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FCS investe no horário alternativo e estreia nova série DANÇA AO MEIO-DIA, com apresentação gratuita de trechos do espetáculo MESSIAS

Em mais uma iniciativa voltada para a formação de público e difusão da cultura em Minas Gerais, a Fundação Clóvis Salgado dá início à sérieDança ao Meio-Dia, projeto em que a Cia. de Dança Palácio das Artes se apresenta no Grande Teatro no horário do almoço. Na estreia, serão apresentados trechos do espetáculo Messias, montagem inspirada no famoso oratório do compositor alemão Haendel que teve estreia em 2016.  

O sucesso das séries Sinfônica ao Meio-Dia e Lírico ao Meio-Dia, em que a Orquestra Sinfônica e Coral Lírico de Minas Gerais obtiveram média de 1.000 espectadores por concerto, em 2016, é o que impulsiona a instituição a colocar mais um de seus corpos artísticos no palco do Grande Teatro em um horário alternativo.

Para o regente da Cia de Dança, Cristiano Reis, a série é uma forma de conectar esse público diverso que gosta da música também à linguagem da dança. Cristiano pontua que apresentações gratuitas estimulam os bailarinos e contribuem para que o corpo artístico esteja em constante movimento. “É sempre uma emoção apresentar um espetáculo em horário tão incomum para um público que nem sempre está acostumado com a linguagem da dança. Perceber o brilho no olhar da plateia, a curiosidade e o encantamento, é algo que nos estimula e nos mostra que estamos no lugar onde qualquer bailarino quer estar sempre, no palco”, ressalta.  

Messias contemporâneo – Nessa primeira edição da série, o público terá a oportunidade de conferir trechos de uma montagem com traços contemporâneos, mas que preserva a essência original da obra composta por Haendel em 1741. A coreografia foi concebida a partir das duas primeiras partes do oratório – a Anunciação e o Nascimento de Jesus e a trilha usada no espetáculo foi gravada ao vivo, durante a temporada de 2016, com Orquestra Sinfônica e Coral Lírico de Minas Gerais e os solistas Rosana Lamosa, Carolina Faria, Anibal Mancini e Licio Bruno, sob regência de Silvio Viegas.

Rui Moreira roteirizou as canções e compôs cenas em uma montagem que se baseia em contrastes. “Como resultado, teremos essa música erudita, clássica e europeia e, em cena, vamos identificar algumas relações de gesto que não são tão habituais, que advém desse outro território, que é a dança”, explica. Integram a equipe técnica de Messias, Pedro Pederneiras (Iluminação), Renato Augusto (Assistente de direção), Luana Jardim (Figurino) e Jô Vasconcellos (Cenários).

Sobre o oratório Messias – A obra estreou em Dublin (Irlanda) em 1742. Poucas peças musicais conseguiram tão rapidamente conquistar a estima do público. É composto por dramatizações de passagens bíblicas, cantadas em inglês e musicadas com a mesma verve que caracterizava as óperas de Haendel, mas postas em linguagem bem mais direta e incorporando as majestosas passagens corais, que haviam dado grandeza e dignidade às odes e obras sacras do compositor.

 Cia de Dança Palácio das Artes – Corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, é reconhecida como uma das mais importantes companhias do Brasil e é uma das referências na história da dança em Minas Gerais. O Grupo desenvolve repertório próprio de dança contemporânea e se integra aos outros corpos artísticos da Fundação – Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico de Minas Gerais – em produções operísticas e espetáculos cênico-musicais realizados pela Instituição ou em parceria com artistas brasileiros. A Companhia tem a pesquisa, a investigação, a diversidade de intérpretes, a cocriação dos bailarinos e a transdisciplinaridade como pilares de sua produção artística. Seus espetáculos estimulam o pensamento crítico e reflexivo em torno das questões contemporâneas, caracterizando-se pelo diálogo entre a tradição e a inovação.

Rui Moreira – Bailarino, coreógrafo/intérprete criador e investigador de culturas, é original de São Paulo e está radicado em Belo Horizonte. Sua carreira é fortemente marcada pela participação no Grupo Corpo (MG), companhia que integrou durante 14 anos. A formação artística de Rui Moreira mescla a formação em danças acadêmicas (dança clássica e moderna) com o interesse por diversas manifestações populares de diversas culturas. Criou a Cia.  SeráQuê? e a Rui Moreira Cia de Danças e desenvolve criações para outros elencos. Assinou coreografias para: Cia SeráQuê?, Cisne Negro Cia. de Dança, Balé Teatro Guaíra, Cia. de Dança do Amazonas, Cie. Azanie (França), São Paulo Cia. de Dança, e também para cinema, televisão e coletivos multi-artísticos.

Foto: Netun Lima 

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