Eventos

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais: Série Vivace

Rua Tenente Brito Melo, 1090 - Barro Preto, Belo Horizonte

Sala Minas Gerais

(31) 3219-9000

Entre R$50 e R$167

Sexta-feira, 24 de junho, às 20h30


Os 175 anos da morte de Felix Mendelssohn são lembrados pela Filarmônica de Minas Gerais com seu mais importante oratório, Elias, uma das obras corais mais marcantes do Romantismo. As apresentações serão realizadas nos dias 23 e 24 de junho, às 20h30, na Sala Minas Gerais, com a regência do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra, e com a participação de importantes solistas nacionais: as sopranos Marly Montoni e Nívea Freitas, a alto Kismara Pezzati, o tenor Daniel Umbelino, o baixo-barítono Licio Bruno e o Coral Lírico de Minas Gerais, com regência de Lara Tanaka. Os ingressos estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais. A capacidade da Sala é de 1.493 lugares.

Para o maestro Fabio Mechetti, “dentre as centenas de obras escritas por Mendelssohn em sua curta vida, o Elias se destaca como uma de suas verdadeiras obras-primas. Nela, Mendelssohn aplica o rigor da escrita pós-clássica a um tema bíblico, dando-lhe também um sentido dramático, às vezes até operístico, que faz com que esse magnífico oratório seja considerado um dos mais marcantes já escritos. A escrita coral é desafiadora e, ao mesmo tempo, exemplar, oferecendo ao coro um papel extremamente importante na efetividade da obra. Os solistas têm também papel diferenciado, ora como um típico quarteto contrastante, ora como personagens dentro de uma narrativa que utiliza elementos do Velho Testamento. Mendelssohn consegue, neste oratório, escrever algumas de suas melodias mais pungentes, assim como seções corais dignas dos mestres do Barroco, quando o gênero foi desenvolvido e aperfeiçoado”. Mechetti ressalta, ainda, que “a relevância da obra nos dias de hoje vai além de sua perfeição estética. Àqueles que são mais religiosos, ela relembra a potência da devoção e da fé na força divina. A todos os outros, ela traz à tona a eterna questão da manipulação do povo por ídolos suspeitos, assim como a disseminação e crença em falsidades quando a verdade é clara e absoluta. Com mais de cem músicos, cantores e solistas no palco da Sala Minas Gerais, essa apresentação promete ser uma das mais memoráveis da história da Filarmônica”.

De acordo com as orientações da Prefeitura de Belo Horizonte para a prevenção da covid-19 em ambientes fechados (Portaria nº 375/2022, publicada no dia 14 de junho de 2022), o uso de máscara é obrigatório na Sala Minas Gerais. Veja mais orientações no “Guia de Acesso à Sala”, no site da Orquestra: fil.mg/acessoasala.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro.

Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, Fabio Mechetti tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito.

Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente.

Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Na Finlândia, dirigiu a Filarmônica de Tampere; na Itália, a Orquestra Sinfônica de Roma e a Orquestra do Ateneo em Milão; e na Dinamarca, a Filarmônica de Odense.

No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Brasília e as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com artistas como Alicia de Larrocha, Thomas Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen, Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori, Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros.

Em 2022, fez sua estreia com a Orquestra Filarmônica do Teatro Colón, em Buenos Aires, e pela primeira vez vai reger a Orquestra Sinfônica da Colômbia, em Bogotá.

Marly Montoni, soprano

Marly Montoni estreou no Theatro Municipal de São Paulo em 2017, como Leonora em Fidelio de Beethoven. No mesmo palco, interpretou também obras de Verdi, Puccini, John Adams, Andrew Lloyd Weber e Elodie Bouny. Em Belo Horizonte, foi a protagonista em Porgy e Bess de Gershwin, no Palácio das Artes. Integrou o elenco estável do Theatro São Pedro, e neste palco foi Odaleia em Condor, de Gomes e Wally em La Wally de Catalani. Na Série Concertos Internacionais do mesmo teatro, interpretou trechos de Don Carlo, de Verdi, ao lado do baixo italiano Roberto Scandiuzzi. Cantou também com a Orquestra Sinfônica de Campinas e atuou no Festival de Ópera do Theatro da Paz em Belém. Trabalhou com os diretores musicais Roberto Minczuk, Silvio Viegas, Luiz Fernando Malheiro, André dos Santos, Ligia Amadio e Pedro Messias, e os cênicos Caetano Vilela, William Pereira, André Heller-Lopes, Cleber Papa e Mauro Wrona. Marly Montoni é Bacharel em Canto pela Universidade Cruzeiro do Sul e aperfeiçoou-se com Antonio Lotti.

