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Ciclo de debates tem início com o professor João Antônio de Paula (UFMG) e o museólogo Ivanei da Silva, e mediação da socióloga Luciana Teixeira de Andrade

Evento acontece na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard em auditório especialmente preparado para o evento, com 50 lugares, sujeito à lotação do espaço

Parte das ações do Programa O Modernismo em Minas Gerais, o “Ciclo de Debates: O Percurso Modernista em Minas Gerais: Cenas e Contextos”, integrante da mostra Percurso Modernista, tem início nesta segunda-feira (21), às 19h, com abertura da curadora Luciana Féres, que apresentará a proposta conceitual do Ciclo, sua estrutura e os temas que serão abordados em cada sessão. O evento acontece na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, no Palácio das Artes, e conta com transmissão ao vivo por meio do Youtube, site da Fundação Clóvis Salgado e no endereço modernismoemminas.com.br. O acesso é gratuito.

Após a abertura, a mediadora da primeira mesa redonda, socióloga, professora e pesquisadora Luciana Teixeira de Andrade, conduz os debates sobre Contexto e Cenas da Modernidade brasileira: cidade e sociedade. Estarão em destaque, entre outros aspectos do modernismo, as representações literárias que se movimentavam e se alimentavam nas ruas de Belo Horizonte pré e pós Semana de Arte Moderna de 1922. “Quero trazer para o debate a capital mineira como propulsora do movimento modernista, destacando os encontros literários que ocorriam na rua da Bahia entre alguns expoentes do movimento em Minas Gerais, como Carlos Drummond de Andrade, Cyro dos Anjos e Pedro Nava”, pontua Luciana, Professora do Dep. de Ciências Sociais e do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da PUC Minas, integrante do Conselho Estadual do Patrimônio Cultural do Estado de Minas Gerais e do Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte.

Um dos debatedores, o museólogo Ivanei da Silva, vai evidenciar a linguagem museológica na preservação da memória dos modernistas e seu legado perene nas artes brasileiras. “A partir da minha vivência em museus, pretendo demonstrar para o público uma linguagem mais museológica, uma ideia de comunicação que transpassa a informação em si e transporta o receptor para dentro das linguagens modernistas. A ideia é realizar uma transformação do ideário dos próprios modernistas na prática da museologia, apresentando o legado e a memória de Mário de Andrade e Guilherme de Almeida”, explica Ivanei, responsável pela Rede de Museus - Casas Literários de São Paulo, que abarca a Casa das Rosas, Casa Guilherme de Almeida e a Casa Mário de Andrade.

O programa O Modernismo em Minas Gerais é financiado com recursos do Fundo Especial do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (FUNEMP) e executado por meio do Contrato de Gestão com a APPA. O FUNEMP busca, além de aperfeiçoar as funções institucionais do Ministério Público, caso da modernização e obtenção dos meios necessários para o combate ao crime organizado, a reconstituição de bens lesados e a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, dar suporte financeiro a programas, projetos e ações de interesse social. O valor de R$ 2,470 milhões investidos no programa O Modernismo em Minas Gerais se soma aos investimentos orçamentários do Governo do Estado e de outros importantes parceiros privados da Fundação Clóvis Salgado.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

CICLO DE DEBATES: Percurso Modernista em Minas Gerais: Cenas e Contextos

Conceitualmente concebido em uma perspectiva multidisciplinar, histórica e crítica, a proposta pretende desvelar e aprofundar as reflexões sobre o modernismo a partir de discussões que englobam o entrelaçamento entre o passado, o presente e as perspectivas para o futuro. O Ciclo de Debates conta com sete mesas de conversas e irá receber especialistas e pesquisadores do modernismo no Brasil.

De acordo com a curadora Luciana Féres, a proposta é promover uma revisão crítica do Movimento Moderno e suas manifestações e entrelaçamentos nos diversos campos da cultura, abarcando as artes visuais, artes performáticas, arquitetura, patrimônio cultural, música, cinema, fotografia e literatura. “O estado de Minas Gerais e sua capital desempenharam grande protagonismo no desenrolar da cena moderna brasileira e este projeto pretende lançar luz a esses contextos e especificidades. Concebido como um ciclo que não se encerra, mas que deve ser sempre repensado, a leitura e a interpretação da cena moderna em Minas são fontes inesgotáveis de pesquisa e aprendizado”.

