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Filarmônica de Minas Gerais recebe Lucas Thomazinho para a apresentação "Coroação”, de Mozart"

Rua Tenente Brito Melo, 1090 - Barro Preto, Belo Horizonte - MG

Sala Minas Gerais

(31) 3219-9000

Entre R$50 e R$155

Dias 25 e 26 de novembro, às


 

Nos dias 25 e 26 de novembro, a Filarmônica de Minas Gerais recebe um dos representantes da nova geração do pianismo brasileiro, Lucas Thomazinho, que apresentará o Concerto para piano nº 26 em Ré maior, “Coroação”, de Mozart. Sob a batuta do maestro José Soares, a Orquestra ainda apresenta Masques et bergamasques, de Fauré; Danças Norueguesas, de Grieg, e Rapsódia Húngara nº 4 em ré menor, de Listz.

O concerto terá presença de público, e a venda de ingressos está disponível no site www.filarmonica.art.br ou na bilheteria da Sala Minas Gerais. A apresentação de quinta-feira também terá transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube.

A Sala Minas Gerais trabalha com ocupação de 50% da sua capacidade, podendo receber até 749 pessoas em suas apresentações. A capacidade total da Sala é de 1.493 lugares. O acesso à sala de concertos será encerrado cinco minutos antes do horário da apresentação; assim, as portas serão fechadas às 20h25.

Durante o intervalo das apresentações serão realizados os Concertos Comentados, palestras em que especialistas comentam o repertório da noite. A curadoria do projeto é do percussionista da Filarmônica, Werner Silveira, e a convidada é a pianista, Mestre em Musicologia e arquivista da Orquestra, Ana Kobayashi.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Instituto Cultural Vale e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

José Soares, regente

Natural de São Paulo, José Soares é Regente Assistente da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2020. Venceu o 19º Concurso Internacional de Regência de Tóquio, edição 2021 (Tokyo International Music Competition for Conducting). José Soares recebeu também o prêmio do público na mesma competição.

Iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou Regência Orquestral com o maestro Cláudio Cruz, em um programa regular de masterclasses em parceria com a Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Participou como bolsista nas edições de 2016 e 2017 do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, sendo orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich. Recebeu, nesta última, o Prêmio de Regência, tendo sido convidado a atuar como regente assistente da Osesp em parte da temporada 2018, participando de um Concerto Matinal a convite de Marin Alsop. Foi aluno do Laboratório de Regência da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Em julho desse mesmo ano, teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin, como parte do programa de Regência do Festival de Música de Parnü, Estônia. Atualmente, cursa o bacharelado em Composição pela Universidade de São Paulo.

Lucas Thomazinho, piano

Aos nove anos de idade, Lucas Thomazinho ganhou seu primeiro concurso como pianista. Desde então, já recebeu mais de uma dezena de prêmios no Brasil, Portugal, Estados Unidos e Alemanha. Nascido em 1995, o jovem pianista é graduado em Música na Universidade de São Paulo (USP), onde foi orientado pelo pianista Eduardo Monteiro. Atualmente cursa o mestrado no New England Conservatory, na classe dos professores Wha Kyung Byun e Alessio Bax, com bolsa da Cultura Artística. Desde o início de seus estudos, foi bolsista na Fundação Magda Tagliaferro, sendo aluno dos professores Zilda Candida dos Santos, Armando Fava Filho e Flavio Varani. Thomazinho já atuou como solista com diversas orquestras, como a espanhola Sinfônica da RTVE, a portuguesa Filarmonia das Beiras, a Sinfônica do Estado de São Paulo, a Sinfônica de Campinas e a Filarmônica de Minas Gerais. Como recitalista, já se apresentou na Sala São Paulo, Casa da Música (Portugal), Masp, Sala Cecília Meireles e outros. Em 2017 lançou seu primeiro álbum pelo selo KNS Classical.

