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Bienal de Arte Digital promove encontro no Museu das Minas e do Metal

Evento criado pelo Festival de Arte Digital que ocorrerá em BH nos meses de março e abril promove encontro para debater os caminhos e o cenário da arte digital e tecnologias em Minas Gerais

A Bienal de Arte Digital, evento que está sendo realizado pelo Festival de Arte Digital (FAD) no Rio de Janeiro e ocorrerá em Belo Horizonte do dia 26 de março a 29 de Abril, promoverá uma ação nesta quinta, dia 15/02, a partir das 19h30, no Museu das Minas e do Metal. O encontro é voltado para artistas e pesquisadores de arte e tecnologia, estudantes e professores de Comunicação, Cinema, Artes, Computação, Sistemas da Informação, Arquitetura, Engenharia, dentre outras áreas, além de pessoas interessadas na compreensão dos efeitos que os meios digitais produzem no mundo contemporâneo, para uma palestra que abordará a vivencia da era digital não só como aparato, mas como cultura intrínseca ao cotidiano humano e as respectivas relações sociais.

Criada pela experiente equipe do FAD, responsável pelo trabalho de apuração, curadoria e mapeamento das últimas 10 edições do evento, a conversa no Museu das Minas e do Metal será ministrada por Tadeus Mucelli, fundador e idealizador do FAD, e Alexandre Milagres, Coordenador Educativo do FAD, que também apresentarão o histórico de ações do festival ao longo do bate-papo. Após a discussão, os convidados promoverão uma roda de perguntas abertas ao público para esclarecer dúvidas, debater questionamentos e ressignificar os sentidos a partir da interação com a plateia.

::SOBRE O FAD::

O Festival de Arte Digital (FAD) é um projeto sobre a exploração inventiva de novas tecnologias no campo da arte e da comunicação. Um dos eixos do projeto é a exibição de instalações de performances e apresentações diversas privilegiando a arte digital (produzida por máquinas, softwares e programação).

A formação de jovens criadores é outro objetivo do FAD, com o trabalho de mediação, oficinas do programa educativo nas exposições, além de palestras ministradas por artistas, profissionais de mercado acadêmicos e demais envolvidos nos campos de ciência e tecnologia, com nomes regionais, nacionais e internacionais.

Desde 2007, o Festival de Arte Digital espalhou os temas da Arte através de Novas Tecnologias em quatro pilares de ação em Belo Horizonte e Rio de Janeiro/ Brasil. Oficinas, palestras, apresentações e exposições de arte. Neste período foram cerca de 20 mil pessoas, e intercâmbio com muitos profissionais pelo mundo, publicações, pesquisas e prêmios nacionais.

::Sobre Tadeus Mucelli::

Tadeus Mucelli é graduado em Gestão de Organizações do Terceiro Setor pela Universidade do Estado de Minas Gerais por meio da Faculdade de Políticas Públicas (UEMG/FAPP); Mestre em Artes pelo programa de pós-graduação stricto sensu da UEMG e Doutorando em Ciências da Informação pela UFMG. A pesquisa foi ampliada pelo Fundo de Cultura da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, resultando em diversas ações e produtos, como seminário, livro e artigos, além da participação em eventos nacionais e internacionais. É fundador e idealizador do Festival de Arte Digital – FAD em Belo Horizonte. Atua nas área de Arte e Tecnologia, principalmente no âmbito arte eletrônica, novas mídias e empreendimento tecnológico. Produtor musical e audiovisual autodidata, com trabalhos publicados no Brasil e no exterior. Como pesquisador, está desenvolvendo por meio da Universidade do Estado de Minas Gerais e Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte o projeto sobre “Estabilidade versus Instabilidade da Arte Digital” e sua relação com os espaços expográficos e a curadoria. Em 2012 foi contemplado pelo prêmio de incentivo a arte pela FUNARTE – Artes Visuais; em 2014, foi contemplado pelo 1º Prêmio Brasil Criativo, por meio do Ministério da Cultura e da Secretaria de Economia Criativa – Expressões Culturais / Arte Digital pelo projeto da EAT – Escola Criativa em Arte e Tecnologia. Mais informações - (https://www.tadeusmucelli.net/)

::Sobre Alexandre Milagres::

