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Divina Banda, criada por Rodrigo Borges, sai no carnaval de BH com o Baiano Manno Góes ( Banda Jammil, Canção "Milla"), Maurício Tizumba e outras novidades

Neste ano ainda, a multiartista Bia Nogueira estreia como integrante e primeira voz feminina, na história do bloco

Com a levada dos tambores de Minas, a Divina Banda agita pela terceira vez o carnaval de BH, no dia 22 de fevereiro (sábado), a partir de 11h30. A concentração está marcada para às 10h, na rua Mármore (esquina com Gabro). Responsável por arrastar, no ano passado, cerca de 10.000 foliões que resistiram animados à chuva, agora em 2020, o bloco promete repetir a dose pelas ruas do tradicional - e musical - bairro de Santa Tereza, com novidades. Estão previstas participações especiais do baiano Manno Góes (Banda Jammil) e de Maurício Tizumba - na regência da bateria Tereza Beleza -, além de nova formação com a estreia da cantora Bia Nogueira.

É a primeira vez que a Divina Banda recebe Manno Góes, o fundador e principal compositor da banda baiana de axé music ‘Jammil’, conhecido por sucessos como “Milla”, “Praieiro” e “Pra te ter aqui”. “Sou fã do trabalho dele há muitos anos, desde a fundação do ‘Jeremias não bate corda’. Grande hit maker, carismático, inteligente, o conheci através do violonista Geraldo Vianna. Chegamos a dividir palco em show, no rio, e o santo bateu. Dessa sintonia, veio a ideia do convite. Ele é o mestre dos carnavais”, conta Rodrigo Borges.

O cantor e compositor diz que nesta edição, a banda presta homenagem à mulher brasileira e convida para integrante a multiartista e militante negra, Bia Nogueira, primeira voz feminina na história do bloco, formado originalmente por Maurício Tizumba, Rodrigo Borges, Marilton Borges, Ian Guedes, Juliano Nunes, Mauro Beléu. “A gente queria muito uma artista que representasse a voz de todas as mulheres. Ninguém melhor que ela, versátil, carismática, voz original e marcante”, diz.

A famosa participação do Tambor Mineiro com a bateria ‘Tereza, Beleza’, sob regência do ator, diretor e músico, Maurício Tizumba -, também está confirmada pelo terceiro ano consecutivo. Neste ano, a arte das camisetas e acessórios do bloco têm o design da diretora de comunicação Bia Ávila. O desfile de 2020 da Divina Banda possui o patrocínio da Belotur e apoio da Prefeitura de Belo Horizonte.

DIVINA BANDA

Quase três décadas antes da explosão do Carnaval em BH, nos já longínquos anos 1990, um grupo de amigos, capitaneados pelo músico e agitador cultural Marilton Borges, utilizava a amizade e a paixão pelo bairro de Santa Tereza como vetor para agitar a multidão e imortalizar umas das mais criativas manifestações culturais que o carnaval das alterosas já produziu: a Banda Santa. Em cima do Trio Elétrico era possível ver uma cena muito parecida com a que novamente nos acostumamos a vivenciar nos quatro dias de folia da capital: o povo nas ruas ocupando os espaços públicos e fazendo a festa na base da alegria, da garra, da criatividade e do espírito de coletividade.

Foi pensando nessa tradição, mas com os olhos no futuro, que o filho mais velho de Marilton, Rodrigo Borges, ao lado de sua mulher, a arquiteta Marina Cambraia, e do tio dela, o médico Antônio Quintella, resolveram trazer de volta às ruas da cidade a essência dos grandes encontros musicais forjados na vontade de tocar junto e de celebrar a amizade. E que amigxs! Ian Guedes, Bia Nogueira, Juliano Nunes e Mauro Beléu formam junto a Marilton e Rodrigo o coração da Divina Banda, com Maurício Tizumba puxando a banda "Tereza, Beleza".

No alto do trio, ou no palco, esses grandes artistas prometem desfilar um repertório com o que de melhor se produziu na história da música popular brasileira. Cabe de tudo do melhor nessa banda que tem a cara do Brasil que a gente ama, chegando com tudo pra mostrar a força e a energia dos "tambores de Minas". A Divina Banda nasceu misturando tradição e modernidade, com formato que promete aquecer ainda mais o carnaval de BH e, porque não, os carnavais do Brasil e do mundo.

