Eventos

Alunos do Cefart realizam performance cenográfico móvel em GIRÁ

Av. Afonso Pena, 1.537 – Centro - BH

Galeria Aberta Amílcar de Castro

(31) 3236-7400

Entrada Gratuita

5 e 6 de novembro, às 19h 9 de novembro, às 18h


Alunos das escolas de Dança, Música, Teatro e Tecnologias da Cena do Centro de Formação Artística e Tecnológica - Cefart trabalham conjuntamente em GIRÁ, instalação e performance que envolve um dispositivo cenográfico móvel, na Galeria Aberta Amílcar de Castro. Com proposta transdisciplinar e horizontal, as performances acontecerão às 19h dos dias 5 e 6 de novembro, e às 18h do dia 9 de novembro, com entrada gratuita. O público também é convidado a participar. Esse evento tem correalização da Appa – Arte e Cultura.

A concepção da performance partiu da criação do objeto no semestre passado, durante a disciplina de Cenografia, ministrada pelo professor convidado Luiz Gustavo. Com balanços, espelhos, tecidos, uma escada e até mesmo uma porta que abre e fecha, o objeto é um cubo de 2,40m de altura que foi explorado nos últimos dois meses pelos alunos do teatro e dança em busca de um repertório de improvisação. “Para criar um dispositivo que funcionasse para performance, o grupo projetou e construiu em parceria com a OBJ Design um cubo móvel que possibilita diversas interações”, explica Geraldo Octaviano, Coordenador da Escola de Tecnologia da Cena do Cefart. Para Geraldo, o Girá é uma oportunidade de vivenciar um processo que rompe o conceito de lugares inferiores dentro da criação. “No Cefart estamos em um ambiente multidisciplinar, com várias expressões artísticas no mesmo espaço. Nestas performances, os artistas em formação improvisam de maneira horizontal de maneira que cada um possa provocar o que acontece em cena, fazendo com que cada apresentação seja única”, explica Geraldo, que desenvolveu, junto dos alunos, uma espécie de direção artística.

“Na minha atuação como diretor, estou apenas estimulando uma experiência desafiadora e tentadora para que esse seja um processo pedagógico em que todos aprendam a criar, criando”, ressalta. Entre os bailarinos participantes, estão as alunas do terceiro ano do Curso Técnico de Dança, Beatriz Regina e Andressa Fonseca, que abraçaram a ideia como um lugar de experimentação conjunta. “Trabalhar com improvisação em contato com outras escolas é uma oportunidade incrível porque não é comum no nosso cotidiano fora de sala de aula, principalmente por passarmos a conhecer os processos de outras linguagens artísticas”, avalia Beatriz.

Para Andressa, é importante ressaltar que improvisar não significa pouco estudo e, durante as experimentações para investigar as possibilidades oferecidas pelo objeto e o encontro entre diferentes modalidades artísticas, as bailarinas desenvolveram células coreográficas que vão dialogar durante as performances. “É muito importante lembrar que quando um dos integrantes está realizando uma ação, ela interfere no que o outro está fazendo, então o principal é ter um olhar muito aberto e sensível”, avalia a bailarina. “Uma ação como a de balançar pode motivar uma escolha musical ou um determinado som influenciar o deslocamento de um ponto de luz”, explica Andressa, lembrando que o público também pode integrar diretamente a performance.

Foto: Paulo Lacerda


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