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Concerto Solistas Plurisons
A Série Vertentes retorna à programação do Conservatório UFMG entre os dias 28 de março e 01 de abril. Professores da UFMG, professores de outras universidades brasileiras, convidados locais, nacionais e internacionais se encontrarão para trocar ideias e apresentar concertos em torno da vertente “Música de Concerto do Século XXI”. Nesta edição, o Vertentes recebe concertos do grupo Ensemble Plurisons, além de concerto de música eletroacústica.
O grupo Ensemble Plurisons realizará, também, masterclasses de música contemporânea no Conservatório UFMG e na Escola de Música da UFMG. Os encontros, gratuitos e sem necessidade de inscrições, acontecerão na quarta-feira, 29/3. O Conservatório UFMG recebe masterclasses de piano e clarinete, a partir das 15h. Já a Escola de Música de composição, violino e flauta, a partir das 14 horas. Mais informações: [email protected].
Série Vertentes – Release dos Concertos
28 (terça-feira) 19h30 – CONEXÕES MUSICAIS
Concerto Solistas Plurisons
No dia 28 de março, terça-feira às 19h30, a Série Vertentes apresenta o concerto Solistas
Plurisons. No repertório, obras de Kaija Saariaho, Gyorgy Ligeti, Sérgio Freire, Roberto Victorio, Januibe Tejera e estreia da peça de Igor Maia.
As composições são apresentadas pelos músicos: Alexandre Zamith (piano), Danilo Mezzadri (flauta), Batista JR (clarinete), Mariana Salles (violino), Elise Pittenger (violoncelo) e Fernando Rocha (percussão).
Repertório:
Kaija Saariaho | Spins and Spells
1952 – Violoncelo solo
Gyorgy Ligeti | En Suspens (estudo para piano)
1923-2006 Automne à Varsovie (estudo para piano)
Kaija Saariaho | Duft
1952 – Clarinete solo
Igor Maia | L’aria imbruma (estreia)
1988 – Vibrafone e Violoncelo
Sérgio Freire | Anamorfoses – Parte 1
1962 – Vibrafone e Eletrônica
Roberto Victorio | Estudos para violino 1 / 2 / 7 / 10
1959 – Violino solo
Januibe Tejera | Plongeon
1979 – Flauta amplificada
Sobre o Ensemble Plurisons
O campo de possibilidades da criação sonora vai muito além de uma simples organização de notas. Numa abordagem mais inclusiva e humanista, poderíamos dizer que o espaço sonoro está finalmente se tornando uma dimensão sem exclusões, onde todos os sons podem interagir e criar música e onde são propostos novos modelos de organização sonora que oferecem novas possibilidades sobre o que pode ser a música. Trata-se de um olhar mais lúdico e diversificado, além de mais inclusivo e ecológico, em que toda a diversidade sonora se dá e se equaliza. Se cabe à arte ir além do real, resta ao artista questionar a realidade.
Foi com essa proposta que, em 2022, foi criado o Ensemble Plurisons, um grupo que reúne alguns dos principais instrumentistas brasileiros de música contemporânea. São músicos que estão espalhados por distintos estados e países e convergem no interesse por novos repertórios e práticas, tornando-se um espaço de colaboração entre compositores e intérpretes.
O grupo tem como proposta fundamental a diversidade de práticas em que esfregar, soprar, riscar, assoviar e cantar se misturam, de modo que cada instrumento é redescoberto sob um novo olhar. O repertório busca encontrar os espaços onde a escuta pode ser renovada e a nossa percepção do real alterada: figuram, lado a lado, obras ainda com tinta fresca – estreias de compositores brasileiros ou primeiras apresentações no Brasil de compositores estrangeiros – e clássicos dos séculos XX e XXI. A proposta é gerar uma nova perspectiva sobre o que é ouvir, levando à revisitação deste sentido, que passa a ser uma porta de entrada para a redescoberta do mundo que nos cerca, esse mundo onde todo som pode ser música.
