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Meia Ponta CIA de dança traz de volta a Belo Horizonte o espetáculo:“Murundu"

Meio Ambiente é a inspiração do trabalho da Companhia mineira que será apresentado nos dias 8 e 9 de fevereiro, dentro da programação do Verão Arte Contemporânea 2014

O espetáculo “Murundu” estreou em Belo Horizonte no final de 2012 e agora retorna à capital mineira com apresentações nos dia 8 e 9 de fevereiro, sábado e domingo, às 20 horas no Teatro do Centro Cultural Banco do Brasil (Praça da Liberdade, 450 – Bairro Funcionários), integrando a programação do Verão Arte Contemporânea 2014. “Murundu” tem concepção, direção e organização coreográfica de Dudude Herrmann e direção artística de Marisa Monadjemi. Os ingressos são a preços de R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Depois da passagem em Belo Horizonte, “Murundu” segue em turnê para outras cidades do Brasil: Ipatinga, São João Del Rei, São Paulo, Salvador, Manaus e Recife, fruto do Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna e do patrocínio do O Boticário na Dança.

 

O processo de “Murundu” iniciou-se em agosto de 2012, com concepção, direção e organização coreográfica de  Dudude Herrmann  e  direção artística de Marisa Monadjemi, e teve como ponto de partida o clima, o tempo e o consumo no mundo, e como estes três tópicos são assuntos rotineiros e cotidianos de qualquer ser humano vivente. A peça aborda a questão do ser humano como mais um no planeta, mas faz isso de maneira poética, usando objetos descodificados de suas funções básicas para criar um ambiente de paisagens inusitadas.

 

“Ou faz frio, ou calor, ou chove, ou seca, há sempre um tom de reclame, sempre o tempo é culpado de todas as ingerências do viver contemporâneo e a impressão é que não se olha realmente para o porquê de tantas mudanças abruptas.”, declara Dudude Herrmann, responsável pela concepção, direção e organização coreográfica de “Murundu”.

 

O espetáculo foi criado para quatro bailarinos/ performers, e é definido por Marisa e Dudude com uma obra aberta, já que está em constante exercício de apropriação de descobertas. Na etimologia, “Murundu” significa pequeno monte, mas na peça a palavra é apropriada como também um monte de coisas, das mais variadas juntas, emaranhadas, disformes, misturadas e potentes.

 

 “Murundu é tudo. Pode ser os bichos, as coisas, cada um vai ter uma leitura sobre isso, mas foi o meio ambiente a nossa principal fonte de inspiração para a criação do espetáculo”, conta Marisa Monadjemi, diretora artística da companhia.

 

“Murundu” conta com Marcelo Xavier na concepção da ambientação cênica e figurinos, elaborados a partir de um processo criativo de assistir ensaios e discutir sobre as imagens apresentadas e a ambientação e criação sonora é assinada por Renato Motha, músico e compositor.

 

A coreógrafa Dudude já havia colaborado com outros trabalhos da Meia Ponta Cia de Dança, na concepção de “Poética das Nuvens” (1992) e “Brevidade” (1999), o último comemorou o cem anos da cidade de Belo Horizonte. “Murundu” marca o reencontro de Dudude com a companhia, que tem por hábito e desejo trabalhar com diversos coreógrafos e propor obras que envolvam o publico adulto e infantil, o que lhe rendeu vários prêmios e convites para se apresentarem no Brasil e exterior.

 

 

MEIA PONTA CIA DE DANÇA____________________________________________________

 

Nos seus quase 20 anos de percurso, buscou sempre valorizar o trabalho de pesquisa, fomentando o intercâmbio entre os diversos campos das artes, além de desenvolver uma linguagem própria na dança contemporânea. Com 10 espetáculos montados – Entre Amigos (1989), Wa’Ya Festa Xavante (1991), Poética das Nuvens (1992), Majnúm (1994), Brevidade (1999), Entre o Silêncio e a Palavra (2003), Coisa de Dentro e Do Contrario Assim Seria o Mesmo (2005) e os infantis “De esconder para Lembrar” (2008) e “Um lugar que ainda não fui” (2010) - a Meia Ponta já trabalhou com coreógrafos de grande importância para a dança brasileira, como Tuca Pinheiro, Mário Nascimento, Denise Stutz, Tindaro Silvano, Luis Arrieta, Arnaldo Alvarenga e Dudude Hermann, além dos artistas plásticos Marcelo Xavier, Mônica Sartori e Marcos Paulo Rolla, os músicos Kiko Klaus e Cláudia Cimbleris e o vídeomaker Leandro HBL.

