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Célio Balona relembra seu “Batuquerê” em série de shows comemorativa no Centro Cultural Banco do Brasil

Apresentação marca o início das celebrações dos seus 80 anos de vida e 65 dedicados à música

Célio Balona é um dos grandes nomes da música instrumental mineira e representante da boa música que se faz no estado. Em 2019, Célio comemora 80 anos de vida e 65 anos de música em um projeto especial realizado no Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB, a partir de março.

Serão quatro shows. O primeiro deles, “Batuquerê”, nome dado ao disco de canções autorais gravado em 1992. “Célio convida Ivan Lins e Gilson Peranzzetta” será o segundo da sequência, uma homenagem ao cantor Ivan Lins, composto por seus grandes sucessos e com arranjos inéditos de Peranzetta.

Dando continuidade às comemorações, “Célio Balona & BR Groove – Música Eletrônica”. Em 1977, o músico representou a América Latina no Encontro Mundial da Yamaha no Japão. O compositor se interessou pela música eletrônica e, como visionário que é, criou o grupo BR Groove para ajudá-lo a compor e tocar este estilo musical. Será um retorno a essa época, com repertório autoral e releituras da MPB, com arranjos eletrônicos.

Para encerrar com chave de ouro, “Anos Dourados”, para relembrar seus tempos de bailes, responsáveis por torná-lo famoso em Belo Horizonte entre as décadas de 1950 e 1980.

No dia 20 de março, Célio Balona dará início as comemorações com o show Batuquerê, às 20h, no Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB.

Batuquerê é o disco de canções autorais que Célio Balona lançou em 1992. “Eu quis dar um nome diferente ao disco, assim como fazia Guimarães Rosa. ‘Batuquerê’ vem de querer batucar, querer tocar, da vontade de fazer música e sentir o ritmo”, explica Balona.

A escolha deste disco está relacionada a uma mudança na sua carreira. “É um disco que tem uma importância muito grande para mim. Foi o meu início na música instrumental, que era o que eu queria fazer”, afirma.

Na época da gravação, em 1991, Célio escolheu músicos com os quais tinha afinidade musical para registrar as suas canções autorais. Fizeram parte da gravação Kiko Mitre (contrabaixo), Chico Amaral (saxofone), Bill Lucas (percussão), Pingo Ballona (bateria), além dos convidados Waldir Silva (cavaquinho), Dado Prates (flauta) e Weber Lopes (viola).

Após 28 anos do lançamento, o compositor vai relembrar seu repertório acompanhado por músicos que fizeram parte da formação original e da nova geração da música instrumental de Minas Gerais, Luísa Mitre (piano acústico), Natália Mitre (vibrafone) e Christiano Caldas, responsável pela direção musical da apresentação. “Eu quis prestigiar e valorizar a nova geração da música instrumental mineira e brasileira. As irmãs Luísa e Natália são grandes musicistas. Queria integrar essa nova geração com a velha guarda”, finaliza.

Nascido em Visconde do Rio Branco, Célio Balona é músico, compositor, arranjador, tecladista e acordeonista. Estudou na Escola de Formação Musical da Polícia Militar de Minas Gerais. Aos 15 anos, Célio já atuava como profissional. Na década de 60, ao lado de Nivaldo Ornelas e Wagner Tiso, formou seu primeiro grupo musical. Mais tarde, começou a se dedicar à composição e à música instrumental. Atuou em shows nos Estados Unidos, México, Colômbia, Espanha, Inglaterra, França e Itália.

Balona fez os arranjos e criou a trilha sonora do desfile do estilista Ronaldo Fraga, na São Paulo Fashion Week, em 2013. É também um dos idealizadores e curador do Festival Internacional de Acordeon (FIA).

Foto: Élcio Paraíso

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