31 (sexta-feira) 19h30 – CIRCUITO CONTEMPORÂNEO
Música Eletroacústica
Parceria com o Espaço de Criação e Invenção Sonora (ECRIS)
O concerto apresentará obras eletroacústicas de compositores de diversas nacionalidades. A primeira delas é de Stephan Dunkelman (Bélgica, 1956), que possui composições acústicas destinadas não somente a concertos, mas também a exposições (Charlotte Marchal, escultora; Axel Miret, pintor), coreografias (Michèle Noiret), design de moda (Azniv Afsar), curtas (Jérôme Thomas), e documentários (André Dartevelle). Metharcana foi composta em 1998, concebida para funcionar em conjunto com uma coreografia, explorando o uso do espaço definido pela estrutura coreográfica.
Na sequência será apresentada a obra de Jose Halac (Argentina, 1962), compositor e professor de Composição na Universidade de Córdoba. As composições de José Halac vão desde as composições polimórficas, sincréticas, câmara sul-americana baseada em canto, eletroacústicas, improvisadas dos anos 90 até construções mais recentes baseadas em mecânica, orgânica, granular e design. Apresentamos Blow 3 (2021) - "micromontagem feita com amostras gravadas pelo clarinetista cordobês Nicolas Mazza em meu estúdio. A técnica utilizada é importante e muito simples: aumentei o volume de todos os sons insignificantes e os coloquei no mesmo nível que os sons importantes. A ideia é a intimidade e a interioridade do desempenho. Imergir-se em um zoom sonoro composto do espaço interior".
A terceira obra é de Deniz Aslan (Turquia, 1997), compositor e fagotista especializado em música nova. Tendo estudado fagote por dez anos, cursou bacharelado e mestrado em composição pela Universidade Bilkent sob a supervisão de Tolga Yayalar. Desde 2022, ele é estudante de DMA e instrutor assistente na Universidade do Texas em Austin, e continua seus estudos sob a supervisão de Januibe Tejera. Sua peça Heavyweight: No Man’s land utiliza o espaço, tanto física como conceitualmente, como o principal elemento de composição. Os diferentes espaços criados durante o curso da peça se juntam como capítulos de uma narrativa contínua.
Para finalizar, a obra de Gabriel Araújo (Brasil), interessado nos diálogos possíveis entre música popular e música de concerto. Trabalha com questões de intertextualidade e metáforas como forças criativas, como a modelagem musical de imagens poéticas evocadas em uma canção popular. Ele é especialmente motivado por ideais de reconstrução e recomposição, deformação e justaposição desses materiais inspirados em outras criações. Atualmente é doutorando em composição na Universidade do Texas em Austin sob a orientação de Januibe Tejera. Recebeu o Prêmio Funarte de Composição na Bienal de Música Brasileira Contemporânea e a Rainwater Grant da Universidade do Texas. SAW joga com um espaço hiper-real de abelhas, motores e ondas dente-de-serra.
Repertório
Stephan Dunkelman | Metharcana (9:11)
Jose Halac | Blow 3 (7:24)
Deniz Aslan | Heavyweight: No Man’s Land (12:01)
Gabriel Araújo | SAW (7:38)
Os concertos da série Circuito Contemporâneo ocorrem mensalmente no ECrIS – Espaço de Criação e Invenção Sonora - no Conservatório da UFMG. A série busca levar ao público belo-horizontino a produção contemporânea voltada a mídia eletrônica em suas mais distintas vertentes. Equipado com um sistema de som de 12 canais, o estúdio disponibiliza uma experiência imersiva, onde os sons circulam em torno do ouvinte, podem estar na altura dos ouvidos ou vindo de alto-falantes no teto.
01 de abril (sábado) 18h – ESPECIAL
Concerto do Ensemble Plurisons
No dia primeiro de abril, sábado às 18h, a Série Vertentes apresenta o concerto do Ensemble
Plurisons. No repertório, obras de Diana Soh, Noriko Baba, Ofer Pelz, Jennifer Hingdon´s e estreia da peça de Rogério Vasconcelos.