Nívea Freitas, soprano

Nívea Freitas possui título de concertista (Konzertexamen) pela HFMT – Hamburg (Alemanha), onde também realizou seu segundo mestrado, em Canto Lírico, ambos os títulos na classe do professor Mark Tucker. Em 2015, completou seu primeiro mestrado, em Performance Musical, pela UFMG, desenvolvido parcialmente na França, no Departamento de Teatro da Sorbonne Nouvelle de Paris. Como solista, já foi dirigida por André Heller Lopes, Fernando Bicudo, Jorge Takla, Alicia Geugelin e Mien Bogaert, e pelos maestros Silvio Viegas, Roberto Tibiriçá, Bruno Procópio, Christopher Park, Bar Avni e Justus Tennie. Atualmente, tem como preparadora vocal a soprano grega Christina Poulitsi. Em sua trajetória, dedica-se à elaboração de projetos na área de concerto de câmara com o intuito de unir a tradição erudita com a atualidade, por meio do uso de mídias audiovisuais e da interdisciplinaridade. Em 2018, venceu o concurso CLAB Festival – Neue Konzert Ideen, na Alemanha.

Kismara Pezzati, alto

Kismara Pezzati tem se estabelecido nos palcos internacionais como uma solista carismática e versátil. Na Alemanha, foi Carmen em Remscheid e Erda (O ouro do Reno e O idílio de Siegfried) em Essen. Também cantou em palcos em Luxemburgo, Barcelona (Espanha), Colônia (Alemanha), Saint-Étienne e Caen (França), Genebra e Zurique (Suíça), Veneza e Bari (Itália), bem como São Paulo, Manaus, Moscou, Londres e Tóquio. Debutou como Unbekannte III na estreia mundial de Der Traum von Dir, de Xavier Dayer, em Zurique, e como Ms Quickly em Falstaff (Verdi) na Ópera de Colômbia. No repertório sinfônico, foi solista de obras de Mahler, Wagner-Henze, Falla, Berio, Haendel, Honegger, Bach, Beethoven, Mendelssohn, Mozart e Verdi em palcos na América do Sul e Europa. Foi solista na Primeira Sinfonia de Hartman no Concertgebouw de Amsterdam e em Rotterdam. Com a Filarmônica de Berlim e Sir Simon Rattle, cantou em Parsifal (Wagner) no Festival de Baden-Baden e em Berlim.

Daniel Umbelino, tenor

Vencedor do Primeiro Prêmio Masculino e do Prêmio Personagem Alfredo Germont no 15º Concurso Maria Callas, o tenor Daniel Umbelino é formado pela Escola de Música do Estado de São Paulo. Foi aluno de Ernesto Palacio e Juan Diego Florez na Accademia Rossiniana em Pesaro (Itália). Já trabalhou com grandes diretores como Graham Vick, Emílio Sagi, Bruno Berger-Gorski, Jorge Takla e André Heller-Lopes. E também com grandes maestros da cena internacional como Francesco Lanzillotta, Diego Matheuz, Nicolas Nägele e Luiz Fernando Malheiro. Com um repertório voltado a Rossini e ao bel canto, interpretou a maioria dos grandes papéis de tenor rossinianos, como Almaviva (O barbeiro de Sevilha), Lindoro (Uma italiana na Algéria), Belfiore e Liebenskoff (Il Viaggio a Reims), Rodrigo (Otello) e Bertrando (L’Inganno Felice). Já se apresentou em importantes palcos do Brasil e do mundo, como SemperOper (Dresden, Alemanha), Royal Opera House Muscat (Omã), Rossini Opera Festival em Pesaro (Itália), Teatro São Pedro e Festival Amazonas de Ópera.