O MODERNISMO EM MINAS GERAIS

Segundo Eliane Parreiras, presidente da Fundação Clóvis Salgado, o Programa O Modernismo em Minas Gerais vai presentear os cidadãos mineiros com um recorte inédito sobre o Modernismo, levando ao público uma oportunidade rara de conhecimento e reflexão. “Com uma curadoria atenta e repleta de contribuições para a análise do modernismo brasileiro, revisitamos importantes registros do movimento em Minas Gerais. E, ainda, estabelecemos um caminho cheio de oportunidades para reflexão de nossas identidades e do modernismo na contemporaneidade. O programa é composto de um amplo panorama cultural, com um calendário intenso de ações ao longo do ano no Palácio das Artes. Estamos imensamente felizes com essa parceria com o Ministério Público de Minas e com a possibilidade de aprofundar a reflexão e difundir a significativa participação de Minas Gerais nesse importante movimento cultural”.

PROGRAMAÇÃO – CICLO DE DEBATES – sempre às 19h

21/03, segunda-feira

Mesa de abertura e mesa redonda 1

Contexto e Cenas da Modernidade brasileira: cidade e sociedade

Os debates vão abordar uma perspectiva histórico-cultural que busca contextualizar, compreender e traçar um panorama dos antecedentes e raízes do Modernismo. Com abordagem multidisciplinar, a sessão versa sobre a revolução industrial e consequentemente as transformações ocorridas nas cidades e na sociedade moderna. No intuito de compreender como essas transformações afetaram o ideário cultural brasileiro e gestaram o pensamento moderno nas artes, arquitetura, urbanismo, literatura, música e demais manifestações. Traçado este panorama global, serão abordados os marcos fundamentais e os protagonistas do movimento. Essa sessão também terá como objeto o caso de Minas Gerais e sua capital, a cidade de Belo Horizonte. Essa mesa pretende contextualizar e iniciar o debate sobre os antecedentes, as origens do movimento modernista e seus desdobramentos no Brasil e em Minas Gerais. A sessão será seguida de debate com o público.

DEBATEDORES

João Antônio de Paula

Graduado em Economia pela UFMG, Mestre em Economia pela Unicamp, Doutor em História pela USP, Professor titular do Departamento de Ciências Econômicas da UFMG desde 1995. Foi Pró-Reitor de Extensão e de Planejamento da UFMG.

Tem dezenas de artigos publicados em periódicos acadêmicos, uma vintena de livros, além de uma longa colaboração em jornais e revistas. Seus temas de pesquisa mais frequentes são: histórica econômica, economia política, história do pensamento econômico, marxismo, história das cidades, história de Minas Gerais e meio ambiente. Publicou recentemente os seguintes livros: O capitalismo no Brasil, uma alegria que ficou no futuro e Capítulo de História do Pensamento Econômico do Brasil".

Ivanei da Silva

Museólogo pela UniRio, é mestre em Memória Social e Documentos pela mesma instituição. Atuou em diversos projetos de pesquisa, produção, conservação e montagem de exposições e, atualmente, trabalha na Poiesis – Instituto de Apoio à Língua, à Cultura, e à Literatura, atuando como museólogo da Rede de Museus-Casas Literários de são Paulo, que inclui a Casa das Rosas, a Casa Guilherme de Almeida e a Casa Mário de Andrade.

MEDIAÇÃO

Luciana Teixeira de Andrade

Socióloga, graduada em Ciências Sociais pela UFMG (1980), mestre em Ciência Política pela mesma instituição (1987), doutora em Sociologia pelo IUPERJ (1996) e pós-doutora no Centre for Urban Studies da Universidade de Amsterdam. É professora do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da PUC Minas. Participa como conselheira do Conselho Estadual do Patrimônio Cultural do Estado de Minas Gerais e do Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte.

