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EM HOMENAGEM AO DIA DO MÚSICO E AO MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA SÉRGIO SANTOS FAZ SHOW NO MEMORIAL MINAS GERAIS VALE

Novembro é o mês da Consciência Negra e, no dia 22, é celebrado o Dia do Músico, pois é dia de Santa Cecília, padroeira desses artistas. É justamente nesta data, quinta-feira, às 19h30, que o músico e compositor mineiro Sérgio Santos, parceiro de Paulo César Pinheiro, fará show no Memorial Minas Gerais Vale. No repertório, músicas de alguns dos seus oito CDs, principalmente Áfrico, que, para ele, é um de seus mais importantes trabalhos. “Em minhas apresentações gosto de misturar minhas músicas, para combinarem entre si”, revela o artista,. O show terá a participação da cantora Maíra Manga. O evento é gratuito, com entrada sujeita a lotação. O Memorial Minas Gerais Vale fica na Praça da Liberdade, 640, esquina com Gonçalves Dias. Interessados devem retirar senhas uma hora antes da apresentação.

 

Apesar de cada um de seus álbuns ter uma temática própria – “Mulato”, por exemplo, está centrado no samba, enquanto “Áfrico” revênossa herança africana e “Iô sô” é dedicado ao congado -, o que dá coesão à discografia de Sérgio Santos é o fascínio do artista pela cultura afro-brasileira, algo presente em toda sua obra e uma constante fonte de inspiração. Áfrico é o primeiro disco da Discoteca Fundamental do Século XXI, do Museu da Imagem e do Som. Já o disco “Litoral e Interior” foi indicado ao Grammy latino de melhor canção brasileira.

 

A obra de Sérgio Santos apresenta uma gama variada de ritmos e gêneros; ele é compositor de valsas, choros e baladas a jongos, frevos e baiões. Sem ter passado por um ensino formal, aprendeu pela observação. O pai, alagoano, lhe introduziu a música nordestina, e a mãe, carioca, lhe aproximou do samba, e desde criança ele também acostumou-se a ver e ouvir as folias de reis, os congados e os violeiros mineiros. Sob a influência sobretudo de nomes como Edu Lobo, Dori Caymmi e Toninho Horta, a criação artística de Santos estáintimamente ligada a seu instrumento. É dos acordes arpejados no violão que nascem as melodias de suas canções.

 

Maíra Manga

Mineira de Divinópolis, Maíra Manga interpretará três canções de Sérgio Santos. Estudou canto na Fundação Clóvis Salgado e na UFG, e fez oficinas de canto com Rosa Passos e Mônica Salmaso. Maíra fez parte do Secconda Prattica Ensemble, grupo vocal de práticas interpretativas voltadas para a música barroca e renascentista. “É uma verdadeira alegria cantar as belas e inspiradoras canções de Sérgio Santos, esse compositor que traduz e representa de maneira tão singular a alma do Brasil”, diz a cantora.

 

A apresentação integra o projeto Gerais Cultura de Minas que visa valorizar artistas e tradições da cultura mineira.

Foto: Paulo Santos.

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