RODRIGO BORGES

O cantor, compositor e instrumentista Rodrigo Borges, segunda geração do clube da esquema e filho de Marilton Borges, primogênito da família artística, lançou seu primeiro álbum solo, "Qualquer Palavra", em 2011, no qual dividiu os vocais com Lenine na faixa título. Artista versátil, transitando do pop à MPB com domínio do canto, violão e guitarra, mantém o legado musical da família Borges - possui parcerias com Márcio Borges, Murilo Antunes, Otto, dentre outros. Com 25 anos de carreira, já participou dos principais festivais e eventos culturais de Minas e projetos em São Paulo. É doutorando em Performance Musical pela Escola de Música da UFMG. Como cantor, compositor e instrumentista realizou gravações e performances ao lado de Milton Nascimento, Lenine, Mart'nália, Daniel Jobim, Lô Borges, Toninho Horta, Beto Guedes, Tavinho Moura, Flávio Venturini, 14 BIS, Wagner Tiso, Samuel Rosa, Otto, Filó Machado, Felipe Machado, Vander Lee, Tadeu Franco, Paulinho Pedra Azul, Luiz Carlos Sá, Tavito, Maurício Tizumba, Márcio Borges, Fernando Brant, Telo Borges, Marilton Borges, Célio Balona, Murilo Antunes, Wilson Lopes, Beto Lopes, Lincoln Cheib, Jorge Continentino, Alberto Continentino, Renato Massa, Ney Conceição, Marcelo Martins, Jessé Sadoc, Aldivas Ayres, Marina Machado e Jason Lindner (David Bowie - Blackstar). Gravou dois CD’s – com participações especiais de Lenine, Lô Borges, Mart’nália, Otto e Toninho Horta – e um DVD – com participações de Milton Nascimento, Lô Borges, Daniel Jobim e Roger Deff. Atualmente, coordena o Curso de Música Popular e Gestão de Carreira do UniBH.

MANNO GÓES

Manno Góes é cantor, músico e compositor nascido e residente em Salvador, Bahia. O artista é fundador de vários grupos musicais, entre eles, o "Jheremmias Não Bate Corner", "Jammil e Uma Noites", "Alavontê", "Papo de Autor" e "Lê Fulerê". Emplacou sucessos como “Milla”, “Acabou”, “Praieiro”, “Ê Saudade”, “Minha Estrela”, “De Bandeja” e “Dani” - essa última em parceria com o Biquíni Cavadão - entre outras composições que lhe renderam, por muitos anos, as primeiras posições do ranking elaborado pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD). Reconhecido nacionalmente como um dos maiores compositores baianos, já foi gravado por artistas como Netinho, Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Biquini Cavadão, Orlando Morais, Saulo, Chiclete com Banana, Asa de Águia, Cláudia Leitte, Cheiro de Amor, Fred Falcão, Marcela Fogaça, entre outros, que tornaram suas músicas conhecidas em todo o país através de suas vozes. Alguns de seus sucessos embalaram a trilha sonora da série Malhação e novelas da Rede Globo. São elas: " As canções que eu Fiz" e "Não vá embora", em Malhação; “Pra Te Ter Aqui”, na novela Corpo Dourado; "Simples", na novela Araguaia, "Celebrar", na novela Salve Jorge, “Mil Poemas", em Alto Astral e “Milla”, em Segundo Sol. Em 2009, o artista apresentou outra expressão musical, desconhecida pelos fãs. Saindo do baixo e assumindo os vocais,Manno Góes mostrou que também entende de rock e preparou um trabalho, paralelo ao Jammil, com uma estética totalmente diferente de tudo o que já fez até o momento: o primeiro CD solo "E Assim os Dias Vão".