22/03, terça-feira

A Cena Urbana Moderna: Arquitetura e Patrimônio Cultural

Essa mesa apresenta uma perspectiva histórico-cultural sobre as raízes do Modernismo no campo da Arquitetura e do Urbanismo, no âmbito internacional, nacional e regional, bem como discute os principais acontecimentos do período que contribuíram para o nascedouro e o desenvolvimento do Modernismo e suas manifestações na Arquitetura e no Urbanismo em Minas Gerais. Essa sessão também coloca em pauta as origens e singularidades da preservação do patrimônio cultural brasileiro, com a criação em 1937 do órgão federal de preservação, então denominado SPHAN - Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, concomitante ao desenvolvimento do movimento moderno no Brasil. Nesta seara, no contexto nacional, os mineiros tiveram atuação de destaque, conformando um grupo em prol do modernismo, da construção da “identidade nacional” e da preservação do patrimônio histórico e artístico brasileiro. Busca proporcionar uma revisão crítica mediante a reflexão e o debate sobre as transformações urbanas e a produção arquitetônica do Modernismo em Minas Gerais, seus desdobramentos e as suas peculiaridades em relação às outras regiões do Brasil. Essa mesa coloca em pauta as especificidades, influências e inter-relações entre as manifestações do Modernismo na arquitetura e urbanismo no contexto regional de Minas Gerais, e os contextos nacional e internacional.

DEBATEDORES

Leonardo Barci

Professor da EA-UFMG/Belo Horizonte.

Denise Marques Bahia

Arquiteta e Urbanista e Professora da PUC/MG.

MEDIAÇÃO

Luciana Rocha Féres

Arquiteta e Urbanista, Doutora pela UFMG e curadora do Ciclo de Debates.

24/03, quinta-feira

A Cena Moderna: Artes Visuais

A proposta dessa mesa intitulada “A Cena Moderna: Artes Visuais” é apresentar uma perspectiva histórico-cultural e crítica acerca das raízes do Modernismo no campo das Artes Visuais e seu desenvolvimento no Brasil e em Minas Gerais. Visa apresentar e discutir os principais acontecimentos do período que contribuíram para o nascedouro e o desenvolvimento do Modernismo e suas manifestações nas Artes Visuais em Minas Gerais. A dicotomia entre a tradição e a modernidade no campo das artes visuais deve ser alvo do debate diante da produção artística do período e as tentativas de romper com o academicismo vigente, as suas principais exposições, tais como a de Zina Aita, na década de 1920, e as exposições de Arte Moderna de 1936 e de 1944, que ocorreram em Belo Horizonte. A sessão busca proporcionar uma revisão crítica mediante a reflexão e o debate sobre as manifestações artísticas do Modernismo em Minas Gerais, seus desdobramentos e as suas peculiaridades em relação às outras regiões do Brasil. Esta mesa coloca em pauta as especificidades, influências e inter-relações entre as manifestações do Modernismo nas artes visuais no contexto regional de Minas Gerais, e os contextos nacional e internacional.

DEBATEDORES

Renata Bittencourt

Mestre e Doutora pela UNICAMP, é Curadora do Instituto Moreira Salles, em São Paulo.

Rodrigo Vivas

Mestrado em História da Cultura pela UFMG (2001) e Doutor em História da Arte pela UNICAMP (2008), é professor da Escola de Belas Artes da UFMG.

MEDIAÇÃO

Renata Cristina de Oliveira Maia Zago

Professora de História da Arte, do Instituto de Artes e Design, e professora permanente do Programa de Pós-graduação em Artes, Cultura e Linguagens da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), é Mestre e Doutora em Artes Visuais pela UNICAMP.

25/03, sexta-feira

A Cena moderna: Música e Artes Performáticas

Esta mesa apresenta um panorama histórico-cultural e crítico sobre o Modernismo e suas manifestações na música e artes performáticas (artes cênicas, dança e demais linguagens) no âmbito internacional, nacional e regional. Pretende apresentar e discutir os principais acontecimentos do período que contribuíram para o nascedouro e o desenvolvimento do Modernismo e suas manifestações na música e nas artes performáticas no Brasil e em Minas Gerais. Essa sessão pretende promover uma revisão crítica, elucidar e relacionar os principais aspectos formadores do movimento artístico e as especificidades do Modernismo na música e artes performáticas.

