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Com a chegada da pandemia, em 2020, as pessoas passaram a entender que um bom seguro faz total diferença, principalmente de vida e previdenciário. Isso deu uma alavancada no setor, que colhe frutos até hoje. Mais de 60% das corretoras de Minas Gerais aumentaram o faturamento no primeiro semestre deste ano ante ao mesmo período de 2022. É o que aponta uma pesquisa recente do Sindicato de Corretores de Seguros no estado (SINCOR-MG).

Ainda segundo o levantamento, 62% das empresas ouvidas que se especializam em algum tipo de produto, declararam crescimento dos ganhos nesse ano. E as expectativas para o futuro, conforme aponta o presidente da entidade, Gustavo Bentes, são bastante promissoras, independentemente do cenário econômico ou da política econômica praticada. “Se a economia estiver crescendo, naturalmente o dinheiro gira e as oportunidades de proteção patrimonial/de pessoas se ampliam, uma vez que o recurso está disponível no mercado e os consumidores cada vez mais aculturados a recorrerem a tais serviços. Do mesmo modo, se a economia apresentar estagnação ou desaceleração, tal como ocorreu na pandemia, por exemplo, vamos sempre caminhar na contramão. Isso porque em momentos de risco e incertezas, a tendência é que a população fique mais engajada a proteger seus bens e conquistas”, analisa.

O dirigente destaca, ainda, que o Brasil é um país em desenvolvimento. Por isso há bastante espaço para que o segmento de seguros seja cada vez mais ampliado. “Nós representamos, hoje, 6,5% do Produto Interno Bruno nacional – em países que já entendem a relevância deste serviço, ele já responde por até 15% do PIB. Existe, inclusive, um projeto do SINCOR, chamado PDMS (Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros), cujo objetivo é aumentar a participação do nosso mercado no PIB brasileiro para 10% nos próximos anos”, revela.

A pesquisa do SINCOR-MG também aponta que 75% das corretoras no estado são de pequeno porte e mais de 60% delas faturaram até R$ 500 mil no último ano. Sete a cada 10 empregam, no máximo, cinco funcionários. Sobre o perfil das empresas, Bentes destaca que, pelo fato, de Minas Gerais ser um território extenso, com 853 municípios, é praticamente natural que o atendimento seja pulverizado. Com isso, empresas familiares, menores, ganham espaço para se desenvolver. “No entanto, é importante ressaltar que o mercado impõe aos corretores a necessidade constante de ampliar parcerias e se fundirem com grupos maiores, de modo que possam continuar progredindo”. Ainda conforme Gustavo, a sustentabilidade e continuidade da profissão está intimamente atrelada à união dos profissionais de pequeno porte com corretores especialistas e empresas com robustez operacional.

Sobre o SINCOR-MG

Com 55 anos de atuação, o Sindicato dos Corretores de Seguros de Minas Gerais (SINCOR-MG), vem implementando diversos projetos no sentido de transformar o mercado de seguros do estado por meio do fortalecimento e valorização da categoria. “Desenvolvemos um programa ambicioso para impulsionar o setor e tornar nosso Estado a segunda maior economia de seguros do Brasil. A fim de atingir essa meta, precisamos da união, comprometimento e apoio de todos os corretores. Por isso, convidamos os profissionais a se associarem ao SINCOR-MG e fazer parte dessa grande jornada”, enfatiza Gustavo Bentes.

O presidente destaca ainda a campanha “Prazer, sou seu Melhor Amigo”, que enaltece a missão do corretor como agente “imprescindível” de transformação da sociedade “na medida em que protege pessoas, famílias, patrimônios, rendas e negócios”. 

Outra ação implementada, o Programa Embaixadores do SINCOR-MG, procura formar lideranças no Estado, por meio da atuação representativa dos corretores de seguros em seus municípios. “O Sindicato agora conta com representantes em todos os cantos de Minas Gerais, capazes de narrar o contexto, as carências e potenciais dos municípios, de forma legítima, ágil e eficiente”. 

Foto: Divulgação