Com inspirações do pop rock, o disco, gravado nos Estados Unidos, traz doze canções compostas por Manno e parceiros ao longo dos anos e conta com participações especiais de grandes nomes da música, como o guitarrista Torcuato Mariano, o baterista John Jr. Robinson, que gravou com Michael Jackson, Neil Stubenhaus, baixista que tocou com Stevie Wonder, dentre outros. Manno Góes faz parte do Conselho Fiscal da União Brasileira de Compositores (UBC) e é hoje uma das grandes referências de artistas engajados na defesa dos direitos autorais e do respeito ao autor.

Segundo Cd Solo

Manno Góes está finalizando o segundo CD solo, gravado no Rio de Janeiro com sucessos autorais e canções inéditas. O músico e o cantor Paulinho Moska gravaram a inédita "De Vez", composição da dupla com influência do POP e da MPB, disponível nas redes sociais do artista. O CD, produzido por Coelho do Biquini Cavadão e Manno Góes, também contará com a participação de Fernando Anitelle, vocalista da banda O Teatro Mágico. O disco será mixado em Los Angeles e lançado em breve.

BIA NOGUEIRA

Bia Nogueira atua como cantora, atriz, compositora e produtora.

É idealizadora e artista do Coletivo Imune - Instante da Música Negra, que desde 2016 promove a Mostra Imune, sendo a segunda realizada em SP com a presença de Luedji Luna. Em 2018 realizou o I Festival IMUNE em parceria com o SESC Palladium, tendo Chico César como atração principal.

É idealizadora, produtora e compositora do Coletivo “Mulheres Criando”, cujo objetivo é a valorização das mulheres na música e, atualmente, desenvolve dois projetos: Mostra Mulheres Criando e Sonora – Ciclo Internacional de Compositoras o festival, que acontece desde 2016, esse ano será realizado em 74 cidades de 16 países). Cantora convidada no CD “Galanga Chico Rei” de Maurício Tizumba.

Junto de sua cia teatral, o Grupo dos Dez, atua como atriz\cantora e diretora musical do premiado espetáculo “Madame Satã” (2015), dirigido por João das Neves e Rodrigo Jerônimo. Participou dos musicais Galanga Chico Rei, Titane do campo das Vertentes (gravado em DVD), Exercício n°1 (dir. João das Neves e dir. musical de Titane), Clara Negra e Munheca (da Cia Burlantins, de Maurício Tizumba), entre outros.

Entre 2009 e 2015 cursou Música-Licenciatura na UFMG. Entre 2004 e 2008 cursou geografia na mesma universidade.

MAURÍCIO TIZUMBA

Ator, compositor, cantor, multiinstrumentista, diretor musical e capitão de congado, Mauricio Tizumba estabeleceu em sua trajetória artistísca – que começou quando ainda era criança, na extinta TV Itacolomi – diálogo entre diversas linguagens e entre a arte e as manifestações populares tradicionais da cultura afro-brasileira e afro-mineira. Formado pelo Teatro Universitário da Universidade Federal de Minas Gerais e transitando pelo cinema, pela TV e pelo teatro, atuou em 28 espetáculos, sendo 25 musicais, entre eles, a trilogia de João das Neves: “Bituca”, com músicas de Milton Nascimento, e “Besouro Cordão de Ouro” e “Galanga Chico Rei”, com músicas de Paulo César Pinheiro (a experiência deste último se desdobrou em álbum homônimo, o sexto da carreira, criado em parceria com Sérgio Santos). Ainda no teatro, participou da criação da Cia. Burlantins, em 1996, quando iniciou seus trabalhos junto a Tim Rescala, encontro que se desdobrou nos musicais “Pianissimo”, “A Sombra do Sucesso” e “A Turma do Pererê” e na opereta “O Homem que Sabia Português”. Pela atuação como o jumento do infantil “Os Saltimbancos” foi agraciado com o Prêmio Zilka Salaberry em 2010. É também idealizador da Mostra Benjamin de Oliveira e do Espaço Cultural Tambor Mineiro. Já excursionou por Estados Unidos, Canadá e Europa, sendo um dos representantes de Minas Gerais no “Ano do Brasil na França”. Com o seu grupo de tambor mineiro participou do New Orleans Jazz Festival e por quatro edições do Landesmusikakademie Berlim. Fonte: http://tizumba.com.br/site/

Foto: Marina Cambraia

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