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Teatro Negro e Atitude apresenta - À sombra da goiabeira - no Memorial Vale

A companhia Teatro Negro e Atitude encena no Memorial Vale o espetáculo “À Sombra da Goiabeira”, no dia 23 de janeiro, quinta, às 19 horas. A peça conta a história de rupturas na relação entre um pai e um filho – homens negros – que, após treze anos sem se falarem, reencontram-se à sombra de uma goiabeira no terreiro dos fundos de sua velha casa. É uma história formada por afetos e desafetos, memórias e cisões. Este evento integra o projeto Diversidade Periférica, do Memorial Minas Gerais Vale. A entrada é gratuita, sujeita a lotação, com retirada de senhas uma hora antes do evento. O Memorial Vale fica em Belo Horizonte, na Praça da Liberdade, 640, esquina com Gonçalves Dias.

Criado em 1993, o Teatro Negro e Atitude é um grupo dedicado a um teatro que beba e se alimente nas manifestações da cultura popular brasileira de matriz africana. O objetivo é a criação de uma linguagem que difunda e valorize a diversidade cultural do país; investigando textualidades, corporeidades e musicalidades existentes na cultura afro-brasileira e seu emprego no fazer teatral. Trabalha desde a poética de seus espetáculos até o treinamento dos atores, num processo de “descolonização do corpo”. Assim, o grupo desenvolve espetáculos teatrais de alto nível técnico e grande relevância política e sociocultural, horizontalizando o acesso à informação no que tange à cultura e história do negro no Brasil e no combate ao racismo, numa trajetória ascendente, o que coloca o grupo entre os expoentes do Teatro Negro no Brasil.

Diversidade Periférica

Criado em 2017, o projeto Diversidade Periférica é uma parceria entre artistas, produtores e grupos culturais das periferias de Belo Horizonte. O objetivo é trazer ao público as iniciativas, manifestações e práticas artístico-culturais produzidas nas comunidades, além de promover o acesso e a aproximação destes moradores à programação e atividades do Memorial Vale. A curadora é Patrícia Alencar, mineira nascida na favela do Morro do Papagaio, em Belo Horizonte. É ativista social, gestora cultural, arte educadora e dançarina, engajada na luta contra o racismo e pela igualdade social, desenvolve suas atividades desde de 1998. Hoje é uma das Diretoras da CUFA (Central Única de Favelas), co-fundadora da Frente Favela Brasil e também faz parte da Associação Sócio Cultural Bataka. Produziu eventos de relevância para Belo Horizonte, como o Dia das Favelas, Taça das Favelas, Carnafavela, Hip Hop Rua, entre outros. Sua atuação tem como premissa a transformação social por meio das artes e por meio do protagonismo de moradores de favelas.

Foto: Pablo Bernardo

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