Alexandre Milagres é mestre em Comunicação Social pela UFMG e Coordenador Educativo do Festival de Arte Digital (FAD) desde 2008, atuando também como membro da Comissão Técnica do 1º Seminário de Artes Digitais: questões emergentes e estado da arte (2015). Participa da cena audiovisual mineira desde 2002 com obras de videoarte e videoinstalações apresentadas em mostras e exposições nacionais (Mostra de Cinema de Tiradentes, Circuito Audiovisual Mineiro, Festival Cine Esquema Novo em Porto Alegre, Prog:ME – Festival de Mídia Eletrônica do Rio de Janeiro) e internacionais (VAD-Festival Internacional de Vídeo e Artes Digitais em Gironda-Espanha; Visual Music Marathon, em Boston-USA; Videoformes em Clermont Ferrand-França; e Video Art Center, Tokyo-Japão). Integrou a equipe do Observatório da Diversidade Cultural (ODC) em 2012, chegando a presidir a instituição entre 2013 e 2015, período em que também integrou a equipe de cultura do Sesc, planejando e produzindo a programação no Espaço da Diversidade Cultural do Sesc Venda Nova, como curador das exposições “Fotografia na Lata” com a artista Ana Viparo, “Muros Vivos: Mapa dos Graffitis” com uma seleção de mais de 30 fotografias dos grafites de Belo Horizonte, “Coleção Sesc Mestres de Minas – Dia do Artesão” com 77 obras de artesanato de importantes nomes como Dona Izabel, Noemisa Batista, GTO, Ana do Baú e Jacinta Francisca. É Professor e Coordenador do Núcleo de Convergência (NuC) e da UNA TV no Centro Universitário UNA, desenvolvendo produtos como o “Jornal Contramão”, o programa de entrevistas “Café Contramão”, as websérie “Urbânia” e “Expedições”, entre outras ações acadêmicas focadas nas relações multimídia e na economia criativa. Como pesquisador, concentra pesquisas no estudo dos produtos e relações mediadas pelo digital, nas relações de aproximação entre cinema e vídeo, nas potencialidades artísticas com a ampliação do acesso às tecnologias móveis e interativas.

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MUSEU DAS MINAS E DO METAL

O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal abriga importante acervo sobre mineração e metalurgia, documentando duas das principais atividades econômicas de Minas. O Museu faz parte do Circuito Liberdade, importante corredor de cultura do país. Abrigado em uma área histórica da capital mineira, o Circuito é composto por treze instituições, dentre museus e centros culturais, que mapeiam diferentes aspectos do universo cultural e artístico.

O MM Gerdau foi construído com o esmero de quem lapida uma pedra e a transforma em algo precioso, tendo sido concebido para destacar a marcante relação da história e das expressões culturais do Estado de Minas Gerais com a riqueza de suas minas e recursos naturais. Também nasceu para celebrar a identidade do Estado e do seu povo, uma vez que traduz a formação e o desenvolvimento de uma região, revelando duas das principais atividades econômicas de Minas Gerais: a mineração e a metalurgia. A proposta é colocar a mineração e a metalurgia em perspectiva histórica e desvendar o papel do metal na vida humana, ilustrando sua diversidade, características, processos produtivos e sua inserção no imaginário coletivo. Os metais são os elementos de maior diversidade no universo químico: entender o metal, os minerais e os seus componentes significa entender o motor fundamental, não somente da industrialização e do desenvolvimento de uma sociedade, mas também da vida. Além disso, descobrir a riqueza do nosso solo e a diversidade dos minerais é um convite a um passeio especial pelas Minas Gerais, literalmente no que se refere ao significado do nome do nosso estado. O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal foi implantado e mantido pelo Grupo EBX de 2008 a 2013. A partir de dezembro de 2013, a Gerdau assume a manutenção do espaço e o Museu passa a se chamar, desde maio de 2014, MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal. Com concepção museográfica de Marcello Dantas e projeto arquitetônico de Paulo Mendes da Rocha e Pedro Mendes da Rocha, o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal utiliza a tecnologia de forma lúdica e criativa para apresentar esse fascinante universo dos metais, dos minerais e seus componentes. Em 18 salas, estão instaladas 44 atrações sobre o tema. Onze instalações são dedicadas às principais minas do Estado. Elas ganham vida e são apresentadas por Dom Pedro II, sua esposa, a Imperatriz Teresa Cristina, o Barão de Eschewege, Xica da Silva e outros personagens históricos e fictícios. Mais informações - http://www.mmgerdau.org.br/

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Foto: Flickr

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