Repertório

Gabriel Fauré (Pamiers, França, 1845 – Paris, França, 1924) e a obra Masques et bergamasques, op. 112 (1919)

A obra foi encomendada em setembro de 1918 pelo Príncipe de Mônaco. Gabriel Fauré deveria criar um divertimento em um ato tendo como base um libreto de René Fauchois, com três personagens da comédia italiana, Arlequim, Pierrô e Colombina. Originalmente escrita em oito partes, a suíte, como a conhecemos, guardou apenas as quatro páginas escritas por último em Menton, na França, em fevereiro de 1919. A estreia da versão completa se deu em 10 de abril do mesmo ano, em Monte Carlo, Mônaco. Fauré recorreu a um poema de Paul Verlaine para encontrar o título Masques et bergamasques, deleitando-se em brincar com essas duas palavras de similar sonoridade. A primeira, em referência às máscaras das figuras clássicas da Commedia dell'arte italiana, e a segunda, que evoca a antiga dança italiana em homenagem à cidade de Bergamo.

Wolfgang Amadeus Mozart (Salzburgo, Áustria, 1756 – Viena, Áustria, 1791) e a obra Concerto para piano nº 26 em Ré maior, K. 537, "Coroação" (1788)

Em 23 de setembro de 1790, Wolfgang Amadeus Mozart, seu cunhado violinista Franz de Paula Hofer e um serviçal partiram em carruagem para Frankfurt am Main, onde o Grão-duque Leopoldo da Toscana seria eleito soberano do Sacro Império Romano-Germânico. A sagração de Leopoldo II ocorreu a 9 de outubro e, no final da manhã do dia 15, Mozart apresentou dois de seus concertos para piano e orquestra: o número 19, em Fá maior, KV 459, e o número 26, em Ré maior, KV 537. Ambos ficariam conhecidos pelo nome “Coroação”. A obra desfrutou de enorme prestígio durante o século XIX. Em 1935, Friedrich Blume considerou-o “o mais conhecido e o mais executado” dos concertos para piano de Mozart. A situação mudaria ainda no segundo quartel do século XX. Em 1939, Cuthbert Gliderstone declarou-o “um dos mais pobres e vazios”, e outros nomes prosseguiriam na mesma veia. A balança voltaria a pender para o outro lado nos anos 1970. Para Charles Rosen (1971) o KV 537 é historicamente o mais progressista de todos os trabalhos de Mozart.

Edvard Grieg (Bergen, Noruega, 1843 – 1907) e a obra Danças Norueguesas, op. 35 (1881)

Grieg compôs as Danças Norueguesas em Hardanger durante o verão de 1881. Elas se baseiam no Halling, dança folclórica norueguesa em que os homens saltam atleticamente para acertar um chapéu a dois metros de altura. Essas composições surgiram para atender à demanda de obras nacionalistas em forma de dança, como as Danças Húngaras de Brahms e Danças Eslavas de Dvorák: todas originais para piano a quatro mãos. O dinamarquês Robert Martin Henriques foi o primeiro a orquestrar duas das Danças Norueguesas de Grieg. Ao que se sabe, o autor criticou a rítmica insuficiente apresentada naquela instrumentação. A orquestração que deu fama à obra foi realizada pelo compositor tcheco Hans Sitt. Ele baseou-se na instrumentação realizada por Grieg a partir de outras obras para piano a quatro mãos, como a Suíte Holberg, as Duas melodias nórdicas, as Variações sobre uma antiga melodia norueguesa e as Danças Sinfônicas, também inspiradas em temas noruegueses.

Franz Liszt (Raiding, Áustria, 1811 – Bayreuth, Alemanha, 1886) e a obra Rapsódia Húngara nº 4 em ré menor (orquestração Doppler e Liszt) (1853)

Em 1839, de volta à Hungria depois de dezesseis anos, Liszt teve a oportunidade de visitar uma comunidade cigana, o que lhe possibilitou explorar um elemento da vida húngara que há muito o fascinava. Nesse ambiente, na música feita ali e em um modo de vida distante do que ele havia vivido em lugares como Paris e Viena, Liszt encontrou a sua inspiração. Entre 1839 e 1847, criou dezenove Rapsódias Húngaras para piano solo inspiradas no folclore do povo magiar, principalmente nas melodias ciganas. Delas, seis foram orquestradas posteriormente por Franz Döppler e pelo próprio Liszt. A Rapsódia Húngara nº 4 em ré menor – que é o resultado da orquestração da Rapsódia Húngara nº 12 em dó sustenido menor – foi dedicada ao violinista húngaro Joseph Joachim, que liderou a orquestra de Weimar de 1850 a 1852. Uma introdução nebulosa leva a um solo de violino, seguido de um Allegro zingarese em referência ao violinista János Bihari, cujas atuações Liszt tinha presenciado em Viena em 1822. Tudo termina em um alegre Presto.