DEBATEDORES

Flávia Camargo Toni

Mestre (1985) e Doutora (1989) em Artes, é Livre-Docente (2004) e Professora Titular (2009) da USP.

Sérgio Abritta

Graduado em Direito pela UFMG, é Diretor de Teatro e Dramaturgo. É duas vezes vencedor do prêmio “Cidade de Belo Horizonte”, na categoria Dramaturgia, e duas vezes ganhador do prêmio Álvaro de Carvalho, da FMC-SC também por duas vezes, na categoria Dramaturgia.

MEDIAÇÃO

Luiz Carlos Garrocho

Filósofo, Mestre e Doutor em Artes pela UMFG, é Professor no Curso Técnico de Ator do Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado.

29/03, terça-feira

A Cena Moderna: Literatura

A proposta desta mesa temática é proporcionar uma perspectiva crítica e discutir os principais acontecimentos do período que contribuíram para o nascedouro e o desenvolvimento do Modernismo no Brasil e a produção literária de Minas Gerais. A partir da década de 1920 a publicação das revistas modernistas A Revista, Leite Criôlo e Verde em Minas Gerais promovem o movimento e agitam a cena artística e cultural local, além de suscitarem o debate e correspondências entre os escritores e artistas mineiros e os escritores e idealizadores das publicações Estética e Festa do Rio de Janeiro; e as publicações Klaxon, Revista de Antropofagia, Terra Roxa e Outras Terras de São Paulo. Em uma das edições da revista Klaxon que propagava as ideias modernistas, Mário de Andrade escreveu: “Bem poderíamos em 2022 celebrar o 1º Centenário de nossa independência literária”. Transcorridos cem anos, o ciclo de debates pretende discutir os desdobramentos do movimento moderno na cena literária brasileira e o papel desempenhado pelos autores mineiros neste contexto. Essa mesa coloca em pauta as influências e inter-relações entre as manifestações do Modernismo na literatura no contexto regional de Minas Gerais, e os contextos nacional e internacional.

DEBATEDORES

Luiz Fernando Ruffato

Contista, romancista e poeta, o jornalista e escritor prepara o lançamento do livro “A revista Verde, de Cataguases - Contribuição à história do Modernismo” (editora Autêntica).

Vera Casa Nova

Graduada em Letras pela UERJ (1968), é Doutora em Semiologia pela UFRJ (1990). Professora da UFMG, é Pós-doutorada pela Ecole des hautes études en sciences sociales, em Antropologia da imagem, supervisionada por Georges Didi Huberman (2003).

MEDIAÇÃO

José Eduardo Gonçalves

Jornalista, editor, escritor e empreendedor cultural. Presidiu a Rádio Inconfidência e a Rede Minas de Televisão.

30/03, quarta-feira

A Cena Moderna: o Cinema e a Fotografia

A proposta desta mesa temática intitulada “A Cena Moderna: o Cinema e a Fotografia” é apresentar uma perspectiva histórico-cultural sobre o Modernismo no cinema e fotografia no âmbito internacional, nacional e regional. A sessão apresenta e discute os principais acontecimentos do período que contribuíram para o nascedouro e o desenvolvimento do Modernismo e suas manifestações no cinema e fotografia no Brasil e em Minas Gerais. Essa mesa versa sobre o movimento de renovação da linguagem fotográfica e do cinema. Assim, essa sessão vai abordar a produção fotográfica e cinematográfica, destacando os seus protagonistas, dentre eles o cineasta Humberto Mauro e sua contribuição para o cinema no Brasil e em Minas Gerais. A sessão pretende proporcionar uma revisão crítica mediante a reflexão e o debate sobre o cinema e a fotografia do período do Modernismo em Minas Gerais, seus desdobramentos e as suas peculiaridades. Essa mesa coloca em pauta as especificidades, influências e inter-relações entre as manifestações do Modernismo no cinema e na fotografia no contexto regional de Minas Gerais, e os contextos nacional e internacional.