As composições serão apresentadas pelos músicos: Alexandre Zamith (piano), Danilo Mezzadri (flauta), Batista JR (clarinete e clarone), Mariana Salles (violino), Elise Pittenger (violoncelo) e Fernando Rocha (percussão) e Januibe Tejera (regência).
Repertório:
Diana Soh Incantare
1984 – Fl, Cl, Perc, Pno, Vl, Vc
Ofer Pelz | Chinese Whispers
1978 – Fl, Cl, Pno, Vl, Vc
Rogério Vasconcelos (estreia)
1962 – Fl, Cl, Perc, Pno, Vl, Vc
Noriko Baba | Pseudoscope II
1972 – Fl, Cl, Perc, Pno, Vl, Vc
Jennifer Hingdon’s | Zaka
1962 – Fl, Cl, Perc, Pno, Vl, Vc
Sobre o Ensemble Plurisons
O campo de possibilidades da criação sonora vai muito além de uma simples organização de notas. Numa abordagem mais inclusiva e humanista, poderíamos dizer que o espaço sonoro está finalmente se tornando uma dimensão sem exclusões, onde todos os sons podem interagir e criar música e onde são propostos novos modelos de organização sonora que oferecem novas possibilidades sobre o que pode ser a música. Trata-se de um olhar mais lúdico e diversificado, além de mais inclusivo e ecológico, em que toda a diversidade sonora se dá e se equaliza. Se cabe à arte ir além do real, resta ao artista questionar a realidade.
Foi com essa proposta que, em 2022, foi criado o Ensemble Plurisons, um grupo que reúne alguns dos principais instrumentistas brasileiros de música contemporânea. São músicos que
estão espalhados por distintos estados e países e convergem no interesse por novos repertórios e práticas, tornando-se um espaço de colaboração entre compositores e intérpretes.
O grupo tem como proposta fundamental a diversidade de práticas em que esfregar, soprar, riscar, assoviar e cantar se misturam, de modo que cada instrumento é redescoberto sob um novo olhar. O repertório busca encontrar os espaços onde a escuta pode ser renovada e a nossa percepção do real alterada: figuram, lado a lado, obras ainda com tinta fresca – estreias de compositores brasileiros ou primeiras apresentações no Brasil de compositores estrangeiros – e clássicos dos séculos XX e XXI. A proposta é gerar uma nova perspectiva sobre o que é ouvir, levando à revisitação deste sentido, que passa a ser uma porta de entrada para a redescoberta do mundo que nos cerca, esse mundo onde todo som pode ser música.
Sobre os Músicos:
Danilo Mezzadri – Flautas
Radicado nos Estados Unidos, Danilo Mezzadri é a primeira flauta das Gulf Coast e North Mississippi Symphony Orchestras, além de Professor Titular de flauta na University of Southern Mississippi. Mezzadri possui diversas gravações solo – Brazilian Soundscapes / Epigrams, trabalhos aclamados pela crítica especializada. Vencedor de competições internacionais, Mezzadri vem apresentando vários concertos e recitais pelas Américas e Europa e fazendo a estreia de obras de compositores como Armando Guidoni e José Ignacio Blesa Lull. https://www.instagram.com/danilomezzadri1/
José Batista Jr – Clarinetes
Clarinetista dedicado ao repertório contemporâneo, Batista Jr vem focalizando seu trabalho em obras brasileiras para clarinete e sons eletrônicos. Membro do Ensemble Plurisons, Batista Jr é também membro do Ensemble Abstrai e do Trio Paineiras (violino, clarinete e piano na música brasileira), além de ser professor de clarinete na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Foi clarinetista e claronista da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, além de atuar como convidado em diversas orquestras no Rio de Janeiro e em outras cidades brasileiras. https://www.instagram.com/josebatistajunior/
Fernando Rocha – Percussão
Percussionista especializado no repertório contemporâneo, Fernando Rocha já estreou mais de 50 obras de compositores, tendo se apresentado em diversos países da Europa, Américas e Ásia. Além de seu trabalho solo, Fernando desenvolve um trabalho camerístico com o Duo Qattus (com a celista Elise Pittenger) no CKS (Contemporary Keyboard Society) e no grupo Tectum (percussão e eletrônica). Fernando é professor de percussão na UFMG, onde é o diretor do grupo Sonante 21 e fundador do Grupo de Percussão da UFMG . Fernando Rocha é endorser da Sabian. https://www.facebook.com/fernando.rocha.731572
Alexandre Zamith – Piano
Intérprete e improvisador, Alexandre Zamith é um pianista brasileiro que enfatiza as práticas musicais dos séculos XX e XXI. Suas apresentações mais recentes incluem turnês européias, a Bienal Internacional de Música de São Paulo, o Fórum IRCAM, entre outros. Em 2013 lançou o CD Pianisticontemporâneo, com repertório direcionado exclusivamente a obras dos séculos XX e XXI. Alexandre Zamith é docente na área de piano e música de câmara do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Teve sua formação pianística orientada por Gilberto Tinetti, Marisa Lacorte e Mauricy Martin, tendo sido agraciado com prêmios como o Prêmio Jovens Solistas da OSESP e o Prêmio Max Pfeffer-Santa Marcelina de Música de Câmara.
