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Nño trashuma - Juliana Gontijo e Tatiana Cavinato trazem a essência do trans humano para a Galeria de Arte BDMG Cultural

Ao entrar na Galeria de Arte BDMG Cultural, o visitante é confrontado com a palavra Nño Trashuma, expressão construída a partir de um rearranjo de letras da expressão “trans humano”. Esse foi o contexto que as artistas visuais Juliana Gontijo e Tatiana Cavinato utilizaram para unir as suas produções em uma ocupação coletiva e homônima na série de exposições Mostras BDMG.

Com palavras, imagens, sons e cheiros, as artistas constroem um ambiente permeado por mitologias e elementos que remetem a momentos de transformação humana e natural. Esses pontos de metamorfose e mutação poderão ser vistos de 23 de março a 16 de abril, diariamente, de 10h às 18h, inclusive sábados, domingos e feriados. Às quintas-feiras, horário estendido, de 10h às 21h. O acesso é gratuito.

Quando começaram a pensar o projeto, Juliana trabalhava em uma proposta de vídeo com uma onça, enquanto Tatiana pensava em uma instalação sonora envolvendo o som de chocalho de uma cascavel. “Pensamos em começar por estes trabalhos e os conectar no ambiente com pinturas, objetos, esculturas e ações. A intenção é ir compondo esse ambiente Nño Trashuma aos poucos, como fruto desse encontro na galeria”, afirma Tatiana.

A exposição surge como uma investigação das noções de natureza e de cultura, com intenção de confrontar o homem contemporâneo, tecnológico e virtual com o que ele tem de mais primitivo e essencial. “Transumanizar é deixar que a natureza extravase nossos domínios, permitir-se selvagem, inóspito, imprevisível. É entrar na natureza que pulsa e vive em cada um de nós. Uma natureza que por vezes é árida ou perigosa, mas oferece o alimento”, explica Tatiana.

Se a essência de trans humano é trazer essa mudança, em si ou no outro, a exposição está repleta de estímulos que despertam o visitante. “A ideia é envolver o público. Seja com o barulho da cobra que institivamente o remete ao perigo, ou o vídeo que surpreende o expectador. Pequenos detalhes da exposição envolvem as pessoas”, conta Juliana.

Saiba mais sobre as artistas

- Juliana Gontijo

Bacharel em artes visuais pela Escola de Belas Artes (UFMG), Juliana realizou estágio de produção na mostra anual dos alunos de artes visuais da UFMG, e foi monitora do departamento de artes visuais da mesma instituição. A artista também realizou curadorias e integrou o Conselho Curatorial da Galeria de Arte da Copasa (2017-2018). Em seu currículo, exposições individuais e coletivas.

- Tatiana Cavinato

Tatiana é bacharel e pós-graduada em artes visuais pela Guignard (UEMG). Realizou as individuais Xangrilá, Aquário dos Animais, Sorte com Certeza e Self Service em espaços como Centro Cultural São Paulo, Galeria de Arte da Cemig, Central Galeria de Arte Contemporânea de São Paulo.

Conheça o BDMG Cultural

O BDMG Cultural é um instituto que há 30 anos realiza ações na área da música, das artes visuais, do audiovisual e das artes cênicas. Braço cultural do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a instituição acredita que a cultura faz parte do desenvolvimento e está diretamente ligada a qualidade de vida. Suas ações culturais abrem espaço para jovens, novos e consagrados artistas. A galeria de arte promove exposições abertas à visitação diariamente, de 10h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados. A instituição faz parte do Circuito Liberdade, corredor cultural localizado em uma histórica área da capital mineira e composto por 16 equipamentos, entre museus e centros culturais.

Foto: Lugares Invisíveis

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