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Obras de restauração dos Jardins de Burle Marx, na Pampulha, começam no dia 4 de março

Iniciativa integra o plano maior de elevar a Pampulha a Patrimônio da Humanidade Na próxima segunda-feira, dia 4 de março, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, dá início às obras de restauração dos Jardins de Burle Marx, localizados na orla da Lagoa da Pampulha. Serão recuperados cinco jardins (Museu de Arte da Pampulha, Casa do Baile, Igreja São Francisco de Assis, Casa Kubitschek e Praça Dalva Simão), todos eles tombados pelo Patrimônio Cultural nas esferas federal, estadual e municipal. O projeto de arquitetura de restauração dos Jardins foi aprovado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural de Belo Horizonte/CDPCM-BH, pelo IEPHA e também pelo IPHAN. Quem está à frente do projeto é o arquiteto urbanista e paisagista Ricardo Lanna, um dos mais importantes estudiosos de Roberto Burle Marx no país. A restauração dos jardins Burle Marx prevê o resgate dos projetos paisagísticos originais, contratados pela prefeitura, na década de 1940, em conjunto com os projetos arquitetônicos da Lagoa da Pampulha. Segundo Ricardo Lanna, a ideia é recuperar a desenho original dos jardins, deixando-os em reciprocidade visual com o projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer. Será feito também um trabalho de recuperação da flora original. Para o projeto foi feito um levantamento das espécies existentes e constatou-se que algumas delas, integrantes do projeto original, se perderam com o tempo. A intenção é fazer o plantio das mesmas espécies ou de similares àquelas que são, na atualidade, protegidas por lei por estarem em risco de extinção. Outra ação importante será a retirada de algumas árvores que estão em um estado fitossanitário ruim. O projeto ainda prevê a revitalização dos sistemas de iluminação e irrigação dos jardins. Pampulha Patrimônio da Humanidade Em dezembro de 2012, a Fundação Municipal de Cultura retomou a candidatura do Conjunto Arquitetônico da Pampulha ao título de Patrimônio Cultural da Humanidade, formalizado na UNESCO desde 1996. Uma comissão de notáveis, composta por representantes do poder público e da sociedade civil, terá agora a responsabilidade de transformar o projeto “Pampulha Patrimônio da Humanidade” em realidade. O título de Patrimônio Cultural da Humanidade é concedido pela UNESCO a monumentos, edifícios, trechos urbanos e até ambientes naturais de importância paisagística que tenham valor histórico, estético, arqueológico, científico, etnológico ou antropológico. Fazer parte da lista de patrimônios culturais da humanidade é importante não só pelo reconhecimento da relevância daquele bem, mas também por significar que ele passará a contar com o compromisso de proteção da UNESCO e de todos os países signatários da Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural. Hoje, isso significa contar com o resguardo de 190 países. Além disso, o aporte de recursos e a valorização dos Patrimônios Culturais Mundiais contribuem para fomentar o turismo na região, o que gera novos investimentos na economia local e empregos para a população. Intervenções previstas MAP: O espaço encontra-se fechado em processo de restauração do piso de mármore do Salão Nobre. Casa do Baile: Em breve terá início as obras de limpeza da fachada e recuperação e impermeabilização da laje. Casa Kubitschek: O espaço está restaurado e encontra-se em processo de implantação do projeto museográfico e curatorial.

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