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Estudo da UFMG propõe metodologia para ensino de arte indígena em escolas

Pesquisador foi a campo para entender como os próprios indígenas lidam com o assunto; trabalho é tema do novo episódio do 'Aqui tem ciência'

Como professores não indígenas podem tratar o tema da arte indígena nas escolas de forma autêntica e com respeito às tradições? Professor de arte no Instituto Federal de Minas Gerais, campus de Santa Luzia, onde dá aulas para alunos do primeiro ano do ensino médio, Tales Bedeschi Faria, decidiu investigar essa questão durante o seu doutorado no Programa de Artes da Escola de Belas Artes da UFMG.

A lei 11.645, de 2008, obriga escolas de ensino fundamental e médio a incluírem no currículo a temática História e cultura afro-brasileira e indígena, mas, apesar de já estar em vigor há mais de uma década, existem lacunas para que a legislação seja, de fato, implementada, como a falta de materiais didáticos e de metodologias de ensino. Por isso, o pesquisador foi a campo para conversar com pataxós e xacriabás e entender como eles tratam e ensinam sua arte e, assim, pensar em uma proposta de ensino sobre o tema.

Saiba mais no novo episódio do Aqui tem ciência.

Assista aos documentários produzidos por Tales Bedeschi durante a pesquisa: https://youtu.be/LBOZ8ek_VoE e https://youtu.be/AFVHwStzMEo.

Raio-x da pesquisa

Tese: Artes indígenas e a escola não indígena: a retomada da cultura entre os Pataxós e os Xakriabás

O que é: Tese de doutorado que desenvolveu abordagens metodológicas capazes de trabalhar o universo artístico dos povos indígenas nas escolas, respeitando-se às tradições culturais desses povos

Nome do pesquisador: Tales Bedeschi Faria

Ano da defesa: 2020

Programa de pós-graduação: Artes

Orientadora: Lucia Gouvêa Pimentel

Financiamento: Capes e IFMG

Leia a tese, na íntegra.

Assista ao filme Cosmopista Maxacali-Pataxó, no Youtube.

Visite a exposição Mundos Indígenas do Espaço do Conhecimento UFMG.

O episódio 63 do programa Aqui tem ciência tem a apresentação de Beatriz Kalil e produção de Paula Alkmim. Os trabalhos técnicos são de Breno Rodrigues.
O programa é uma pílula radiofônica sobre estudos da UFMG e abrange todas as áreas do conhecimento. A cada semana, a equipe da emissora apresenta os resultados de um trabalho de pesquisa da Universidade.

O Aqui tem ciência fica disponível em aplicativos de podcast como o Spotify e vai ao ar na frequência 104,5 FM, às segundas-feiras, às 11h, com reprises às quartas-feiras, às 14h30, e às sextas-feiras, às 20h.

Foto: Divulgação

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