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George Arrunáteghi leva ao palco as canções de Tropical Romance

Com um repertório que privilegia canções sobre o amor em suas mais distintas nuances, Tropical Romance é o mais recente trabalho do intérprete e compositor George Arrunáteghi. Gravado entre Belo Horizonte, Los Angeles (EUA) e São Petersburgo, na Rússia, com produção de Christiano Caldas, o CD conta com participação da Orquestra de São Petersburgo, da cantora e professora de canto norte-americana Pat Whiteman, além da colaboração de um trio de cantoras e de vários instumentistas mineiros de talento reconhecido. É essa excelência musical que George Arrunáteghi vai apresentar também ao vivo, nos shows de divulgação do disco. A primeira apresentação de Tropical Romance acontece em Belo Horizonte, no dia 25 de maio, no palco do Cine Theatro Brasil Vallourec, às 21 horas.

Segundo CD de George Arrunáteghi (o primeiro, Let’s Fall in Love, foi lançado em 2015), Tropical Romance apresenta em suas 13 faixas uma maior afinidade com a produção contemporânea, embora inclua em seu repertório dois hits atemporais (Moonglow e Till There Was You). Seguindo a receita do título, o repertório privilegia músicas de grande densidade emocional, como Je Suis Malade, de Serge Lama, eSelf Pity, da holandesa Margriet Eshuijs, We All Fall in Love Sometimes (Elton John/Bernie Taupin) e Lay Down Your Guns (Emerson, Lake & Powell), como também apresenta releituras sofisticadas e vibrantes de Being Cool (Avião), de Djavan, e Till There Was You e Moonglow(dois clássicos da era do jazz).

Há, ainda, neste repertório, dois ‘achados’ de George Arrunáteghi: a delicada canção Winter Snow, da norte-americana Ruth Roberts (em parceria com William Katz), vem em dose dupla, com uma versão em espanhol, Nieve de Inverno: e Cavaleiro Andante, do lusitano Rui Veloso, a única faixa do CD com letra em português. Na interpretação de George, ela acabou ganhando um arranjo abolerado, com inspiração no estilo de Nana Caymmi. A canção que dá titulo ao CD é de autoria do próprio Arrunáteghi, assim como Love Souvenir.

Tropical Romance ao vivo

Nesta apresentação, o cantor estará acompanhado de banda e coro, praticamente a mesma formação de instrumentistas e cantoras que participou da gravação do disco (entre eles, saxofonista Breno Mendonça, o guitarrista Leandro Aguiar e o percussionista Sérgio Silva, além do tecladista e arranjador Christiano Caldas; e elas são Mari Morais, Nubia Mansur e Renata Cabral).

O show conta também com um projeto visual, concebido por Sandra Motta e moldado a partir das aquarelas que ilustram o CD, além de painéis de LED, e recursos audiovisuais, no sentido de reproduzir no palco toda a musicalidade registrada no CD. Em um momento do show, George irá “contracenar” consigo mesmo e, num outro, com Pat Whiteman, através de gravações em vídeo. Durante Countdown to Love, em que ele canta em quatro vozes, ele dividirá o palco com três gravações suas projetadas em telas, e em “Self Pity”, ele fará um dueto com a cantora norte-americana (que gravou um vídeo em Los Angeles especialmente para a ocasião). Os momentos com a Orquestra de São Petersburgo também serão reproduzidos digitalmente.

O trabalho no estúdio

O processo de produção do disco ilustra bem a inquietude e o modo de trabalho de George Arrunáteghi, um artista sempre receptivo às ideias e sugestões de seus colaboradores. Como ele mesmo conta: “Seria um CD na linha romântica clássica de “Moonglow” (De Lange-Mills-Hudson), mas os arranjos feitos pelo Christiano Caldas (também produtor do CD) acabaram por dar uma outra direção ao trabalho. Ele adornou tudo com muito balanço, tanto do samba quanto dos ritmos caribenhos”.

A versatilidade de George Arrunáteghi em vários idiomas, qualidade registrada anteriormente em Let’s Fall in Love (em que ele canta em potuguês inglês, italiano e espanhol) é atração também em Tropical Romance, que conta com Nieve de Inverno (versão em espanhol deWinter Snow) e “Je Suis Malade”, clássica chanson d’damour, lançada em 1973 por Serge Lama, e “Couers Brisés” (Charles France e Thierry Delianis), que George conheceu através da irresistível interpretação de Patricia Kaas. Em sua própria versão, que tem uma batida de jazz cigano, George quer levar o ouvinte ao ambiente de um pub, um cabaré moderno, “com aquele cenário cinematográfico: o piano preto, o abajur de luz difusa, cortinas vermelhas, o copo de uísque, a fumaça de cigarro”, imagina.

Ao falar sobre a gravação de Tropical Romance, George não deixa de salientar o trabalho substancial de seus dedicados colaboradores, entre os quais Christiano Caldas, que atuou como tecladista, arranjador, diretor artístico e produtor. Todos contribuiram para que Tropical Romance fosse um trabalho ao mesmo tempo diverso, peculiar e essencialmente pessoal.

Foto:  Vitor Maciel

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