PROGRAMA

ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS

Série Allegro

25 de novembro – 20h30

Sala Minas Gerais

Série Vivace

26 de novembro – 20h30

Sala Minas Gerais

José Soares, regente

Lucas Thomazinho, piano

FAURÉ Masques et bergamasques, op. 112

MOZART Concerto para piano nº 26 em Ré maior, “Coroação”

GRIEG Danças Norueguesas, op. 35

LISTZ/Dopler/Liszt Rapsódia Húngara nº 4 em ré menor

INGRESSOS:

R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 60 (Balcão Palco), R$ 80 (Balcão Lateral), R$ 105 (Plateia Central), R$ 135 (Balcão Principal) e R$ 155 (Camarote).

Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Funcionamento da bilheteria:

A bilheteria funcionará em horário reduzido.
— De terça-feira a sábado – 13h a 19h
— Terça, quinta e sexta-feira com concerto – 15h a 21h

Cartões e vale aceitos:

Cartões das bandeiras American Express, Elo, Hipercard, Mastercard e Visa.

Vale-cultura das bandeiras Ticket e Sodexo.

A Sala Minas Gerais e os protocolos sanitários

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais reabriu as portas da Sala Minas Gerais. Para isso, o Instituto Cultural Filarmônica desenvolveu um protocolo sanitário que adequa o uso da Sala às medidas preventivas à transmissão da covid-19. A reabertura da Sala Minas Gerais tem respaldo em autorização emitida pela Prefeitura de Belo Horizonte.

Para receber o público na Sala Minas Gerais, foi desenvolvido e implementado, junto à médica infectologista Dra. Silvana de Barros Ricardo, um rigoroso Protocolo de Segurança, que prevê diversas restrições, como a presença de, no máximo, 749 pessoas por apresentação, o que corresponde a 50% da capacidade total da Sala (1.493 lugares).

MEDIDAS GERAIS

Aferição de temperatura corporal de todas as pessoas nas portas de acesso à Sala Minas Gerais. A entrada será permitida somente àqueles que apresentarem temperatura igual ou inferior a 37,5° C.

Uso obrigatório de máscara facial em todos os ambientes.

Disponibilização de álcool em gel a 70% para higienização das mãos nas áreas de circulação e nas portas de entrada da sala de concertos.

Intensificação da limpeza e desinfecção do ambiente com produtos aprovados pela Anvisa.

Sistema de ar-condicionado operante de acordo com as determinações da legislação vigente, bem como os padrões referenciais de qualidade do ar interior.

Redução da ocupação da Sala Minas Gerais para 50% da sua capacidade total.

Controle dos fluxos de entrada e saída para evitar aglomeração e garantir o distanciamento de 1,5m entre as pessoas.

Interdição de dois assentos entre as cadeiras disponibilizadas para o público na sala de concertos.

Pessoas do mesmo grupo familiar poderão ocupar, no máximo, duas cadeiras, lado a lado.

ACESSO À SALA MINAS GERAIS

A partir da área externa coberta, que dá acesso à bilheteria e antecede a porta principal da Sala Minas Gerais, serão instalados pedestais para organização da fila de entrada e demarcações no piso para garantir o distanciamento mínimo de 1,5m entre as pessoas. O uso de máscara é obrigatório para todos aqueles que ingressarem na fila.

