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20ª Feira de Artesanato do Vale do Jequitinhonha leva intensa programação cultural à UFMG

Atrações incluem música, performances, lançamento de livro e documentário

Além de conhecer e adquirir produtos de artesanato típicos da região, o público que visitar a 20ª Feira de Artesanato do Vale do Jequitinhonha, entre os dias 6 e 10 de maio, no campus Pampulha da UFMG, poderá apreciar diversas apresentações culturais gratuitas. A realização é da Diretoria de Ação Cultural da UFMG (DAC) em parceria com a Pró-Reitoria de Extensão (Proex) e com o Polo Jequitinhonha.

Na abertura do evento, dia 6 de maio, às 11h, será realizado o lançamento do livro Sabença, que reúne diferentes narrativas sobre a nova geração de artesãos no Vale do Jequitinhonha. A obra, organizada por Maria Aparecida Moura, Maria das Dores Pimentel Nogueira e Terezinha Maria Furiati, do Programa Saberes Plurais, apresenta uma potente transversalidade entre saberes tradicionais e acadêmicos, propiciada pela extensão universitária. Na sequência, às 12h30, Rubinho do Vale trará suas canções para a Praça de Serviços da UFMG, no show Rubinho do Vale: um cantador do Jequitinhonha. O artista, que já se apresentou em edições anteriores do evento, carrega o Vale em seu nome e em suas músicas.

Na terça-feira, 7 de maio, às 12h30, é a vez do cortejo Nossas vidas em cantos dançados, com os Erês Mensageiras dos Ventos. Os erês-ibejis são entidades infantis encontradas nos sistemas filosóficos e religiosos de matrizes africanas no Brasil. Crentes de que a palavra sopra alegria, o coletivo foi formado em 2018 e é composto por artistas de teatro, dança, circo e música. O espetáculo apresentado durante a 20ª Feira de Artesanato do Vale do Jequitinhonha trará performances inspiradas nos cortejos circenses tradicionais, atravessadas por expressões culturais negras de Cuba, dos cocos nordestinos e das cirandas.

A manhã da quarta-feira, 8 de maio, começa com a Audiência Pública Artesanato Mineiro: perspectiva, às 9h30, no auditório da Reitoria. Em seguida, às 12h30, haverá apresentação da Orquestra de Choro da UFMG, na Praça de Serviços. No mesmo local, na quinta-feira, 9 de maio, às 9h, será a vez da roda de conversa Salvaguarda do artesanato em barro do Vale do Jequitinhonha (IEPHA/MG). A partir das 17h30 acontecem a performance Pequenas histórias de mim mesmo, do Teatro Universitário da UFMG e o lançamento do documentário Yékity - A vida fio a fio. Nele, Marcos Diniz propõe um poema visual contado pelos habitantes do Vale do Jequitinhonha, tendo o rio como grande articulador das narrativas.

Já na sexta-feira, 10 de maio, é a vez do cantor e compositor Carlos Farias subir ao palco para o show Canções e Histórias do Brasil Profundo. Será a segunda vez que Farias se apresenta na Feira. “As canções que eu vou compartilhar com o público traduzem a mistura étnica que originou a música brasileira de raiz, influenciada pelas culturas indígena e africana e pelo folclore brasileiro” diz. Riozinho, gravado com o Coral das Lavadeiras, é o disco mais recente de Carlos, que promete emocionar o público no penúltimo dia da Feira.

Foto: Site oficial do artista

 

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