 

DIRETORES___________________________________________________________________

 

Marisa Pitanga Monadjemi – Direção Geral

 

É fundadora e diretora artística da Meia Ponta Cia. de Dança desde sua fundação. Professora de clássico especializada no Centro de criatividade – curso especial para crianças de 3 a 6 anos – jazz e contemporânea. Administra cursos de improvisação e criatividade, para todos os níveis, cursos para professores de dança que trabalham crianças e cursos de contemporâneo, além de diversos workshops para crianças e profissionais da dança.

 

Dudude Herrmann - Concepção, direção e organização coreográfica

 

É bailarina, improvisadora, coreógrafa, diretora de espetáculos e professora de dança. Estuda e trabalha desde a década de 70 a pedagogia de ensino da dança contemporânea.

Trabalha com artistas de áreas afins como música, teatro e artes plásticas. Trabalhou como professora e/ou coreógrafa para o Grupo Galpão, Cia Burlantins, Grupo de Dança 1º Ato, Companhia de Dança do Palácio das Artes, Grupo do Beco do Conglomerado Santa Lúcia, Oficinão Galpão Cine-Horto.

Dudude fez parte da geração formada pelo TransForma Centro de Dança Contemporânea, criado e gerido por Marilene Martins, onde permaneceu de 1970 a 1981. Fundou e dirigiu a Benvinda Cia de Dança de 1992 até meados de 2007. Em 2001, recebeu a Bolsa Virtuose, do Ministério da Cultura do Brasil, para uma residência no Centro Coreográfico de Orleans, na França, a convite de Josef Nadj, diretor do mesmo Centro. Em 2003 desenvolveu seu projeto selecionado pelas Bolsas Vitae de Artes, Poética de um Andarilho - A Escrita do Movimento no Espaço de Fora. Em 2004 estreou os espetáculos Maria de Lourdes em Tríade, um solo-monólogo, e Tanque, uma parceria com Marco Paulo Rolla. Foi convidada em 2005, para apresentar seu trabalho Um solo para uma dança e um violão em Paris (França), no Ano do Brasil na França.

Estreou em 2006 seu espetáculo Na Planície, Logo Montanha, Aparece o Mar.... Neste mesmo ano, apresentou-se na Copa da Cultura em Berlim (Alemanha).

Em 2007 fez turnê no Equador, apresentando seu mais novo trabalho Sem, um colóquio sobre a falta.

Em 2008/2009 deu inicio a construção de seu Atelier que fica no distrito de Brumadinho/MG voltado para a criação em arte, com interesses nas linguagens da dança, performance, teatro e seus desdobramentos. Além de ministrar cursos e oficinas pelo país afora.

Em 2010 Dudude apresentou o solo A Projetista com direção de Cristiane Paoli Quito. Desenvolveu um trabalho com um agrupamento de atores 1999=10, com o suporte do Galpão Cine Horto em BH.

 

Marcelo Xavier – Colaboração Artística, criação de cenário e figurinos

 

É um artista plástico cheinho de prendas. Autoditada iniciou seus trabalhos com ilustração tridimensional em 1986. É formado em Publicidade pela PUC – Minas Gerais. Em 1987, escreve seu primeiro livro, O dia-a-dia de Dadá, e continua sua produção sempre com ilustrações feitas com massa de modelar, montadas em pequenos cenários e fotografadas. Escreveu outros livros, Tem de tudo nesta rua, Asa de papel, Se criança governasse o mundo e com a coleção O folclore do Mestre André (“Mitos”, “Festas”) reuniu textos informativos sobre diversas manifestações folclore brasileiro.

 

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