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Carnaval aumenta a ocupação em hotéis de Belo Horizonte

Por Priscila Campos

Nos últimos três anos o Carnaval de Belo Horizonte vem ganhando destaque e se tornando um marco no calendário da cidade. A expectativa do presidente da Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado de Minas Gerais (Fhoremg) e do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte (Sindhorb-BH), Paulo Cesar Pedrosa, para este período é muito otimista. Em entrevista coletiva Paulo avaliou o crescimento de 5% na taxa média de ocupação, em relação ao carnaval de 2017.

Com 220 hotéis e um total entre 22 e 24 mil leitos, a média geral de ocupação nos quatro dias de folia ficará entre 50% e 55%. “Belo Horizonte deixou de ser a capital do silêncio para entrar definitivamente no calendário do carnaval. É uma ótima notícia para a cidade. Já tivemos meses de fevereiro em que a ocupação não passava de 20%. A estimativa de faturamento pelo setor hoteleiro é de cerca de R$ 30 milhões, já bares e restaurantes devem ter um crescimento de 20% na comparação com o carnaval do ano passado”, explica Pedrosa.

A hotelaria de Belo Horizonte está praticando os menores preços de diária do país, de acordo com os dados demonstrados pelas entidades. Os hotéis cinco estrelas, com diária acima de R$ 200, a ocupação deverá ser de 50% a 60%. Na categoria econômica, diária de R$ 150 a R$ 160, ocupação ficará de 80% a 100%. Nos hotéis de três a quatro estrelas, com diárias acima de R$ 160 a R$ 200, ocupação de 80% a 100%. Hotéis não classificados/ categoria econômica e populares (no Hipercentro de BH), com diária entre R$ 70 e R$ 120, tem ocupação prevista de 40% a 50%. Já os hotéis e apart-hotéis localizado na região norte (Pampulha) e Zona Sul, diárias que variam de R$ 120 a R$ 150, a ocupação será de 60% a 80%.

A Belotur, Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte, informa que em 2018 a festa conta com 480 blocos cadastrados, que farão cerca de 550 desfiles, no ano passado foram 416 cortejos. São esperados 3,6 milhões de foliões, um aumento de 20%, sendo 180 mil de turistas.

Paulo Pedrosa também aproveitou a coletiva para dar a sua opinião sobre a retomada de voos de grande porte no Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, na Pampulha. Para ele as operações na Pampulha não prejudicaria a cidade, pois grandes capitais possuem dois aeroportos. “A retirada de alguns voos não vai prejudicar Confins e pode ajudar a fomentar o turismo na capital. Ao lado do Conjunto Arquitetônico da Pampulha, reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade, e perto da área central, deverá movimentar os hotéis próximos e facilitar a atração de eventos em Belo Horizonte”.

Foto: Thiago Miranda

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