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Centenário do nascimento do poeta Edison Moreira será celebrado na Academia Mineira de Letras, no dia 31 de maio

Os cem anos do nascimento do poeta mineiro Edison Moreira serão comemorados na Academia Mineira de Letras, no dia 31 de maio, às 17h, com a palestra “Relembrando Edison Moreira”, do economista Renato Sampaio. Ele abordará episódios da vida do homenageado, fará uma breve análise de sua obra poética e relembrará o irmão do escritor, Vivaldi Moreira, presidente perpétuo da AML. O encontro também contará com as presenças de Pedro Rogério e José Maria, sobrinhos do poeta.

O evento acontece no âmbito da Universidade Livre – Plano Anual de Manutenção AML, realizado mediante a Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH, por meio do incentivo fiscal de mais de 5 mil médicos cooperados e colaboradores.

Edison Moreira nasceu na Fazenda do Tanque, em São Francisco do Glória, então distrito de Carangola, em 27 de janeiro de 1919. Formado em Filosofia, fundou, ao lado do irmão, Pedro Paulo, a Editora e Livraria Itatiaia, que marcou época na vida cultural de Minas Gerais. Atuante também no jornalismo, ele manteve, por muitos anos, uma coluna literária no jornal O Estado de Minas. Sua estreia na poesia se deu com a publicação de “Cais da Eternidade”, em 1951, livro vencedor do Prêmio Othon Lynch Bezerra de Melo. Em 1962, reuniu os poemas publicados em “Cais da Eternidade”, “O jogral e a rosa” e “Poemas Existenciais” no volume “Tempo de Poesia”. Edison Moreira faleceu em 1989, aos 70 anos.

Sobre o palestrante:

Renato Sampaio é natural de Itabira, mas vive em Belo Horizonte. Economista, formado pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais, atuou, a partir da década de 1970, em diversas instituições financeiras. Foi chefe da Consultoria Técnica do Banco de Crédito Real de Minas Gerais, diretor-adjunto da Credireal Financeira, diretor-técnico e vice-presidente da Credireal Leasing.

No início dos anos 1990, atuou como Secretário da Fazenda do município de Itabira, tendo participado, como economista, na elaboração da legislação que garantiu aos municípios mineradores de Minas Gerais participação nos recursos do ICMS, então bloqueados por pelos mecanismos instituídos pela Constituição de 1988. De volta a Belo Horizonte, fundou e dirigiu, a partir de 1997, a Galeria de Arte Inimá, com intensa participação no mercado de arte.

É autor do livro “Financeiras, a experiência brasileira”, no qual aparecem, pela primeira vez no país, em linguagem matemática, os mecanismos operacionais ligados às chamadas Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento. Ainda no campo literário, além de um song book intitulado “O violão brasileiro de Mozart Bicalho”, publicou os seguintes livros de contos, poemas e biografias: “A última missa em Latim”, “Contos de bom humor”, “A fotografia na parede”, “Lições de Pedramor”, “O Concerto de Aranjuez”, “Chanina: arte e trajetória” e “Inimá: uma biografia”.

Foto: Divulgação

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