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#mostrarouesconder – Instalação artística realizada em museu e centros culturais da cidade chega à sua reta final

Projeto convida o público a registrar anseios e inquietações através de frases, palavras e/ou desenhos

A instalação #mostrarouesconder teve início em dezembro em um museu e três centros culturais da cidade. Trata-se de uma instalação interativa onde o público é convidado a escrever, em biombos instalados nos locais, sobre o que deseja mostrar sobre a sua cidade, bairro e vida e também o que deseja esconder, além de realizar selfies com a hashtag que dá nome à ação, instigando a reflexão sobre o espaço público, a vida cotidiana, política e diversas outras questões e anseios.

Os registros são livres e podem ser realizados com palavras, frases ou desenhos. Ao final de todo o processo os grafiteiros Adriano Manna, Marcelo Lin, Michel Testa e Rafael Boneco realizam grafittis que traduzem as impressões registradas pelos visitantes, além de rodas de conversas sobre o universo desta arte urbana tão presente no cotidiano.

Os artistas Rafael Boneco e Michel Testa fizeram os grafittis no último final de semana, nos dias 31/01 e 02/02, respectivamente nos Centros Culturais Padre Eustáquio e Alto Vera Cruz.

No dia 09/02, sábado, o grafiteiro Marcelo Lin encerra as atividades no CENTRO DE REFERÊNCIA DA CULTURA POPULAR E TRADICIONAL LAGOA DO NADO (Rua Ministro Hermenegildo de Barros, 904, Itapoã) realizando o graffiti de 09h às 19h e a palestra/roda de conversa às 11h.

Adriano Manna, por sua vez, estará no MUSEU HISTÓRICO ABÍLIO BARRETO (Av. Prudente de Morais, 202, Cidade Jardim) no dia 10/02, domingo, realizando o graffiti de 09h às 19h e a palestra/roda de conversa às 11h.

O acesso a todas as atividades é gratuito.

Este projeto é realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. Fundação Municipal de Cultura.

Provocações e reflexões

Michelle Braga, produtora cultural responsável pelo projeto ao lado do grafiteiro Rafael Boneco, explica que o conceito da instalação “surge dos recortes que as pessoas fazem da própria vida ao publicarem nas mídias sociais imagens daquilo que consideram digno de ser visto, mas isso também nos leva a pensar: o que se esconderia por trás do que se escolhe expor?”. Dessa provocação nasceu a ideia da instalação que leva as pessoas a registrarem então não apenas o que desejam mostrar, mas o que desejam ocultar também.

Foto: Gabriel Boroni

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