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Primavera dos Museus, Festa do Divino de São Bartolomeu, show de Enéias Xavier e Chico Amaral, Teatro de Objetos, aulas de desenho e ações do Educativo – esta semana no #MemorialValeEmCasa reúne cultura, diversão, aprendizado e reflexão.

No dia 15 de setembro, próxima terça-feira, dentro das comemorações da 14º Primavera dos Museus – Mundo Digital, Museus em Transformação, o Memorial Vale apresenta a exposição “Entramos nesta casa com a Bandeira na mão”, de Bárbara Mançanares, que, em sua pesquisa de mestrado, estudou a Festa do Divino de São Bartolomeu, distrito de Ouro Preto. O estudo foi documentado em fotografias e outros materiais que mostram a Festa do Divino e suas diversas leituras possíveis, articulando religiosidade e manifestações do sagrado com patrimônio e museu, colocando o distrito de São Bartolomeu como um museu a céu aberto, e a Festa do Divino, como acervo performático. A exposição integra o projeto Novos Pesquisadores do Educativo do Memorial Vale; tem curadoria de Mário Cleber Lanna, professor do Departamento de História da PUC Minas e estará em exibição no site www.memorialvale.com.br até o dia 1º de novembro.

Ainda dentro das comemorações da 14º Primavera dos Museus – Mundo Digital, Museus em Transformação, na quinta-feira, dia 17, às 11h, será exibida a série “Educativo em Ação”, que revela, a cada semana, um pouco das estratégias de mediação dos educadores do Memorial Minas Gerais Vale durante as visitas ao museu. Uma ação que busca ampliar e qualificar o acesso e a vivência museal. No dia 18 de setembro, às 14h, o Educativo do Memorial Vale apresenta tirinhas on line inspiradas no cotidiano de trabalho realizado no museu. No dia 20 de setembro, domingo, às 10h, o público é convidado a participar do Teatro de Objetos, em que, através de um vídeo oficina, é proposta a criação de uma peça de teatro a partir de objetos do cotidiano. Quem está em casa é estimulado a soltar a criatividade e inventar histórias.

Desenho e reflexão

Nos dias 18 e 19 de setembro, às 15 horas, o projeto Sensações Memoráveis convida para momentos de reflexão e observação do cotidiano e da própria casa através do trabalho da artista plástica Esther Az, que é bacharel em pintura pela UFMG. Ela preparou duas aulas de desenho para que as pessoas possam criar a partir do que está ao seu redor. Na primeira aula ela ensina desenho com lápis de escrever. Na segunda aula entra o trabalho com as cores, com colagens e lápis de cor, ou com o que a pessoa tiver em casa. As aulas são para todas as idades. “É fácil perceber como a casa manifesta nossa identidade. Toda casa está cheia de escolhas: existem aquelas onde as cortinas e janelas ficam abertas, e a luz adentra, o ar circula. Existem as que só permitem pequenas frestas de luz e vento. Tem casas coloridas, casas sóbrias. Casas de paredes vazias, de paredes cheias. Casas em que a beleza é feita com simplicidade e propriedade, e casas com requinte e luxo. E todas essas escolhas são manifestações do desejo daqueles que compõe este espaço. Na cápsula-aula que proponho, desejo te convidar a observar ao seu redor. Pisar sua casa como se pela primeira vez. E te faço esse convite por acreditar que essa paisagem da casa é uma manifestação do que você abriga dentro. De sua história e alma. E como você, ela está cheia de acontecimentos preciosos para serem observados bem de perto. Quero te convidar a encontrar nesse ‘dentro-fora casa-eu’ elementos que convidem à pausa, à observação, ao tempo silencioso do desenho. Tenho para mim que esse é um processo meditativo, que pode trazer generosidade na sua auto-percepção. Vamos?”, convida a artista.

Show de Enéias Xavier e Chico Amaral

No domingo dia 20 de setembro, às 11h, o Memorial Vale recebe o baixista, violonista, pianista e arranjador Enéias Xavier, que convida o saxofonista Chico Amaral. Juntos mostram repertório lapidado em seus 25 anos de parceria musical. Seja em shows, discos, na noite belo-horizontina ou em parcerias de canções, o duo é referência na cena da música instrumental brasileira. Pra esse show eles mostram suas parcerias e algumas composições autorais que já se tornaram tradicionais na noite de Belo Horizonte, como Meu Querido, Boneca de Pano, Estação 104 e Província. Este evento integra o projeto Memorial Instrumental, com curadoria de Juliana Nogueira.

Foto: Alex Ayala