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Com o nome artístico de Scharlé, em homenagem a seu bisavô engenheiro Albert Scharlé, figura ilustre pertencente à história da siderurgia internacional. Albert Scharlé foi funcionário da Arbed, no seu país de origem, Luxemburgo. Em 1929, foi convidado para implantar as Usinas Siderúrgicas no Brasil na região de Sabará e de João Monlevade. O sítio pertencente a ele em Belo Horizonte se transformaria no Bairro Luxemburgo. Em Sabará, onde residia, Albert Scharlé dá nome ao mais belo clube da região.

Imprimindo ênfase e sequência a diplomáticas atividades de arte, a Embaixada de Luxemburgo no Brasil, tendo à frente o embaixador Carlo Krieger, e sendo Consul Geral Jan Eichbaum, abrirá, em sua sede, a exposição BLOCOS, de Joanna Scharlé de Vasconcelos. A artista plástica, de dupla nacionalidade, “imprime nas suas policromáticas pinturas, esculturas e desenhos, a forte expressão das variadas raças do planeta multifacetado. Assim, estende a herança luxemburguesa a seus trabalhos, mesclando-a ao Brasil multirracial onde nasceu. São criações que remetem ao ancestral e ao porvir por meio de contemporâneo olhar abrangente das possíveis formas de construir, desconstruir e refazer-se por meio da Arte, a partir da pesquisa e incansáveis estudos em localidades europeias, americanas e brasileiras”, escreve Rogério Zola Santiago, Mestre em Crítica pela Indiana University, USA.

Para mais informações, a renomada Joanna Scharlé, que acaba de retornar da França, onde expôs, pode ser contatada pelo número (031) 999229270, em Belo Horizonte.

Foto: Divulgação