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Novos Registros - José Eduardo da Costa

O radialista José Eduardo da Costa fala sobre o Mercado Central no “Novos Registros” no Abílio Barreto A dissertação “Mercado Central de Belo Horizonte: a convivência entre iguais e diferentes”, do Mestre em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e jornalista, José Eduardo da Costa, é o tema do próximo “Novos Registros”. O trabalho, defendido em 2006, analisa a natureza das interações sociais no Mercado Central de Belo Horizonte, considerando os relatos de pessoas dos mais diversos extratos sociais que costumam interagir com estranhos no Mercado, ao contrário do que ocorre em estabelecimentos comerciais de grande concentração popular. A palestra sobre a dissertação acontece dia 26, terça, às 19h, no Auditório Itaú do Museu Histórico Abílio Barreto, com entrada franca. O objetivo do projeto “Novos Registros” é divulgar trabalhos acadêmicos sobre a capital mineira e o Estado de Minas Gerais. A promoção é da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, do APCBH e do MHAB, localizado na Av. Prudente de Morais, 202, no Bairro Cidade Jardim. O trabalho constitui numa pesquisa sobre o contato entre as pessoas e a sensação de segurança que elas afirmam ter dentro do Mercado Central. Nessa perspectiva, “o grande desafio é descobrir por que o mercado superou a chegada do supermercado, ignorou o sucesso dos shoppings centers e registra aumento de público a cada ano, sendo chamado de praia dos mineiros, ponto de encontro e até ‘ágora dos tempos modernos”, afirma José Eduardo da Costa. O estudo se apóia em um levantamento realizado no próprio Mercado, que recebe cerca de 27 mil pessoas por dia, verificando todos os documentos disponíveis, como nos principais jornais da cidade, e em um questionário aplicado a 700 usuários. Além da pesquisa alcançar todas as categorias de público, houve também a preocupação de ouvir os usuários nas diversas áreas do Mercado, considerando que alguns vão lá apenas para encontrar amigos no bar, enquanto outros optam pelo comércio local. O resultado é comprovar que as pessoas se despem temporariamente de seu status para conversar com o semelhante, sem medo, sem intimidação e sem arrogância. O jornalista Jose Eduardo da Costa tem Mestrado em Gestão de Cidades pela PUC Minas (2004) e é especializado em Pós-Graduação Lato Sensu em Valores Humanos pela Fundação Getulio Vargas (2001). Atualmente é Professor do Centro Universitário Belo Horizonte e radialista da Rádio Itatiaia há 22 anos, onde apresenta o programa “Chamada Geral”. Já escreveu dois livros, “Uma paixão chamada Itatiaia” (2002) e “Os primeiros Cem Anos (Belo Horizonte)” (1997) e já publicou texto no jornal O Tempo e no Jornal Aqui. Em 1998, recebeu o Premio Libero Badaró de Radiojornalismo, pela Revista Imprensa/SP. Mercado Central Construído em 7 de setembro de 1929, pelo prefeito Cristiano Machado, o Mercado Municipal de Belo Horizonte foi, por muitos anos, o local de abastecimento alimentício da cidade, com 47.000 habitantes na época. Antes de sua criação, haviam duas feiras que abasteciam a capital: a feira da Praça da Estação e a feira da praça da atual rodoviária. O Mercado funcionou até 1964, quando o então prefeito Jorge Carone resolveu vender o terreno, alegando impossibilidade de administrar a feira. Para impedir o fechamento do Mercado, os comerciantes do local se organizaram e criaram uma cooperativa e compraram o local. Atualmente, o Mercado Central se tornou uma das principais referências turísticas e um dos principais pontos de venda de alimentos da cidade. Após a apresentação e debate, a tese é doada para o APCBH e ficará disponível para consultas. O Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte fica na Rua Itambé, 227, Bairro Floresta, com funcionamento de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas. Mais informações: 3277-4603 (APCBH) 3277-8573 (MHAB) 3261-8121 / 8866-8121 / [email protected] (José Eduardo da Costa)

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