Em frente às portas de acesso ao foyer principal, antes do ponto de controle de ingresso, será implantada uma barreira sanitária para medição de temperatura com termômetro digital sem contato. A entrada será permitida somente dos indivíduos que apresentarem temperatura igual ou inferior a 37,5° C e estiverem utilizando máscara de proteção facial adequadamente. O procedimento será realizado por funcionários utilizando equipamentos de proteção individual.

Serão afixados cartazes informativos no local detalhando as medidas sanitárias adotadas e que devem ser observadas por todos durante a permanência nas dependências da Sala Minas Gerais. O sistema de som também poderá ser utilizado para orientar o público.

BILHETERIA

Na bilheteria, a ocupação máxima será de 3 pessoas simultaneamente, distantes 1,5m entre si. Elas serão organizadas em filas, cumprindo rotas de entrada e saída. O uso de máscara é obrigatório.

LEITURA DO INGRESSO

O controle do ingresso será feito por leitura óptica, sem contato físico com o funcionário. Para realização do procedimento, o espectador deverá inserir seu ingresso de papel ou digital (celular) no leitor do equipamento, conforme indicação local, aguardar a validação e retirá-lo após a leitura. A verificação dos ingressos se encerrará cinco minutos antes do horário estipulado para o início da apresentação, possibilitando a acomodação do público de forma organizada na sala de concertos. Os funcionários da área de controle de ingressos utilizarão equipamentos de proteção individual.

FOYERS – TÉRREO, PRIMEIRO E SEGUNDO ANDARES

Nos foyers também será observado o distanciamento de 1,5m entre as pessoas. A sala de concertos estará liberada para o acesso do público meia hora antes do início da apresentação.

SALA DE CONCERTOS

O acesso do público à sala será permitido até cinco minutos antes do início do concerto, quando as portas serão fechadas. Os assentos disponíveis ao público serão reduzidos a 50% da capacidade total da sala. Eles serão sinalizados e separados por dois assentos interditados ao uso. Os assentos disponíveis serão apenas para uso individual ou em duplas, sendo estes últimos para pessoas do mesmo grupo familiar que cheguem juntos à Sala Minas Gerais.

Os fluxos para entrada e saída do público da sala de concertos serão definidos de tal maneira a evitar, ao máximo, a proximidade entre as pessoas, podendo ser alterados conforme a densidade de espectadores presentes. A ocupação das poltronas deverá ocorrer a partir do centro das fileiras em direção aos corredores, e das fileiras mais próximas ao palco em direção às portas de saída. Nossos recepcionistas estarão dispostos nos corredores para organizar esse fluxo e evitar o contato próximo entre os espectadores. O uso de máscara é obrigatório durante toda a permanência no interior da sala de concertos.

BANHEIROS

O uso dos banheiros destinados ao público da Sala Minas Gerais será limitado a 6 pessoas simultaneamente, de acordo com sinalização afixada nas portas de acessos. Em frente aos lavatórios será indicado, através de sinalização adesivada no piso, o local para posicionamento dos usuários, garantindo o distanciamento de 1,5m. Uma sinalização semelhante será adesivada no piso dos sanitários masculinos, em frente aos mictórios.

ELEVADORES

O público será incentivado a utilizar as escadas, reservando-se os elevadores para uso das pessoas com alguma dificuldade de locomoção. A ocupação dos elevadores será de, no máximo, cinco pessoas, conforme sinalização adesivada no piso de cada equipamento. Nas escadas também deverá ser observado o distanciamento de 1,5m entre os indivíduos.

ROTINAS DE DESINFECÇÃO DO AMBIENTE

A desinfecção de todos os ambientes da Sala Minas Gerais será intensificada, sendo empregados produtos com ação comprovada contra o coronavírus. Conforme recomendação da Nota Técnica Anvisa nº 26/2020, são utilizados o álcool a 70% e o hipoclorito de sódio 0,5%, além de detergente neutro. Os sanitários e as superfícies frequentemente tocados, como chamadas dos elevadores, corrimãos, maçanetas, bebedouros etc. serão higienizados de forma intensificada durante a presença do público. Os assentos liberados para o uso do público na sala de concertos serão desinfetados antes de cada apresentação.

