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Academia Mineira de Letras realiza a palestra “Fim de mundo: Vidas Secas, de Graciliano Ramos”, com o professor Wander Melo Miranda

DIA 23 DE AGOSTO, ÀS 19H30, PELO PROGRAMA CASA DA PALAVRA

No dia 23 de agosto, às 19h30, na Academia Mineira de Letras acontece a palestra “Fim de mundo: Vidas Secas, de Graciliano Ramos”, com o professor Wander Melo Miranda. O evento faz parte do programa Casa da Palavra-Plano Anual de Manutenção AML, realizado mediante a Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH, por meio do incentivo fiscal de mais de 4,5 mil médicos cooperados e colaboradores e copatrocínio CBMM. A AML integra o Circuito Liberdade.

Na palestra, Wander Melo de Miranda pretende tratar a questão dos retirantes como imagem de uma nação por vir, ou seja, de que modo Graciliano faz daqueles que não tem voz nem vez, o fermento da esperança de algo novo.

Graciliano Ramos de Oliveira nasceu em Quebrângulo, Alagoas, em 1892 e era o mais velho de dezesseis filhos de uma família de classe média. Por ter vivido em várias cidades do sertão nordestino, o autor produziu obras que retratavam os problemas sociais da região, trazendo uma visão crítica às relações humanas.

Considerado um dos maiores escritores do país e apontado como o melhor ficcionista do Modernismo, foi romancista, cronista, contista, jornalista, político e memorialista. Além de escrever outras grandes obras, ficou mais conhecido pelo seu livro “Vidas Secas”, lançado em 1938.

De caráter sócio-político, “Vidas Secas” narra o drama de uma família que se desloca de tempos em tempos para fugir das terras castigadas pela seca no Nordeste. O romance apresenta situações que revelam vários momentos da vida retirante destes sertanejos em busca de sobrevivência.

Sobre a palestrante:

Wander Melo Miranda é professor aposentado de Teoria da Literatura e Literatura Comparada na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e foi diretor da Editora UFMG (2000-2015). Pesquisador 1A do CNPq, com pesquisa sobre Literatura e Biopolítica.

Foi professor visitante nos EUA, na Argentina, na Itália, no Uruguai e em diversas universidades brasileiras. Autor de “Corpos escritos: Graciliano Ramos e Silviano Santiago” (Edusp, 1992; 2ª. ed. 2009; trad. chilena: “Cuerpos escritos”. Santiago: Arcis, 2002), Graciliano Ramos (PubliFolha, 2004) e “Nações literárias” (Ateliê, 2010). Organizou o volume “Narrativas da Modernidade” (1991) e co-organizou “Crítica e coleção” (2011), entre outros. Traduziu “Noturno indiano”, de Antonio Tabucchi (1991; tradução revista, 2012), “Ângelo”, de Luchino Visconti (1993), “Antiafrodisíaco para o amor platônico”, Ippolito Nievo (2015) e “Bíos, biopolítica e filosofia”, de Roberto Esposito.

Foto: Divulgação

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