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Formol: uso irregular pode trazer diversos problemas

Pesquisa mostra que substância está sendo utilizada de maneira irregular em diversos salões de beleza

Para elevar a autoestima, muitas mulheres gostam de transformar certos aspectos da aparência. Entre eles, o cabelo é um dos mais pedidos. O padrão imposto por décadas na sociedade mostra que o alisamento é um dos procedimentos mais comuns. Porém, para chegar a tal resultado, uma das substâncias mais utilizadas é o formol. O problema é que, de acordo com uma pesquisa recente, diversos salões estão fazendo uso inadequado do produto.

A legislação atual vigente no Brasil, permite a utilização de até 0,2% de formol na composição dos cosméticos. Mas, em um levantamento divulgado pela ANVISA, notou-se que essa regra está sendo burlada em alguns lugares. A pesquisa realizada em parceria com a Vigilância Sanitária, mostra que cerca de 35% dos fiscais encontraram irregularidades nos produtos avaliados.

A tricologista Luiza Ottoni, especialista em transplante capilar, explica que o uso excessivo e inadequado do formol pode desencadear diversos problemas. Entre eles, descamação no couro cabeludo, irritação, queda de cabelo, entre outros problemas mais graves para quem possui alguma alergia. “O problema principal é que, muitas vezes, além do uso acima do permitido, os salões não fazem os testes adequados para saber se o indivíduo está apto a utilizar produtos com formol”.

Prevenção

A especialista ainda destaca que, mesmo ao utilizar a quantidade permitida, devem-se realizar testes no indivíduo para prevenir reações adversas. “A melhor maneira de se prevenir contra o uso inadequado de cosméticos é sempre frequentando salões confiáveis. Em alguns casos, como citado na pesquisa, os próprios cabeleireiros podem fazer a adulteração”, garantiu.

Porém, ela ressalta que algumas empresas podem também aumentar o teor de formol durante o processo de fabricação. “Checar a composição dos produtos é fundamental. E ao encontrar qualquer irregularidade, o mais recomendado é fazer uma denuncia à Vigilância Sanitária”, completou a tricologista.

Fonte: Luiza Ottoni, médica tricologista e especialista em implante capilar (www.tricologibh.com.br).

Foto: Divulgação

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