Coberturas

A mostra “Materialidades Múltiplas: a sustentabilidade como matéria-prima” acontece no TJMG em BH

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Tribunal de Justiça de Minas Gerais, 20/06/2022
Por Luiza Miranda

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais – TJMG promove a exposição “Materialidades Múltiplas: a sustentabilidade como matéria-prima”, em cartaz até o dia 29 de junho, com o intuito de comemorar o Dia do Meio Ambiente, ocorrido neste mês. 

Com participação dos artistas Mara Ulhoa, Décio Moreno Gomes Leite (Demogolet), Elania Matos, Maria Eugênia Simões e Rodrigo Gallo, a mostra reúne obras criadas com resíduos transformados em arte. O objetivo é gerar reflexões sobre como os insumos produzidos por uma sociedade assolada pelo consumismo vivencia a problemática do lixo, plausível de inúmeras alternativas de reciclagem. 
  
Segundo a relações públicas do TJ, Jênifer Rosa, a entidade acolheu essa exposição num contexto de uma ação específica comemorativa, visto que a sede na Av. Raja Gabaglia não possui uma galeria instituída. 

“O Tribunal de Justiça tem o plano de logística sustentável, visto o meio ambiente ser uma diretriz e preocupação institucional. Dessa forma, almejamos chamar atenção para o tema, realizando várias ações ao longo desse mês, englobando a exposição. Apresentamos na mostra essa pegada da sustentabilidade por meio das obras dos artistas convidados, que desenvolvem belos trabalhos a partir de materiais recicláveis. E a nossa ideia é conduzir as pessoas a refletirem sobre a importância do reaproveitamento e da relação que temos com detritos, que muitas vezes nem é lixo”, considerou Jênifer Rosa. 

A psicóloga, artista visual, curadora, educadora ambiental Elania Matos, comentou: 
“A minha proposta nessa mostra é falar sobre a questão da sustentabilidade, do uso dos materiais recicláveis e reaproveitamento, a fim de modificar um pouco a realidade que vivenciamos. Assim provocar uma mudança de entendimento de que nem tudo é descartável, um conceito que já está sendo alterado. Mas se não tomarmos uma atitude, não pensarmos e agirmos diferente, daqui a pouco seremos engolidos pelos produtos retornáveis, como é o caso do micro plástico. Nesse sentido é importante divulgar o trabalho pelo significado das obras, no que tange à reutilização de materiais. A maioria das minhas peças são criadas pela reutilização de descarte de cápsulas de filtro de café, embalagens de leite e de ovos, discos antigos, entre outros, que são objetos do meu próprio consumo”.  

Décio Moreno Gomes Leite (Demogolet), arquiteto e artista plástico, ressaltou que suas obras focam na busca da harmonia na questão ambiental.
“Falarmos sobre essas vicissitudes atualmente é necessário, pois os eventos acontecidos no país recentemente trouxeram à tona a necessidade da preservação tanto da floresta Amazônica, quanto das comunidades indígenas e da natureza em geral. É uma preocupação crescente a cada dia e vislumbramos uma necessidade mundial de nos voltarmos para a questão ambiental”. 

“No meu trabalho de colagem, feito com papel em cima de tela e com a aplicação de tinta acrílica, procurei estampar a intervenção humana através dos cubos juntos à fauna e flora de forma harmônica. Na criação das esculturas utilizei ferramentas antigas recolhidas em depósitos pelo interior de Minas. Reuni picaretas e chibancas para idealizar as obras, de forma a representar animais, os quais denominei tatu bola e centopeia”, finalizou Demogolet.

A artista plástica e engenheira civil e ambiental Mara Ulhoa, trouxe para essa exposição colagens, utilizando materiais como revistas, livros, tampinhas de garrafa, entre outros.
“A colagem é uma técnica muito simples mas depende de criatividade, é preciso sentir a composição, com o intuito de deixar a mensagem fluir. Nas minhas produções artísticas em geral, trabalho muito com a sustentabilidade, pois me preocupo com as questões ambientais. Dessa forma essa exposição veio ao encontro das obras criadas por mim".

“Acho superimportante para o TJ apresentar essa visão para as pessoas que circulam pelo local e que poderão observar a preocupação do Estado com esse assunto tão importante atualmente para o mundo e para Minas Gerais, mediante tanta degradação oriunda principalmente das minerações que ocorrem em nossas terras”, concluiu Mara Ulhoa.

TJMG -  Av. Raja Gabaglia,  1753 – Luxemburgo – Belo Horizonte 
Horário de visitação: De segunda à sexta de 8 às 18h

Fotos: Lídia Sucasas
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