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Poesia experimental do século XX é tema de Exposição no palácio das Artes

Escrituras em Liberdade apresenta obras de trinta poetas experimentais da Espanha e Hispano América, num recorte que vai de 1905 até os dias de hoje Influenciados pelos movimentos vanguardistas do início do século XX, diversos artistas hispano-americanos se tornaram expoentes de poesia experimental. Um recorte desses trabalhos pode ser conferido na exposição Escrituras em Liberdade, em cartaz nas Galerias Arlinda Corrêa Lima e Genesco Murta, no Palácio das Artes, entre 17 de abril e 2 de junho. Realizada pela Fundação Clóvis Salgado e pelo Instituto Cervantes / Embaixada da Espanha no Brasil, a mostra tem curadoria do diretor do Centro de Criação Experimental da Universidade de Castilla-La Mancha (Espanha), Jose Antonio Sarmiento. O título da exposição Escrituras em Liberdade presta uma homenagem ao artista Filippo Marinetti, responsável pela publicação do manifesto futurista em 20 de janeiro de 1909, no jornal parisiense Le Fígaro. No documento, Marinetti anunciava uma nova poesia capaz de captar a vida moderna em toda sua intensidade e dinamismo. Com referências ao dadaísmo, cubismo e outras vertentes da arte moderna, a mostra exibe trabalhos de renomados artistas latino-americanos e espanhóis, como Joan Brossa, Ramón Gómez de la Serna e José Miguel Ullán. “A exposição pretende aproximar o público, pela primeira vez, às poéticas experimentais que foram desenvolvidas na Espanha e Hispano América ao longo do século XX. É um relato histórico, construído a partir da experiência de cada um dos autores selecionados, que se centram, fundamentalmente, em dois períodos importantes: começo do século e anos sessenta. Foram épocas que revelaram as figuras representativas da poesia experimental que inclusive, são também da literatura e da arte no geral”, comenta José Antonio Sarmiento. Entre livros, revistas, catálogos, fotografias, poemas e serigrafias, o público fará um percurso que mostra como a chegada das ideias futuristas e dadaístas deu lugar a uma série de movimentos pós-modernos. Inaugurada em Madri, em 2009, a mostra já passou por São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Sofia na Bulgária, entre outras cidades. De acordo com Fabíola Moulin, Gerente de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado, a exposição provoca um olhar mais atento ao último século e suas influências na arte pós-moderna. “Todas as vanguardas levantaram questões que se desdobram na segunda metade do século XX, principalmente na América Latina, que sediou relevantes movimentos artísticos, como o concretismo e o neoconcretismo”. A exposição pode ser vista de segunda a sábado, das 9h30 às 21h, e nos domingos e feriados, das 16h às 21h, nas Galerias Arlinda Corrêa Lima e Genesco Murta, no Palácio das Artes. Da capital mineira, a exposição segue para Madrid (Espanha). A mostra conta com um programa educativo permanente para atendimento ao público espontâneo e grupos agendados. No dia 23 de abril será realizada uma visita especial para professores às 10h e 19h. Mais informações e agendamento para o programa educativo- 32367471- [email protected] José Antônio Sarmiento José Antônio Sarmiento nasceu em 1952, em Las Palmas, Espanha. Foi professor da Faculdade de Belas Artes Cuenca, diretor do Centro de Criação Experimental da Unversidade de Castilla La Manha e editor das revistas Sem Títuloi, RAS e Olobo. Há 22 anos, atua como curador de importantes exposições na Espanha. Desde 1986, publica livros relacionados às artes, como As palavras em Liberdade, A outra escritura e Caniballe, lançado neste ano. Seu trabalho artístico está centrado nas ações, nos livros objeto, na poesia experimental e na arte sonora. Realizou várias exposições individuais e participou em numerosas exposições coletivas nacionais e internacionais de arte experimental. Site: http://coloque aqui

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