Mariana Salles – Violino / Viola
Camerista e solista, Mariana Salles vem se dedicando ao repertório contemporâneo e ao repertório brasileiro do século XX. Participa ativamente da Bienal de Música Contemporânea do Rio de Janeiro. Além de membro do Ensemble Plurisons, Mariana é integrante do grupo ABSTRAI Ensemble, assim como mantém um duo com a pianista Lúcia Barrenechea. Em sua discografia solo constam os CDs: “Integral das Sonatas para violino e piano de Claudio Santoro”; “Mosaico” com peças de compositores brasileiros para duo de violino e violoncelo; entre outros. Mariana Salles é professora de violino, repertório orquestral e música de câmara na UNIRIO.
Elise Pittenger – Violoncello
Solista e camerista, Elise Pittenger foi chefe do naipe de violoncelos da Philarmonica de Minas entre 2011 e 2015. Desde então tem focalizado o seu trabalho no repertório contemporâneo, fazendo parte do Ensemble Pluriosns, do duo Quattus (com o percussionista Fernando Rocha) e do grupo sonante 21, além de ter sido integrante do Haven String Quartet
(EUA) por dois anos. Elise é professora de violoncelo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), além de coordenadora da área de música da câmara e do grupo de violoncelos. https://www.facebook.com/elise.pittenger
Januibe Tejera – Regência
Com um trabalho amplamente premiado no exterior e no Brasil, Januibe Tejera é compositor e regente, tendo sido artista residente na Casa de Velázquez / Académie des Beaux Arts de France em Madrid, da Fundação Ibermúsicas, além de compositor e regente convidado frente a diversas formações no Brasil e no exterior. Sua obra vem sendo apresentada por grupos como Phace, TM+, Ensemble Intercontemporain, bem como faz parte dos principais festivais europeus – Presence, Musica, Wien Modern, ENSEMS e Darmstadt. Enquanto regente especializado no repertório contemporâneo, Januibe Tejera foi premiado no concurso Dedalus de Milano e finalista do Premio Oetvos Foundation, em Budapeste. Atualmente, além de regente do Ensemble Plurisons, Januibe é o regente do SoundMap – Contemporary Chamber Orchestra (USA). Também é o diretor artístico do Experimental and Electronic Music Studio, e diretor artístico do Festival Plurisons. Januibe Tejera é professor com composição na Universidade de Austin Texas e em 2023 é artista residente no Conservatório de Strasbourg (França).
https://www.facebook.com/januibe.tejera
SÉRIE VERTENTES Apresenta concertos, debates, palestras e oficinas relacionadas à uma corrente musical específica e diferente a cada mês.
SÉRIE VERTENTES
Música de Concerto do Século XXI
Data: 28 de março a 01 de abril de 2023
Música contemporânea
Horário: 19h30
Local: Conservatório UFMG – Av. Afonso Pena, 1534 – Centro BH/MG
Entrada franca / Info: 3409-8300
Foto: Divulgação
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