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Jussara Silveira e Luiz Brasil

Jussara Silveira e Luiz Brasil passeiam pela “Nobreza” da MPB no Museu Histórico Abílio Barreto A cantora Jussara Silveira e o violonista Luiz Brasil são a próxima atração do projeto Dois Tempos, na próxima terça-feira, 5 de junho, às 19 e 21 horas no Auditório Itaú do MHAB. A dupla apresenta seu mais recente trabalho, intitulado “Nobreza”, lançado pela Maianga Discos, com repertório que traz nomes dos quatro cantos do país. Da Bahia, de Caetano, Moraes Moreira, Carlinhos Brown e Dodô e Osmar, ao Rio de Janeiro, com músicas eternizadas por Nara Leão e o paulista mais carioca do Brasil, Chico Buarque, passando pelo Rio Grande do Sul, de Lupicínio Rodrigues, Alagoas, de Djavan, autor da música que dá nome ao Cd, e São Paulo, de Paulo Vanzolini, Zé Miguel Wisnik, Luiz Tatit, entre outros. A promoção é da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, do MHAB, que fica na Av. Prudente de Moraes, 202, Cidade Jardim, e da Veredas Produções. Os ingressos gratuitos serão distribuídos a partir das 18 horas na bilheteria do Auditório Itaú. Amigos e parceiros de longa data, Jussara Silveira e Luiz Brasil lançaram o disco “Nobreza” em março de 2006. A escolha do repertório, no entanto, ficou inteiramente a cargo da cantora. “Muitas vezes acabo revelando ao público grandes canções que, por alguma razão, ficaram desconhecidas. É o caso de “Cara Limpa”, este belíssimo samba de Vanzolini, e também de “Rosa Maria”, um antigo samba do Salgueiro, que descobri numa gravação de Gilberto Alves dos anos 40. A música de Lupicínio (“Quem Há de Dizer”) é uma pérola e, embora o autor seja do extremo sul, ele usa expressões típicas do nordeste, como ‘rapaz’ e ‘repare bem’. É muito baiano isso!”, comenta Jussara. Destaque também para a canção “Um Sonho de Verão”, versão de Nara Leão para o clássico estadunidense “Moolight Serenade”, de Parish e Glenn Miller, que integrou a trilha sonora da novela “Alma Gêmea”, da Rede Globo. A canção foi o embrião da parceria e acabou incluída no álbum. O disco traz ainda colaborações vindas de Moscou, por intermédio do cosmopolitismo paulista: a música “O Sol Enganador”, tema russo adaptado por Vadim Nikitim, amigo russo-brasileiro, radicado em São Paulo. “Apaixonei-me por esta canção quando assisti ao filme russo de mesmo nome e encomendei uma versão ao Vadim”, diz a cantora. O ‘russo’ é, também, o autor da letra de “Efeito Samba”, em parceria com José Miguel Wisnik, gravada anteriormente por Jussara no Cd “São Paulo-Rio”. No show, os músicos realizam algumas releituras de canções que já faziam parte do repertório da cantora, que incluem composições de Luiz Melodia, Vinícius Cantuária e Dorival Caymmi. “Escolhemos músicas que nos permitem explorar de várias formas as nuances da voz de Jussara e do meu violão”, garante Luiz Brasil. Carreiras consolidadas Jussara Silveira, vencedora do Prêmio Copene de Cultura e Arte (hoje Prêmio Braskem), na Bahia, lançou seu primeiro disco solo em 1997 (selo Dubas Música/Universal), produzido por ela e Luiz Brasil. Participou de várias coletâneas, como o antológico Cd “Diplomacia - Tributo a Batatinha” (EMI) e “Cole Porter e George Gershwin – Canções, Versões”, de Carlos Rennó (Geléia Geral/warner). No ano seguinte à sua estréia fonográfica, gravou, também pela Dubas, o álbum “Canções de Caymmi”, inteiramente dedicado à obra do compositor baiano, com produção de Luiz Brasil. Seu terceiro disco, “Jussara”, foi produzido por Chico Neves e lançado pela Maianga Discos. O músico Arnaldo Antunes classificou Jussara Silveira como “dona de uma voz carregada de sentidos, que vão se desnudando aos poucos, nas dobras entre as sílabas e suas inflexões”. Em 2000, gravou duas faixas no álbum do guitarrista português António Chainho, “Lisboa – Rio”, e foi convidada pelo mestre lusitano e por Maria Bethânia para se apresentar com eles no Rio e em São Paulo. As participações especiais seguiram em sua carreira, com a gravação de sete faixas do elogiado Cd “São Paulo-Rio” (Maianga Discos), do compositor paulista Zé Miguel Wisnik, e, mais tarde, no disco “Pérolas aos Poucos” (Maianga Discos). Com Zé Miguel, a cantora tem se apresentado regularmente no Brasil e no exterior, na companhia de outros grandes artistas, como a cantora Ná Ozzetti e o violonista e letrista Arthur Nestrovski. Além deles, a cantora já teve outras grandes companhias no palco, como as conterrâneas Maria Bethânia e Nana Caymmi. Instrumentista e arranjador de grandes nomes da música brasileira, como Moraes Moreira, Gal Costa, Maria Bethânia, Caetano Veloso, com quem tocou por mais de 10 anos, Gilberto Gil, entre outros, Luiz Brasil traz na bagagem prêmios importantes como o Grammy Latino de 2002 e um Prêmio Multishow, na categoria Produtor Musical, pelo “Acústico MTV Cássia Eller”. No mundo da música, já trabalhou também com Fernanda Abreu, Nando Reis, Luciano Pavaroti, Riuychi Sakamoto, Elza Soares, Zé Miguel Wisnick, Jaques e Paula Morelenbaum. Com estes56 últimos, gravou quatro discos sobre a obra de Tom Jobim nos Estados Unidos, Japão e Brasil. Dessa safra, o álbum “A Day In New York” ganhou o ”Prêmio Tim”, de 2004, como melhor Cd de Música Brasileira. O violonista participou, ainda, da composição de trilhas sonoras de diversos filmes como “Tieta do Agreste”, “O Quatrilho” e “Central do Brasil”. Seu primeiro disco solo, “Brasilêru”, foi lançado em 2005. Mais informações: Veredas Produções – (31) 3222-5271

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