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Maurício Ribeiro faz show de lançamento do CD Trio dia 23 de Junho, Domingo, às 19h

Aos 20 anos de carreira, o músico lança agora seu segundo CD solo relembrando o jazz da década de 80. Com oito composições próprias, o álbum traz um retorno do artista a influências como Pat Metheny e Kevin Eubanks, guitarristas que sempre influenciaram sua música e sua maneira de compor. Toninho Horta, outra recorrente influência do compositor, faz participação no disco, que também traz como convidados os músicos Rafael Martini, Vinícius Augustus e o tablista indiano Mendi Singh. A direção musical é de Enéias Xavier. No dia 23 de junho (domingo), o compositor e instrumentista Maurício Ribeiro faz show de lançamento de “Trio”, seu segundo CD solo. A apresentação acontece no Café com Letras, às 19h. O couvert é R$12. O show traz o compositor na guitarra, Pedro Santana no baixo acústico, Edson Fernando na bateria e contará ainda com a participação do músico Enéias Xavier ao piano, que assina também a direção musical do CD. O álbum e o show têm patrocínio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. O cd traz oito faixas instrumentais foram especialmente compostas por Maurício Ribeiro para a formação de trio (guitarra/baixo/bateria). Com influências principais da música dos guitarristas Pat Metheny, Toninho Horta e Kevin Eubanks na década de 80, o CD traz ainda a marca do compositor, que se utiliza de elementos musicais complexos para chegar a uma sonoridade clara e objetiva, com melodias e ritmos de fácil assimilação pelo ouvinte. O nome “Trio” se deve ao instrumental-base do disco, com guitarra, baixo e bateria. EPorém, algumas faixas são tocadas na formação de quarteto, com as participações de Rafael Martini (piano) e de Vinícius Augustus (sax tenor). Destaque também para as participações de Toninho Horta e do percussionista indiano Mendi Singh na faixa “Antes da tempestade”, que trouxeram para o CD uma sonoridade diferente moldada por violões e tabla. Curiosidades sobre as faixas por Maurício Ribeiro 1. Artesana Sunset – a música que abre o disco leva o nome da cerveja Artesana, produzida artesanalmente pelo compositor. Foi composta ao pôr do sol enquanto saboreava uma garrafa de Ducão, uma das crias do compositor-cervejeiro. 2. Ontem – balada tradicional, foi composta, às pressas, para um show que seria feito pelo trio. Era uma música “pra ontem”, devido à urgência da composição. Ficou o título. 3. Biribiri – uma homenagem ao bucólico distrito de Diamantina, Biribiri foi iniciada em 2002 como um projeto para o grupo de percussão da UFMG. Acabou sendo a música de abertura de um CD-Rom feito pela turma de composição da Escola de Música, e neste álbum, ganhou uma melodia para o saxofone de Vinícius Augustus. 4. Antes da tempestade – inspiração vinda de uma foto homônima de Ricardo Laf, que chegou a ser cogitada para a capa do disco. Aqui, a gravação ganhou o colorido das tablas do indiano Mendi Singh em sua última passagem pelo Brasil, e foi abrilhantada ainda pelos violões de Toninho Horta. 5. Tofu – a música foi composta em um vôo entre Salvador e Confins, poucas semanas antes da ida de Maurício para a Beatle Week, em Liverpool (2012). Após receber os nomes provisórios de “Rumo a Liverpool” e “SSAxCNF”, foi definitivamente batizada de “Tofu” – não necessariamente uma homenagem ao famoso queijo de soja. 6. Mariza – uma balada triste e saudosa, que homenageia a mãe do compositor, falecida em 2008. 7. Da espera, o giro – última música composta para o disco, tem no seu nome a tentativa de explicar que da paciência em esperar pelo momento crucial de inspiração virá a ideia da música – ou, as melhores ideias surgem na pressão da última hora. É também um trocadilho com a banda Spyro Gyra, cuja estética pode ter influenciado o resultado final da composição. Tem a participação de Rafael Martini ao piano. 8. Balacobaco – a música foi composta em 2000 para quinteto de jazz e rádio. Uma gravação ao vivo da época teve o rádio pilotado por Sérgio Aluotto, que em seu improviso registrou uma notícia histórica de uma greve de trabalhadores durante o governo FHC. No disco, teve o formato reduzido para trio, sem o rádio. Maurício Ribeiro Maurício Ribeiro é compositor, arranjador, instrumentista, produtor musical e bacharel em Composição pela Escola de Música da UFMG. Nascido em Belo Horizonte, desde 1992 atua como músico profissional. Sua obra vai da música popular à música erudita, tendo como principal foco a cultura e os ritmos brasileiros. Teve trabalhos executados na Europa e EUA, onde chegou inclusive a ser gravado. Participou como compositor da XVI Bienal de Música Brasileira Contemporânea (RJ 2005), e do projeto Copa da Cultura (Berlim 2006). Já escreveu para dança, TV e cinema, e teve arranjos encomendados por Toninho Horta e Marcus Viana, executados respectivamente pela Orquestra Jazz Sinfônica de SP e pela Orquestra Sinfônica de MG. Foi um dos vencedores do Prêmio BDMG Instrumental em 2008. Integrou a equipe que fez o registro em partituras da obra de Elomar Figueira Mello, no projeto "Elomar: Cancioneiro", e atualmente faz o mesmo trabalho com o songbook de Toninho Horta. Além de seu trabalho autoral, Maurício é um dos músicos mais solicitados na nova cena mineira, produzindo e tocando em shows e CDs de diversos artistas de Belo Horizonte, como Leopoldina, Juliana Perdigão, Makely Ka e Pablo Castro. Ficha Técnica do CD Músicos: Maurício Ribeiro, guitarra e violão / Edson Fernando, bateria / Pedro "Trigo" Santana, baixo Participações especiais: Toninho Horta, violão / Mendi Singh, tabla / Rafael Martini, piano / Vinícius Augustus, sax tenor Composição e arranjos: Maurício Ribeiro Direção musical: Enéias Xavier e Maurício Ribeiro Arte gráfica: Sandro Andrade Fotografia: Ricard Laf Gravação: Arthur Damásio e César Santos Mixagem e masterização: César Santos Patrocínio: Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte Ficha Técnica do Show de Lançamento do CD Músicos: Maurício Ribeiro, guitarra / Edson Fernando, bateria / Pedro "Trigo" Santana, baixo acústico Participação especial: Enéias Xavier, piano Direção musical: Maurício Ribeiro Patrocínio: Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte

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