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Patrimônio Cultural volta para a Fundação Municipal de Cultura

Desde março de 2001 vinculado à Secretaria Municipal de Regulação Urbana, o Patrimônio Cultural de Belo Horizonte volta para a Fundação Municipal de Cultura (FMC), agora como Diretoria de Patrimônio Cultural. A antiga gerência terá agora mais condições de oferecer à cidade uma unidade maior no tratamento das questões de memória e patrimônio, realçadas as interfaces com outras áreas da própria Prefeitura e outros setores da sociedade e do poder público estadual e municipal. Para a presidente da Fundação Municipal de Cultura, Maria Antonieta Cunha, que é também presidente do Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município (CDPCM), “a diretoria foi criada com uma estrutura ampla, com maiores atribuições, entre as quais se destaca um cuidado especial com o patrimônio imaterial”. Além disso, “terá condições de articular e coordenar a política pública municipal para a área e desenvolver ações de pesquisa, promoção e preservação do patrimônio”, comenta. Três departamentos integram a nova Diretoria: Identificação e Registro, responsável por identificar, pesquisar, documentar e disponibilizar informações sobre os bens culturais do Município; Gestão e Monitoramento, designado para proteger os bens culturais de BH, a partir das deliberações do CDPCM, além de monitorar as ações de conservação e restauração dos bens culturais imóveis; e Departamento de Promoção, que busca desenvolver e acompanhar projetos de promoção, divulgação, valorização do patrimônio cultural da cidade, projetos de educação para o patrimônio, além de promover a integração das ações de memória e patrimônio cultural desenvolvidas no âmbito da FMC. A diretora de patrimônio cultural, Michele Arroyo, acredita que a criação da diretoria na FMC é um ganho para a política de patrimônio cultural do município e para a própria FMC. Segundo ela, “do ponto de vista da Diretoria, ela vai trazer para a Fundação a experiência desses 7 anos na área urbana e a consolidação de práticas, rotinas e interfaces com outras políticas setoriais, como meio ambiente, BHTRANS, planejamento e regulação urbana, enquanto que a Fundação propicia à política de Patrimônio projetos e interfaces na área cultural. Ou seja, essa volta do Patrimônio à Cultura, agora em outro momento para ambos, será muito importante para a consolidação da política cultural do município, considerando a multiplicidade de interfaces que são fundamentais para a proteção e promoção do Patrimônio Cultural”. Maria Antonieta Cunha endossa a opinião da diretora de patrimônio cultural, afirmando ainda que a ação educativa em torno da valorização do patrimônio, desenvolvida em muitos equipamentos da Fundação, terá, com a nova diretoria, uma grande amplificação, garantindo-se conhecimento, fruição e preservação dos bens da cidade. E complementa: “a mudança beneficia a cidade e o cidadão, como deve ocorrer na política pública”.

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