Cine Horto é o projeto mais antigo do centro cultural do Grupo Galpão. Criado em 1998, o Oficinão funciona como uma oficina gratuita de reciclagem para atores com experiência. Realizado anualmente, o projeto é um investimento na qualificação de artistas criteriosamente selecionados, que recebem treinamento gratuito em diversas áreas ligadas ao fazer teatral. Ao término de cada ano de trabalho, essencialmente experimental e investigativo, os atores-alunos apresentam ao público o resultado de sua pesquisa cênica, em forma de espetáculo. Ao longo dos 15 anos de projeto, importantes nomes do teatro nacional, como Luis Alberto de Abreu, Tiche Viana, Marcelo Bones, além dos atores do Grupo Galpão, passaram pela direção do projeto. CRONOLOGIA OFICINÃO GALPÃO CINE HORTO – 15 ANOS 1998 | NOITE DE REIS (livre adaptação) | direção: Chico Pelúcio 1999 | CAIXA POSTAL 1.500 | direção: Júlio Maciel 2000 | POR TODA A MINHA VIDA | direção: Eduardo Moreira 2001 | CÃES DE PALHA | direção: Júlio Maciel 2002 | O HOMEM QUE NÃO DAVA SETA | direção: Chico Pelúcio 2003 | A VIDA É SONHO (livre adaptação) | direção: Júlio Maciel 2004 | IN MEMORIAN | direção: Chico Pelúcio, Júlio Maciel e Lydia Del Picchia 2005 | ESTADO DE SÍTIO (livre adaptação) | direção: Marcelo Bones e Joaquim Elias 2006 | QUANDO O PEIXE SALTA | direção: Rodrigo Campos e Fernando Mencarelli 2007 | LÚDICO CIRCO DA MEMÓRIA | direção: Francisco Medeiros e Tiche Viana 2008 | ARRISCAMUNDO | direção: Kenia Dias 2009 | PRATO DO DIA | direção: Lenine Martins 2010 | POP LOVE | direção: Diego Bagagal 2011 | ZUCCO? Documenta: Rastros do Sujeito em Condições de Objeto | direção: Amaury Borges FICHA TÉCNICA DO ESPETÁCULO Direção: Rita Clemente Texto: Jô Bilac Direção de Arte: Luciana Buarque Diretor Assistente: Daniel Toledo Atuação: Bianca Fernandes, Bruna Campos, Chris M’orais, David Maurity, Débora Borges, Érica Hoffmann, Fabiana Loyola, Felipe Vaz, Márcio Monteiro, Ramon Coelho, Raquel Castro, Tucha Borges e Yasmin Santana Cenografia e Figurino: Luciana Buarque Assistência de Cenografia e Figurino: Camila Morena Estagiária de Cenografia: Bruna Campos e Laís Grossi Estagiárias de Figurino: Lorena Santos, Mônica Andrade, Mirlene Souza e Solimar Clark Criação de Luz: Wladimir Medeiros e Daniel Hazan Coordenação técnica: Daniel Hazan Trilha Sonora: Márcio Monteiro Orientação Vocal: Ana Hadad Preparação de Atores: Diego Bagagal e Silvana Stein Técnicas de Improvisação: Mariana Muniz Técnicas de Dança de Salão: Gustavo Fraga Workshop de Maquiagem: Gabriela Dominguez Costureira: Sônia Moreira Produção e Realização: Galpão Cine Horto Site: http://www.galpaocinehorto.com.br