PURIFICADORES DE ÁGUA

Serão disponibilizados copos descartáveis para utilização nos purificadores. Não será permitida ingestão direta de água por aproximação da boca.

ÁLCOOL EM GEL

Na barreira sanitária, nas áreas de circulação, foyers e acessos à sala de concertos haverá dispensadores com álcool em gel a 70%. Nos banheiros será reforçada, através de comunicação visual específica, a necessidade de higienização das mãos utilizando-se água e sabonete.

AR-CONDICIONADO

A Sala Minas Gerais mantém o Plano de Manutenção, Operação e Controle de sistemas de climatização (PMOC) rigorosamente atualizado, de acordo como determinações da Lei nº 13.589, de 4/01/2018. As análises microbiológicas, físicas e químicas atestam a conformidade com os padrões referenciais de qualidade do ar interior definidos pela Resolução-RE Anvisa nº 9/2003. Todas as informações técnicas pertinentes podem ser obtidas em nosso site.

ESTACIONAMENTO

O estacionamento da Sala Minas Gerais é terceirizado e não opera com cancela eletrônica. No entanto, os procedimentos adotados pelos funcionários da empresa seguem os padrões de segurança recomendados pelas autoridades sanitárias e supressão do contato físico direto com os usuários.

Sobre a Orquestra

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foi fundada em 2008 e tornou-se referência no Brasil e no mundo por sua excelência artística e vigorosa programação. Conduzida pelo seu Diretor Artístico e Regente Titular, Fabio Mechetti, a Orquestra é composta por 90 músicos de todas as partes do Brasil, Europa, Ásia e das Américas. O grupo recebeu numerosos menções e prêmios, entre eles o Grande Prêmio da Revista CONCERTO em 2020 e 2015, o Prêmio Carlos Gomes de Melhor Orquestra Brasileira em 2012 e o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) em 2010 como o Melhor Grupo de Música Clássica do Ano. O CD Almeida Prado – obras para piano e orquestra, com Fabio Mechetti e Sonia Rubinsky, lançado em 2020 pelo selo internacional Naxos em parceria com o Itamaraty, foi indicado ao Grammy Latino 2020. A recente premiação dada pela Revista Concerto teve como tema “Reinvenção na Pandemia” e destacou as transmissões ao vivo de concertos realizadas pela Filarmônica em 2020, em sua Maratona Beethoven, e ações educacionais como a Academia Virtual.

Suas apresentações regulares acontecem na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, em cinco séries de assinatura em que são interpretadas grandes obras do repertório sinfônico, com convidados de destaque no cenário da música orquestral. Tendo a aproximação com novos ouvintes como um de seus nortes artísticos, a Orquestra também traz à cidade uma sólida programação gratuita – são os Concertos para a Juventude, os Clássicos na Praça, os Concertos de Câmara e os concertos de encerramento do Festival Tinta Fresca e do Laboratório de Regência. Para as crianças e adolescentes, a Filarmônica dedica os Concertos Didáticos, em que mostra os primeiros passos para apreciar a música de concerto. Além disso, desde 2008, várias cidades receberam a Orquestra, de Norte a Sul, passando também pelas regiões Leste, Alto Paranaíba, Central e Triângulo.

A Orquestra possui 9 álbuns gravados, entre eles dois que integram o projeto Brasil em Concerto, do selo internacional Naxos junto ao Itamaraty, com obras dos compositores brasileiros Alberto Nepomuceno e Almeida Prado. O álbum de Almeida Prado, lançado em 2020, foi indicado ao Grammy Latino de melhor gravação de música erudita. A Sala Minas Gerais, sede da Orquestra, foi inaugurada em 2015, em Belo Horizonte, tornando-se referência pelo seu projeto arquitetônico e acústico e uma das principais salas de concertos da América Latina. A Filarmônica de Minas Gerais é uma das iniciativas culturais mais bem-sucedidas do país. Juntas, Sala Minas Gerais e Orquestra vêm transformando a capital mineira em polo da música sinfônica nacional e internacional, com reflexos positivos em outras áreas, como, por exemplo, turismo e relações de comércio internacional.

 

Foto: Heloisa Bortz


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