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Sobre o livro de estreia da escritora e dramaturga, o poeta e contista mineiro, Wilson Pereira, afirma:

“Estes textos, breves e incisivos, de Claudine M D Duarte, se apresentam como minicontos. São flashes narrativos, que captam e revelam flagrantes dos personagens, como fotografias poéticas dos momentos focados pela lente subjetiva e sensível da autora.

No conteúdo, há poesia pelos cortes, pelos finais inconclusos, que mais sugerem do que denotam, desafiando o leitor a decifrar significados inusitados e enigmáticos.

E isso é característica primordial da poesia.

Enfim, são estas narrativas o resultado de uma expressão literária destinada a provocar e a encantar leitores inteligentes, de fina sensibilidade.”

Claudine Maria Diniz Duarte nasceu em Anápolis, Goiás, em 1962 e vive em Brasília desde 1979. Com grande pluralidade artística, formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela UnB, atuou como executiva no mundo das tecnologias da informação e comunicação, e hoje é ativista na formação de jovens leitores, sendo a Coordenadora Geral do projeto Calangos Leitores. Apaixonada pelas palavras e seus ‘ajuntamentos’, é leitora voraz e escreve muito desde criança. Integrou várias oficinas e cursos de escrita criativa, roteiros e storytelling.

Desde 2016, se dedica a adaptações literárias para o teatro. Adaptou e dirigiu o espetáculo Uma Criatura Dócil, do texto homônimo de Dostoiévski, e prepara a montagem d’O Legado de Eszter,baseada no livro do escritor húngaro Sándor Márai. Integra o movimento Mulherio das Letras e é fundadora do Coletivo Editorial Maria Cobogó com outras escritoras do Distrito Federal.

Em 2018, publicou seu primeiro livro, DESENCONTOS, e é finalista do Prêmio Jabuti com o projeto CALANGOS LEITORES.