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Mineira de Patos de Minas, criada em Belo Horizonte e atualmente professora da Escola de Música de Brasília, a pianista e compositora Suzi Magalhães, vem à capital mineira para uma série de apresentações gratuitas nos dias 10 e 13 de maio, no Conservatório de Música da UFMG, e no dia 11 de maio na Escola de Música da UEMG.

O repertório do show é baseado no disco “Descobertas”. Lançado em 2013, este é o primeiro trabalho autoral e totalmente instrumental da artista e reflete sua formação musical. As canções trazem uma fusão entre erudito, bossa, choro, passando ainda por ritmos turcos, referências e influências da pianista.

Destaque para a música “Descobertas”, que dá nome ao trabalho. Acompanham Suzi Magalhãesna bateria Misael Barros, no baixo Paulo Dantas, no saxofone Carlos Cárdenas, na flauta Welder Rodrigues, no violoncelo Augusto Guerra, na viola Daniel Marques e nos violinos Igor Macarini e Daniel Cunha, todos eles com trabalhos reconhecidos na cena musical de Brasília.

Suzi é dessas mulheres que trilham o caminho da música instrumental autoral, universo sem letras que se comunica por melodias e harmonias e que traduzem a mensagem sem necessidade de texto. Filha de pais apaixonados por música, ganhou o primeiro piano de seu pai, ainda na infância. Com o novo instrumento, sonhava em fazer as trilhas sonoras dos desenhos animados que via na TV, o que a inspirou a ser compositora e arranjadora.

A musicista começou como aluna de piano erudito no Conservatório de Música da UFMG. Depois de se formar foi para Brasília, onde iniciou seus trabalhos como compositora e arranjadora e atua na cena musical do Distrito Federal há décadas, tanto como professora, acompanhando grandes nomes locais e nacionais e como solista, tendo uma grande obra autoral registrada no álbum Descobertas.

Em 2010 teve a oportunidade, durante o Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília, de conhecer o pianista e arranjador Leandro Braga, grande incentivador da sua carreira, que fez o arranjo de duas faixas de seu álbum “Por entre outros caminhos” e “Choro Distante”.  “Redescobri a composição como parte fundamental da minha vida. Encantei-me ainda mais com as cores e liberdade que a música popular transmite, inspirando a grande maioria dos compositores brasileiros”, comenta.

Foto: Carol Braga