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2ª Slow Week debate moda e sustentabilidade no Museu da Moda

A Fundação Municipal de Cultura promove de 17 a 27 de agosto, no Museu da Moda de Belo Horizonte, a segunda edição da “Slow Week - Moda, Ética e Sustentabilidade”. O evento contará com uma extensa programação com o objetivo de impulsionar propostas sustentáveis que usam a criatividade para solucionar e transformar nosso atual cenário sócio-econômico-cultural, trazendo bem estar pessoal e também para o meio ambiente.

Palestras, exposições, ações sociais, mesas redondas e oficinas serão apresentadas, discutindo assuntos relevantes como consumo consciente, mão de obra escrava, reciclagem e reuso de materiais, projetos socioculturais sustentáveis, inclusão social, customização de roupas, escambo, slow fashion, resíduos têxteis e uso de bicicletas no ambiente urbano. A programação completa pode ser consultada no site www.bhfazcultura.pbh.gov.br.

Entre os destaques da 2ª Slow Week estão as exposições. Serão lançadas quatro mostras. Em uma delas, o consagrado cartunista mineiro Mário Vale apresenta, de forma inédita, 10 painéis de cartoons que ilustram com a genialidade característica do artista em seu traço minimalista, sobre a importância da sustentabilidade e o meio ambiente, que há 20 anos têm grande ênfase em seu trabalho. Outra mostra apresenta o trabalho fotográfico do jornalista e Gil Sotero em parceria com Bruna Caldeira. Eles trazem uma série de fotografias de bicicletas vintage pela cidade de Belo Horizonte, resgatando lugares e cenários da cidade possíveis de se observar na bicicleta e com a bicicleta.

Também estão programadas palestras sobre temas diversos, entre eles a moda e o consumo consciente, o uso da bicicleta como promotora da slow life, o futuro da moda no país, e o design social. A 2ª Slow Week terá ainda duas sessões com as exibições do filme The True Cost, direção de Andrew Morgam, e do documentário China Blue, dirigido por Micha X. Peled. Ambas produções trazem um relato da exploração do trabalho em confecções.

Movimento Slow

O Movimento Slow surgiu em 1986, com a criação do slow food, trazendo uma reflexão contestatória em oposição ao fast food e a americanização da Europa, ou seja, a favor da desaceleração diária e contra ao costume de fazermos mil coisas ao mesmo tempo, com pressa e as vezes inconscientemente. O Movimento Slow ampliou seu conceito para as demais áreas, como o slow fashion, slow cities, slow travel, slow art. Com a intenção de combater o consumo excessivo e a ansiedade de descartar coisas apenas por pressa de substituí-las por outras (bens materiais, atividades, relacionamentos), a falta de tempo para pensar, refletir e sentir, o Slow propõe uma reflexão coletiva e global em relação às consequências do consumo, soluções sustentáveis e meio ambiente. Uma forma de repensar nosso cotidiano e ações, para nos proporcionar maior bem estar e um futuro melhor para as próximas gerações.

 

Foto: Divulgação

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