Licio Bruno, baixo-barítono

Baixo-barítono, Licio Bruno é detentor do Prêmio Carlos Gomes 2004 e um dos mais celebrados artistas brasileiros da atualidade. Bacharel em Canto e Mestre em Performance, aperfeiçoou-se na Franz Liszt Academy of Music e na Ópera de Budapeste, sendo depois membro da casa e artista convidado. É professor e pesquisador e desenvolve programas de formação de jovens cantores. Com apresentações no Brasil, Europa, América Latina e Oriente, Licio Bruno atua junto às principais orquestras e teatros de nosso país e conquistou dez primeiros prêmios em concursos de canto nacionais e internacionais. Interpretou mais de 80 papéis em óperas de diferentes autores e estilos, sendo, até hoje, o único cantor brasileiro a ter interpretado Wotan/Wanderer, do ciclo integral wagneriano O anel do Nibelungo. Gravou, com a pianista Cláudia Marques, CD com canções de Villani-Côrtes e, com a pianista Sonia Rubinsky, o ciclo de Serestas de Villa-Lobos. Em 2022, reapresenta, no papel-título, a ópera O caixeiro da taverna, de Guilherme Bernstein, e é diretor de cena na estreia mundial da ópera infanto-juvenil Serafim e o lugar onde não se morre, do mesmo autor, com o Ensemble do Coletivo das Artes.

Coral Lírico de Minas Gerais

O Coral Lírico de Minas Gerais é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Participa da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado (FCS), a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Lírico Sacro, Sarau ao Meio-dia e Lírico em Concerto, além de concertos em cidades do interior de Minas e capitais brasileiras, com entrada gratuita ou preços populares. Participa também das temporadas de óperas realizadas pela FCS. Sua atual Regente Titular é a maestrina Lara Tanaka. Já estiveram à frente do Coral os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Sílvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade. Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais tornou-se Patrimônio do Estado em 2018 e comemorou quarenta anos em 2019.

Lara Tanaka, regente do coro

Natural de Belo Horizonte, Lara Tanaka estudou piano no Conservatório Mineiro de Música e Regência na Escola de Música da UFMG. Foi aluna de Sérgio Magnani, Roberto Tibiriçá, Cláudio Ribeiro, Per Brevig, Mogens Dahl e Nelson Niremberg. Em 2000, regeu As bodas de Fígaro, de Mozart, com a Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFMG. Ministrou aulas de Regência no 33º Festival de Inverno da UFMG e, em 2001, dirigiu a oficina de coral infantil no Festival Nacional de Música de Câmara na Paraíba. Foi finalista do Prêmio TIM da Música em duas edições, com os CDs Villa-Lobos e os Brinquedos de Roda, gravado com o Coral Infantojuvenil do Palácio das Artes e o Grupo de Percussão da UFMG, e Os Cocos. Lara Tanaka atua como cravista continuísta em diversos grupos de música antiga e com a Sinfônica de Minas Gerais e as orquestras da Musicoop e da Universidade Federal de Ouro Preto. Atuou como regente titular do Coral Infantojuvenil Palácio das Artes de 2001 a 2015. Atualmente é a regente titular do Coral Lírico de Minas Gerais.

Repertório

Felix Mendelssohn (Hamburgo, Alemanha, 1809 – Leipzig, Alemanha, 1847) e a obra Elias (1846, revisão 1847)

Desde 1837, Mendelssohn já manifestava planos de uma grande obra coral baseada no Antigo Testamento. Seu amigo Karl Klingemann, com quem pensou várias ideias, deveria escrever o libreto de Elias. No entanto, Klingemann declinou do convite e a tarefa foi acolhida por Julius Schubring. O Festival Trienal de Birmingham (Inglaterra) convidou Mendelssohn nas edições de 1837 e 1840 para atuar como pianista, organista e compositor. O sucesso das edições — e de Mendelssohn! — fizeram dele a escolha óbvia para tornar-se condutor residente na edição de 1846 (ele não pôde comparecer em 1843). No entanto, o compositor não se sentia disposto a dirigir todo o festival, mas aceitou a encomenda de um novo oratório para a ocasião. Sua primeira audição ocorreu em Birmingham, em 26 de agosto de 1846.

