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Projeto solo negro apresenta “a morte de antônio preto”, com Sérgio Pererê e Eneida Baraúna, dia 29 de setembro

O projeto Solo Negro realiza sua segunda edição, em 2018, apresentando o espetáculo “A morte de Antônio Preto”, inspirado no livro homônimo do multiartista Sérgio Pererê, que, além de dirigir a montagem, dividirá o palco com a artista Eneida Baraúna. O espetáculo é um romance em forma de cordel que une música, poesia e contação de história, com fortes referências em manifestações da cultura popular mineira, como a Marujada e o Catopê. Na apresentação, músicas já conhecidas de Sérgio Pererê se unem a cantigas populares. O espetáculo ocorrerá no dia 29 de setembro, sábado, às 20h, no Espaço Cultural Tambor Mineiro (Rua Ituiutaba, 339 – Prado/BH), com ingressos a R$ 20 (inteira).

Solo Negro consiste na realização de espetáculos de artes cênicas que dialoguem com a cultura afro-brasileira contemporânea ou tradicional e que tenham um formato solo, ou reduzido, formado por artistas negros. O projeto tem o patrocínio do Instituto Unimed-BH.

Após a apresentação, haverá bate-papo com o público sobre o livro “A morte de Antônio Preto” (Ed. Nandyala), que estará a venda no local. O romance é inspirado na cultura popular de Minas Gerais. Em rimas, como na literatura de cordel, o livro é um mergulho no universo do Reinado, onde estão presentes os festejos de Catopês, Marujos e Caboclos. O autor Sérgio Pererê conta que o enredo surgiu de histórias e outras experiências vivenciadas em casa: “Minha mãe sempre falou da morte com grande tranquilidade, por vezes, até chegava à comicidade. Ela contava a história do meu avô que morreu, mas ressuscitou, por meio da ação de um curandeiro misterioso. Aquilo causou um espanto nas pessoas que choravam o defunto e, ouvindo seu gemido durante o velório, saíram correndo, se atropelando e caindo barranco abaixo”, lembra Pererê que acumulou outras histórias de crença e fé em suas andanças por Minas Gerais. “Fiquei imaginando como seria falar sobre tudo que escutei de modo que soasse natural e de dentro pra fora, com uma linguagem capaz de contemplar as pessoas que são guardiãs da cultura popular”, recorda Pererê.

 

Instituto Unimed-BH

Associação sem fins lucrativos, o Instituto Unimed-BH foi criado em 2003 com a missão de conduzir o Programa de Responsabilidade Social Cooperativista da Unimed-BH. Os projetos desenvolvidos têm na saúde sua área prioritária, mas mantêm interface com outros campos por meio de cinco linhas de ação: Comunidade, Meio ambiente, Voluntariado, Adoção de Espaços Públicos e Cultura. Em 2016, mais de 1,4 milhão de pessoas foram beneficiadas, direta e indiretamente, pelo Programa Cultural Unimed-BH. Mais de 4,7 mil médicos cooperados e colaboradores viabilizam este Programa ao escolher destinar parte do seu Imposto de Renda para o fomento de projetos socioculturais. A cada ano, as atividades conquistam aprovação e confiança, ampliando-se as adesões.

 

Foto: Daniel Barboza

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