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Violões de Minas em apresentação única

Primeiro, dos palcos para a tela. Agora, da tela para os palcos. Concebido a partir do documentário homônimo, que, por sua vez, nasceu como um documento da trajetória do violão e dos violonistas mineiros, o espetáculo Violões de Minas está de volta a Belo Horizonte para única apresentação no próximo dia 24 de abril, dando início à programação de 2009 do BH Instrumental, novo nome da Série Instrumental, projeto que já tem história na capital mineira. O concerto, que reúne quatro violonistas do primeiro time – Weber Lopes, Geraldo Vianna, Gilvan de Oliveira e Juarez Moreira - acontece às 20h, na praça Floriano Peixoto, bairro Santa Efigênia. O BH Instrumental é uma realização da Veredas Produções com o apoio institucional do Instituto Cidadania Unimed-BH por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Quem comparecer à praça para o espetáculo vai poder apreciar um set para o qual cada um dos quatro violonistas empresta algumas canções próprias, alem de clássicos da música popular brasileira de compositores como: Baden Powell, Catulo da Paixão Cearense, J.S. Bach e Tavinho Moura etc. Perante o público, os violonistas se revezam em solos, duos e trios, além de se apresentarem juntos. Assim, eles pretendem demonstrar e reafirmar as características e o estilo do violão tocado em Minas Gerais que conquistaram o Brasil e o mundo. O DOCUMENTÁRIO Em 2007, o violonista, arranjador e produtor musical Geraldo Vianna idealizou o projeto Violões de Minas, documentário em DVD que, roteirizado e dirigido por Vianna, reúne depoimentos e imagens que traçam um panorama e recuperam o caminho percorrido pelo violão e seus tocadores em Minas Gerais. A partir do lançamento do documentário, os músicos se embrenharam numa série de shows em várias cidades do estado de Minas Gerais, culminando com uma grande espetáculo em Belo Horizonte, na praça da liberdade, para um público de aproximadamente 5.000 pessoas, segundo dados da Polícia Militar de Minas Gerais. O concerto do dia 24 faz parte, inclusive, de uma nova série de apresentações que será realizada em várias cidades mineiras e algumas capitais brasileiras.Além dos quatro violonistas que sobem ao palco da praça Floriano Peixoto nesta edição do BH Instrumental, participaram do documentário José Lucena, Fernando Araújo, Theodomiro Goulart, Chiquito Braga, Toninho Horta, Wilson Lopes e Aliéksey Vianna OS VIOLONISTAS Geraldo Vianna é produtor musical, violonista e arranjador. Produziu e fez arranjos para os principais nomes da música mineira, além de toda uma nova geração de cantores e instrumentistas. Atua também como diretor musical em shows e já produziu trilhas para vídeos. Foi arranjador e orquestrador em trilhas musicais para cinema e fez cursos de Roteiro para cinema, Neo-Realismo Italiano, Cinema Novo Brasileiro e Nouvelle Vague, além de Literatura e Cinema. Gilvan de Oliveira nasceu no dia 18 de agosto de 1956, em Itaú de Minas. Sua história com a música começou na bateria. Aos 12 anos de idade começou a se dedicar ao estudo do violão. Ingressou na Faculdade de Engenharia Elétrica, transferindo-se, mais tarde, para o curso de Música da Universidade Federal de Minas Gerais. Foi aluno de José Lucena Vaz. Atua, desde 1983, em shows e gravações ao lado de diversos intérpretes da música brasileira. Num constante aprimoramento, realiza turnês pelo Brasil e exterior como violonista. É também arranjador, compositor, produtor e diretor musical. Juarez Moreira é violonista, compositor e arranjador, nascido em Guanhães. As primeiras influências musicais vieram de seu pai, violonista amador. Aos 12 anos começou seus primeiros vôos no violão, reproduzindo o que de bom ouvia na música popular, erudita e no jazz. Em Belo Horizonte, Juarez atuou ao lado de músicos como Toninho Horta, Yuri Popoff e André Dequech, com os quais desenvolveu vários trabalhos. Tocou com Maria Betânia, Paulo Moura, Milton Nascimento, Nivaldo Ornelas, Lô Borges, Beto Guedes, entre outros. Weber Lopes é compositor, arranjador e violonista. Iniciou seus estudos na Fundação Clóvis Salgado e depois ingressou no Curso Superior de Música da Universidade Federal de Minas Gerais. Fez também cursos com os violonistas Lindolfo Bicalho e Eduardo Campolina e com o compositor e regente Dante Grella. Seu primeiro CD, “Flor do tempo”, contou com a participação especial de Toninho Horta, Gilvan de Oliveira, Geraldo Viana e Marku Ribas, além de uma Orquestra de Câmara composta de dez músicos. Sua discografia ainda conta com dois outros títulos: “Violões do Horizonte” e “Karmim”. BH INSTRUMENTAL A partir de 2009, a Série Instrumental passa a se chamar BH Instrumental. A mudança no nome não afeta a essência do projeto, que, realizado nos anos de 1997, 1998 e 2008, pela Veredas Produções, já trouxe a Belo Horizonte um rol extenso de importantes artistas que se dedicam à música instrumental, em shows de altíssima qualidade, com completa infra-estrutura e ingressos acessíveis. Este ano, o BH Instrumental cumprirá um ciclo de oito apresentações. Serão quatro shows gratuitos, realizados sempre na praça Floriano Peixoto e quatro no Grande Teatro do Palácio das Artes. Até o momento, entre as atrações confirmadas estão Wagner Tiso, Carlos Malta e O Pife Muderno, o Projeto Ouro Negro – A Música de Moacir Santos e o Encontro Instrumental Brasileiro. Como um dos objetivos do projeto é a formação de público, o BH Instrumental, ao longo do ano, irá oferecer quatro ensaios abertos para estudantes da rede pública municipal e estadual, alem de workshops para instrumentistas.

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