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Show “Um mergulho no nada” traz repertório do segundo álbum do cantor Ayrton Montarroyos, descoberto no programa “The Voice Brasil”(2015), com interpretações em voz e violão de clássicos da música popular brasileira. Ingressos à venda nas bilheterias do teatro e no site eventim.com.br.

Considerado um dos destaques da nova geração da MPB e aclamado por público e crítica, Montarroyos iniciou a carreira cantando clássicos de Cauby Peixoto, Dalva de Oliveira e Angela Maria. Após ser um dos finalistas da edição 2015 do The Voice Brasil, gravou seu primeiro disco – “Ayrton Montarroyos” (2017), sempre mesclando canções clássicas com outras inéditas. Seu segundo álbum, lançado em 2018, foi gravado ao vivo no Teatro Itália, em São Paulo, no formato voz e violão.

No programa “The Voice Brasil”, aos 20 anos, Ayrton Montarroyos surpreendeu o público e a mídia, com a sua sofisticada escolha de repertório, onde se destacavam os clássicos da canção brasileira. Quando tinha 16 anos, participou do disco em homenagem a Herivelto Martins, que foi indicado ao Grammy Latino.

O repertório do show:

Em BH, Ayrton Montarroyos apresentará o repertório de seu segundo e elogiado disco “Um mergulho no nada”, em que passeia pela canção popular brasileira de todas as épocas - de Dorival Caymmi a Lirinha, passando por Chico Buarque e Tom Jobim, e nomes da nova geração. No palco, o cantor divide a cena com o violonista Edmilson Capelupi. Algumas canções presentes no roteiro do show: “Cálice” (Gilberto Gil e Chico Buarque), “De pé na estrada” (Ylana Queiroga), “Jabitacá” (Lirinha, Junio Barreto e Bactéria), “Açaí” (Djavan), “Brigas nunca mais” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), “Doce de coco” (Jacob do Bandolim e Hermínio Bello de Carvalho), “Mar e lua” (Chico Buarque), “Sodade Matadeira” (Dorival Caymmi) e “Dona divergência” (Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins).

Sobre o novo trabalho de Ayrton Montarroyos, escreveu o jornalista Lucas Nobile, autor da biografia do violonista e compositor Raphael Rabello.

“Cheio de lucidez e de personalidade, surge Ayrton Montarroyos com seu novo álbum (“Um mergulho no nada”). Em dueto com o experiente Edmilson Capelupi (violão 7 cordas), Ayrton gravou este disco em uma única apresentação no Teatro Itália. Não pude assistir ao show, mas ao ouvir essas dez faixas a sensação é a de estar lá, na plateia, colado ao palco. Quando o álbum chegou às minhas mãos, tive a mesma reação de Chico Buarque quando recebeu a fita para escrever o texto da contracapa do LP Todo o Sentimento, de Elizeth Cardoso e Raphael Rabello. Tal qual Chico diante do trabalho de Elizeth e Raphael, ouvi o disco de Ayrton e Capelupi “quatro vezes de enfiada”. Nos dias seguintes, por um magnetismo inescapável, tornei e retornei ao álbum por muitas vezes.

O porquê de evocar Elizeth e Raphael aqui? Simples. Desde aquele duo, registrado no início da década de 1990 - e, justiça seja feita, também das parcerias entre Rabello e Ney Matogrosso, no mesmo período, de Jorge Mautner e Nelson Jacobina e do encontro entre Mônica Salmaso e Paulo Bellinati -, não se ouvia um disco no formato voz e violão tão marcante como este.

Foto: Divulgação