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BDMG Cultural promove lançamentos que exaltam a cultura mineira

Minas Gerais é revisitada nos arquivos históricos de Portugal, enquanto a filósofa Sonia Viegas tem sua trajetória contada em biografia inédita

A última semana de março no BDMG Cultural será marcada por lançamentos literários importantes. Na segunda-feira, 25, Caio Boschi e Régis Clemente Quintão lançam“Minas Gerais nos Arquivos Históricos de Portugal”. Na sexta, 29, a coleção Beagá Perfis apresenta ao público a sua 5ª edição, “Sonia Viegas – uma pensadora da cultura”. Os lançamentos serão às 19h30, na Galeria de Arte BDMG Cultural, com acesso gratuito. As publicações contam com patrocínio do BDMG Cultural.

Os pesquisadores Caio César Boschi e Régis Clemente Quintão mergulharam fundo em busca do resgate da história de Minas Gerais, ainda quando Capitania de Minas Gerais. “Em geral, a investigação histórica levada a efeito em arquivos e bibliotecas portuguesas se concentram em três organismos: Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Arquivo Histórico Ultramarino e Divisão de Reservados da Biblioteca Nacional. Pouco se conhece de outros acervos, especialmente, daqueles localizados fora da capital portuguesa. Este trabalho procura atenuar essa carência, ao contemplar conjunto documentais”, explica Caio Boschi.

O resultado está neste livro/DVD, com documentos identificados, sumariados e reproduzidos digitalmente na íntegra. Para facilitar a consulta, índices de assuntos, onomástico e toponímico.

Saindo do campo histórico e passando para o campo da filosofia, a biografia de Sonia Viegas marca a 5ª edição da série de publicações que destaca personagens que deixaram um importante legado para a cidade. A professora e pesquisadora belo-horizontina transformou o ensino da Filosofia na universidade, ao mesmo tempo em que contagiou o ambiente cultural da capital mineira com suas iniciativas pioneiras fora do circuito acadêmico.

Trinta anos após a sua morte, o legado extraordinário da filósofa é rememorado na biografia “Sonia Viegas – uma pensadora da cultura”, escrita pela professora Miriam Peixoto. Ao longo de 160 páginas, a autora enfrentou o desafio de tentar reconstituir a trajetória de uma personagem tão fascinante quanto complexa. “O que eu me propus a fazer foi um recorte biográfico, de forma a iluminar algumas facetas da extraordinária pensadora que deixou um patrimônio de feitos e reflexões que merece ser revisitado, continuamente”, afirmou.

As filhas de Sônia, Mônica e Ângela, responsáveis pela organização, preservação e edição do rico acervo que constitui a produção da filósofa, ressaltam a importância do perfil biográfico. “A memória é o que faz do homem ser da história. A coleção Beagá Perfis humaniza a história de Belo Horizonte. Sônia era uma mulher à frente do seu tempo, que marcou mais de uma geração com a sua filosofia dialógica e existencial”, diz Mônica. Segundo Ângela, “o livro é uma viagem amorosa e generosa em torno de alguém que acreditava no diálogo e na troca de ideias como ingredientes essenciais da vida coletiva”.

 

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