Programa

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Série Allegro

23 de junho – 20h30

Sala Minas Gerais

Série Vivace

24 de junho – 20h30

Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente

Marly Montoni, soprano

Nívea Freitas, soprano

Kismara Pezzati, alto

Daniel Umbelino, tenor

Licio Bruno, baixo-barítono

Coral Lírico de Minas Gerais

Lara Tanaka, regente do coro

MENDELSSOHN Elias, op. 70

INGRESSOS:

R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 65 (Balcão Palco), R$ 86 (Balcão Lateral), R$ 113 (Plateia Central), R$ 146 (Balcão Principal) e R$ 167 (Camarote).

Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Bilheteria da Sala Minas Gerais

Horário de funcionamento

Dias sem concerto:

3ª a 6ª — 12h a 20h

Sábado — 12h a 18h

Em dias de concerto, o horário da bilheteria é diferente:

— 12h a 22h — quando o concerto é durante a semana

— 12h a 20h — quando o concerto é no sábado

— 09h a 13h — quando o concerto é no domingo

Cartões e vale aceitos:

Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa.

Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo.

Sobre a Orquestra

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foi fundada em 2008 e tornou-se referência no Brasil e no mundo por sua excelência artística e vigorosa programação. Conduzida pelo seu Diretor Artístico e Regente Titular, Fabio Mechetti, a Orquestra é composta por 90 músicos de todas as partes do Brasil, Europa, Ásia e das Américas. O grupo recebeu numerosos menções e prêmios, entre eles o Grande Prêmio da Revista CONCERTO em 2020 e 2015, o Prêmio Carlos Gomes de Melhor Orquestra Brasileira em 2012 e o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) em 2010 como o Melhor Grupo de Música Clássica do Ano. O CD Almeida Prado – obras para piano e orquestra, com Fabio Mechetti e Sonia Rubinsky, lançado em 2020 pelo selo internacional Naxos em parceria com o Itamaraty, foi indicado ao Grammy Latino 2020. A premiação dada pela Revista Concerto teve como tema “Reinvenção na Pandemia” e destacou as transmissões ao vivo de concertos realizadas pela Filarmônica em 2020, em sua Maratona Beethoven, e ações educacionais como a Academia Virtual.

Suas apresentações regulares acontecem na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, em cinco séries de assinatura em que são interpretadas grandes obras do repertório sinfônico, com convidados de destaque no cenário da música orquestral. Tendo a aproximação com novos ouvintes como um de seus nortes artísticos, a Orquestra também traz à cidade uma sólida programação gratuita – são os Concertos para a Juventude, os Clássicos na Praça, os Concertos de Câmara e os concertos de encerramento do Festival Tinta Fresca e do Laboratório de Regência. Para as crianças e adolescentes, a Filarmônica dedica os Concertos Didáticos, em que mostra os primeiros passos para apreciar a música de concerto. Além disso, desde 2008, várias cidades receberam a Orquestra, de Norte a Sul, passando também pelas regiões Leste, Alto Paranaíba, Central e Triângulo.

A Orquestra possui 9 álbuns gravados, entre eles dois que integram o projeto Brasil em Concerto, do selo internacional Naxos junto ao Itamaraty, com obras dos compositores brasileiros Alberto Nepomuceno e Almeida Prado. O álbum de Almeida Prado, lançado em 2020, foi indicado ao Grammy Latino de melhor gravação de música erudita. A Sala Minas Gerais, sede da Orquestra, foi inaugurada em 2015, em Belo Horizonte, tornando-se referência pelo seu projeto arquitetônico e acústico e uma das principais salas de concertos da América Latina. A Filarmônica de Minas Gerais é uma das iniciativas culturais mais bem-sucedidas do país. Juntas, Sala Minas Gerais e Orquestra vêm transformando a capital mineira em polo da música sinfônica nacional e internacional, com reflexos positivos em outras áreas, como, por exemplo, turismo e relações de comércio internacional.

Foto: Murilo Garrber


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