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O Teatro Francisco Nunes recebe nesta quinta-feira, dia 23 de março, às 21h, o espetáculo de música italiana “Benvenuti a Napoli”, com o intérprete italiano Sergio di Napoli. O show é composto por músicas napolitanas do período 1828-1956, até então pouco conhecidas do público brasileiro. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do teatro por R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia). A bilheteria não aceita cartões.

A música italiana desde sempre foi considerada uma das mais românticas e culturalmente ricas de todo o mundo. Canções como “O sole mio”, “Torna a Surriento” e “Santa Lucia luntana”, conhecidas mundialmente nasceram no berço da música popular napolitana antiga. O espetáculo “Benvenuti a Napoli” tenta dar vida a outras músicas que, apesar de serem famosas na Itália e terem letras e melodias encantadoras, não são ainda bem conhecidas no Brasil.

No espetáculo, recursos cênicos oferecem em língua portuguesa o contexto e o resumo da letra de cada música. “A ideia é que a plateia possa, de fato, apreciar integralmente cada elemento do repertório, composto por pérolas de um tempo antigo em que, ao invés da fácil rotina de criar músicas em que encaixar letras, havia o elegante costume de lavrar finas melodias a partir das composições de grandes poetas, como Salvatore di Giacomo e Libero Bovio”, afirma Sergio.

Sergio di Napoli

Nascido na Itália, em 1976, na cidade de Nápoles, Sergio di Napoli adotou Belo Horizonte para viver. Ao se formar em engenharia na Itália, descobriu que era a música a sua grande paixão. Aos 25 anos resolveu se dedicar à música e iniciou seus estudos de canto, que completou graças aos ensinamentos do Maestro Giancarlo Penna.

O repertório do músico inclui canções pertencentes à cultura clássica napolitana como O Sole mio, Funiculì funiculà, Torna a Surriento, Maria marì, Santa Lucia luntana. Sergio apresenta ainda músicas do repertório moderno e dos anos ’60 como Canzone per te, Roberta, Champagne, Dio come ti amo, La forza della vita, La mia storia fra le dita, La solitudine, Io che non vivo, Sapore di sale e Io che amo solo te.

Foto: Raquel Carneiro