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BLOCO É O AMÔ FAZ ÚLTIMO ENSAIO ANTES DO DESFILE DE CARNAVAL NESTE SÁBADO (27) – DESTA VEZ ABERTO PÚBLICO

ÚNICO BLOCO DO CARNAVAL DE BELO HORIZONTE A HOMENAGEAR A MÚSICA SERTANEJA DESFILA NO DOMINGO DE CARNAVAL

Os clássicos sertanejos estão de volta! Primeiro bloco no carnaval de Belo Horizonte a celebrar os clássicos do sertanejo de raiz, o bloco É o amô teve recorde de público em seu último ensaio. O bloco liderado pela dupla de regentes, Peu Cardoso e Di Souza, fará o seu último encontro neste sábado (27) no Núcleo de Estudos de Cultura Popular (NECUP), antes de colocar o bloco na rua no domingo de carnaval. Desta vez, totalmente aberto ao público que poderá curtir o encontro da música sertaneja com os batuques da bateria.

Fruto de uma amizade carnavalesca que dura quase uma década, Peu Cardoso e Christiano de Souza (Di Souza) decidiram montar um bloco juntos. Os dois são amigos de muitos carnavais e possuem uma relação intensa com a festa em Belo Horizonte, com passagens e atuação nos maiores blocos de carnaval da cidade. Peu Cardoso foi fundador e regente do bloco Baianas Ozadas (de 2013 a 2016) e atualmente é diretor e regente do bloco Havayanas Usadas. Di Souza atua como regente e organizador do Bloco Então Brilha que tem arrastado multidões desde 2012.

O É o amô surge como uma celebração dessa amizade carnavalesca, além de ser um formato inédito, que traz o gênero sertanejo das antigas, os clássicos de 80 e 90, tocados no ritmo dos batuques da potente bateria do carnaval. “Procuramos e não encontramos nenhum bloco deste tipo no país”, explica Peu Cardoso.

No repertório foram incorporadas músicas do sertanejo “de raiz”, que fizeram sucesso na voz de duplas como Zezé di Camargo & Luciano, Chitãozinho & Xororó, Leandro & Leonardo entre outros. “Fizemos um filtro para a escolha do repertório, canções de contexto homofóbico, que fazem citações a rodeios, ou que citem sofrimento animal, além de composições de cunho machista foram excluídas”, diz Peu. E completa: “Fizemos questão de incluir algumas músicas recentes da cena ‘feminejo’, com a intenção de pontuar, homenagear e valorizar o lugar da mulher nesse espaço que, por décadas, foi dominado por homens”.

Com produção da QueVoa (Débora Campos), a bateria é formada por caixa, surdo e tamborim; e a banda pelos músicos:Tiago Buiú (Contrabaixo), Rodrigo Torino (voz e violão) e os vocais: Clécio Araújo e Priscila Glenda. A dançarina Maíra Rodrigues também participa, com a coreografia. Além de Peu Cardoso e Di Souza, que formam a dupla de regentes - fato inédito nos blocos - e que também faz referência às duplas sertanejas. Além disso, está sendo preparada uma ala de dança, que está coreografando os passinhos e promete não deixar ninguém parado.

Neste sábado (27), teremos a final do “Concurso de Galopeira”, que premia o participante que “segurar” por mais tempo a palavra “galopeira” durante a música. No dia do desfile, o vencedor vai cantar junto com a banda do bloco, do alto do trio elétrico, para a multidão de pessoas.

Apoio dos ensaios: Skol.

Foto: Natália Alvarenga

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