DEBATEDORES

Carlos Augusto Calil

Gestor cultural, professor universitário, diretor de cinema e escritor. Referência no campo do audiovisual e gestor com vasta trajetória no setor público, tem passagens pela Embrafilme e pela Cinemateca Brasileira, além da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

Eduardo Morettin

Graduado e licenciado em História (1988), mestre em Artes (1994) e doutor em Artes (2001), títulos obtidos pela USP. É Pós-doutorado pela Université Paris I (2012) e professor de História do Audiovisual da Escola de Comunicações e Artes da USP.

MEDIAÇÃO

Daniela Giovana Siqueira

Professora adjunta da UFMS, lecionando nos cursos de Audiovisual e Jornalismo. É Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais da Escola de Comunicações e Artes da USP.

31/03, quinta-feira - Encerramento

O legado do Modernismo e a cena contemporânea

A proposta dessa mesa é promover o fechamento do ciclo de debates mediante a reflexão crítica sobre os significados e o legado cultural do modernismo de forma abrangente, em uma perspectiva histórico-cultural que busca compreender o passado, o presente e apontar para o futuro. Pretende discutir os mitos e narrativas que foram criados e posteriormente destruídos. Com olhar multidisciplinar sobre o modernismo no Brasil e seus desdobramentos, essa sessão aborda as questões da sociedade contemporânea e seus dilemas, bem como aponta as possibilidades para o futuro.

DEBATEDORES

Daniel Munduruku

Possui graduação em Filosofia pela Universidade Salesiana de Lorena (1989). É doutor em Educação pela USP, instituição onde também é professor. É pós-doutor em Linguística com ênfase na Literatura Indígena, na Universidade Federal de São Carlos. É autor de 52 livros voltados para o público infantil, juvenil e educadores. É Comendador da Ordem do Mérito Cultural da Presidência da República desde 2006. É Diretor-Presidente do Instituto UKA - Casa dos Saberes Ancestrais.

Isabelle Anchieta

Doutora em Sociologia pela USP, mestre em Comunicação Social pela UFMG e jornalista pela PUC. Recebeu prêmio pela Associação Internacional de Sociologia (ISA) com apoio da UNESCO como "jovem socióloga", em 2014. Recebeu o prêmio de Jornalista Cultural pelo Rumos Itaú Cultural, em 2008.

MEDIAÇÃO

Daniella Zupo

É jornalista, escritora e documentarista brasileira. Com mais de 20 anos de carreira nas redações de rádio e TV, trabalhou como repórter, editora de cultura e apresentadora de alguns dos principais veículos de comunicação de Minas como Rede Globo, Rádio Inconfidência e Rede Minas de Televisão, além de ter sido correspondente internacional do SBT.

MINISTÉRIO PÚBLICO DE MINAS GERAIS – O Ministério Público de Minas Gerais é uma instituição responsável pela defesa de direitos dos cidadãos e dos interesses da sociedade. A finalidade de sua existência se concentra em três pilares: na defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Como defensor da ordem jurídica, o Ministério Público é o fiscal da lei, ou seja, trabalha para que ela seja fielmente cumprida. Para tanto, possui autonomia funcional, administrativa e financeira, não fazendo parte nem estando subordinado aos Poderes Executivo, Legislativo ou Judiciário. Essa emancipação lhe proporciona um trabalho mais independente, para a garantia dos direitos da sociedade, em conformidade com o que está escrito na Constituição da República, lei brasileira suprema. O Ministério Público atua também para impedir ameaças ou violações à paz, à liberdade, às garantias e aos direitos descritos na Constituição. Nesses termos, tem a função de exigir que os Poderes Públicos respeitem esses direitos e garantias. Assim, entre atribuições importantes como ajuizar a Ação Penal Pública e exercer o controle externo da atividade policial, compete ao Ministério Público a função maior de ir ao encontro dos interesses da coletividade.

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS. A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia. de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.

PROGRAMA O MODERNISMO EM MINAS GERAIS

PROJETO PERCURSO MODERNISTA
CICLO DE DEBATES “O PERCURSO MODERNISTA EM
MINAS GERAIS: CENAS E CONTEXTOS”

Local: Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard – Palácio das Artes
Transmissão ao vivo: modernismoemminas.com.br
Mesas de debates: De 21 a 31 de março, às 19 horas
Entrada Gratuita
Informações para o público: (31) 3236-7400

Foto: Paulo Lacerda

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