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Grupo Sarandeiros faz homenagem às culturas de origem indígenas e africanas no Brasil em apresentação no Conservatório UFMG

A distribuição de senhas para o evento, gratuito e aberto ao público, terá início a partir das 19h. Como medida de prevenção da covid-19, o uso de máscara é obrigatório

Nesta sexta-feira, 6 de maio, às 20h, o Projeto Perspectiva do Conservatório UFMG (Av. Afonso Pena, 1534 – Centro BH) recebe um dos maiores e melhores grupos de danças brasileiras no país, o Grupo Sarandeiros, da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) da UFMG. A distribuição de senhas para o evento, gratuito e aberto ao público, terá início a partir das 19h. Como medida de prevenção da covid-19, o uso de máscara é obrigatório.

Na apresentação, serão abordadas algumas danças nas quais o processo de criação artística foi baseado nas manifestações de origem indígenas e africanas no Brasil. Cada dança permite compreender as diferentes formas dos trabalhos coreográficos executados pelo grupo, sempre em constante diálogo com novos processos metodológicos de criação, elaborados a partir das experiências práticas e da profunda pesquisa de movimentos.

Com 30 dançarinos em cena e quatro músicos, que executam ao vivo as músicas do espetáculo, o Sarandeiros presta homenagens às culturas das populações indígenas no Brasil e afro-brasileira. A apresentação conta com a direção geral de Gustavo Côrtes, direção artística de Petrônio Alves, direção musical de Tatá Sympa, coordenação de ensaios de Gerson Júnior e Luiza Rallo, com a preparação física de Diego Marcossi e Mariana Morais.

Grupo Sarandeiros UFMG

O Sarandeiros, anteriormente denominado Grupo de Dança Experimental da Escola de Educação Física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), nasceu em 1980, coordenado pelas professoras Vera Soares e Marilene Lima, para alunos do curso de Educação Física. Em 1987, passou a se chamar Grupo Sarandeio e possuía uma produção artística composta de danças internacionais, com apresentações no âmbito da Universidade. Com a aposentadoria das duas coordenadoras, em 1995, o grupo retomou os trabalhos em 1997, com a chegada do professor Gustavo Côrtes.

Desde então, com novas ideias e propostas, o grupo teve seu acesso ampliado e abriu suas atividades para pessoas de fora da Universidade, transformando-se em um grande projeto de extensão universitária. O trabalho assumiu diferentes perspectivas, mantendo seu viés acadêmico e extensionista e ampliando sua atuação na cena artística e cultural municipal, estadual, nacional e internacional. As mudanças foram decorrentes de um fazer artístico em constante devir, que privilegia a cultura popular por meio das danças do Brasil, reconhecendo o valor dos saberes tradicionais e dos modos de expressão de seus povos.

As obras do grupo sempre se ancoraram em uma prática de pesquisa cuidadosa e rigorosa, o que possibilitou provocar, tanto na academia quanto no público, reflexões importantes sobre a diversa e controversa cultura popular brasileira. Com uma produção cultural intensa, 16 turnês internacionais e uma participação ativa no Brasil e no exterior, o Sarandeiros se consolidou com um trabalho exemplar de pesquisa e divulgação das manifestações populares nacionais.

Sarandeiros nas redes sociais:

Site: http://projetos.eeffto.ufmg.br/sarandeiros
Instagram e Facebook: @sarandeiros

Serviço: Projeto Perspectiva: apresentação de dança folclórica com Grupo Sarandeiros
Data: 6 de maio – sexta-feira
Horário: 20h
Local: Conservatório UFMG – Av. Afonso Pena, 1534 – Centro BH/MG
Entrada franca (distribuição de senhas a partir das 19h)
Mais informações: 3409-8300

Nos dias 5 e 6 de maio, a Mostra de fotos, objetos e vídeos que conta parte da história do Conservatório UFMG também estará aberta para visitação, a partir das 19h, no Centro de Memória do Conservatório UFMG.

Foto: Jacyra Lage

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